Despindo corpos quebrados : o esvaziamento de pejorativas em prol do preenchimento de uma identidade viada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Leonardo Steffanello
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/189514
Resumo: O Corpo Quebrado ou Tudo aquilo que não se deve mencionar provou-se muito mais que somente a peça-chave indispensável para a minha graduação: surge em 2017 a princípio como uma ideia; em 2018, no entanto, a concepção e o meio externo o transformam em grito de guerra, em necessidade, em agitado clamor por liberdade individual. É sobre saber que o mundo espera do viado um comedimento que, honestamente, é incabível. Somos seres que, apesar de alvos de inúmeras tentativas de extermínio, seguimos dançando, cantando, berrando e tangendo o que (e quem) nos move. A (minha) homossexualidade como mote da criação me fez entender, com clareza significativa, o ponto em comum entre o artista e o viado em mim mesmo: a resistência.
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