Estéticas e representações de híbridos na arte e no ensino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosa, Yasmin Pol da
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/187895
Resumo: O presente trabalho aborda as representações do híbrido na arte, enfatizando as significações a ele atribuídas e as relacionando com as obras de Hieronymus Bosch, Walmor Corrêa e Patrícia Piccinini. Além disso, a pesquisa evidencia como o tema pode ser desenvolvido em sala de aula. Para a compreensão das relações e conotações dadas ao híbrido, é necessário entender separadamente cada elemento; por este motivo, o trabalho é dividido em três partes: o conceito de híbrido e suas implicações, apresentação e análise das obras de Hieronymus Bosch, Walmor Corrêa e Patrícia Piccinini, e maneiras de abordar o tema em sala de aula através do relato de experiência do estágio curricular do curso de Licenciatura em Artes Visuais. A revisão bibliográfica sobre o ensino da Arte apoia-se em textos de Ana Mae Barbosa, Fernando Hernandez e Mirian Celeste Martins, enquanto que os textos de Peter Burke, Umberto Eco e Remo Bodei são os referenciais para as questões ligadas à estética do híbrido e suas possíveis relações com a beleza e a feiura. Corriqueiramente associado à feiura – tanto moral quanto física –, o híbrido traz conotações negativas desde a Antiguidade, e é intrigante analisar como estas associações perduram até hoje, inclusive em sala de aula. Ademais, ao trabalhar com híbridos na escola, o surgimento de formas inusitadas se torna comum, a “beleza” do resultado final é menos importante e a ênfase acaba por ser dada ao desafio do fazer e à ampliação do conceito de beleza. Neste âmbito, o tema se mostrou muito eficaz, pois, por se tratar de algo que foge do real, proporcionou um desprendimento nos alunos, fazendo com que a busca pela representação realista não fosse mais um empecilho nas produções práticas, assim como o “não saber desenhar” fosse superado através da construção dos trabalhos utilizando outras opções técnicas, como a colagem.
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