Django Livre: a dissonância temporal na construção do personagem-título

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Arethusa Silvestri
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/111783
Resumo: Esta monografia visa analisar como a dissonância temporal – termo que remete à trilha sonora composta por canções não correspondentes à época retratada na narrativa – contribui na construção do personagem-título do filme Django Livre (2012), do diretor americano Quentin Tarantino, e que funções e efeitos ela tem na obra. A pesquisa abordou a trajetória do negro nos Estados Unidos, bem como os diferentes gêneros musicais nascidos nas comunidades negras daquele país, como o Soul e o Rap, pensados a partir da análise dos autores Sílvio Anaz e Tricia Rose, respectivamente. Também foi estudada a trilha sonora, no âmbito de seu histórico na indústria do cinema, suas funções e efeitos, bem como a dissonância temporal na trilha cinematográfica e a forma com que Quentin Tarantino utiliza a música na sua obra. Foram utilizados conceitos e princípios do uso de música em cinema a partir das discussões propostas por Roy Prendergast, Pauline Reay e Ronel Alberti da Rosa. O objeto de análise compreende três sequências musicais da narrativa, que foram estudadas levando em consideração os seus gêneros musicais em seus contextos históricos, além do conteúdo lírico das canções. A análise propriamente dita foi realizada levando em consideração não somente o conteúdo estudado previamente, mas também as observações do autor sobre cada sequência e sua relação com a trajetória do personagem-título.
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