Do Rap à RAPS : por uma (trans)formação em saúde mental ampliada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/230847 |
Resumo: | O presente trabalho de conclusão de residência (TCR) propõe uma reflexão sobre a utilização de Rap como ferramenta terapêutica na atenção psicossocial infanto-juvenil. Para tanto, partimos de uma conceitualização do Rap que possa funcionar nesse sentido, levando em conta várias de suas características, principalmente aquelas relativas ao enfrentamento do racismo, desigualdade e opressões sociais, que entendemos como fonte de sofrimento psíquico. De modo a estabelecer uma relação epistemológica séria com o Rap, como forma de construção de conhecimento e historicização, buscamos no pensamento decolonial a sustentação teórica. Nossas reflexões são postas em teste a partir de uma experiência realizada durante o ano de 2019 em um Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil da região metropolitana de Porto Alegre (RS). Ao final concluímos que mais do que uma ferramenta capaz de produzir saúde e cuidado em saúde mental através de grupos e oficinas, o Rap deve ser compreendido como uma importante fonte transversal de referências para a construção de vínculos. Mas fundamentalmente, o Rap pode compor, junto às bibliografias comumente utilizadas no campo da saúde mental, planos conceituais capazes de potencializar o cuidado de adolescentes, principalmente negros e periféricos, ampliando, assim, o alcance das ações e combatendo o racismo institucional no Sistema Único de Saúde. |
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