Força muscular periférica associa-se com a função pulmonar e a capacidade de exercício em pacientes com fibrose cística

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borba, Gabrielle Costa
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/200793
Resumo: Introdução: A fibrose cística (FC) é a doença hereditária mais comum na população caucasiana. O caráter multissistêmico da doença repercute em importantes comprometimentos clínicos aos pacientes, que frequentemente apresentam progressiva limitação ao exercício físico e redução das atividades de vida diária (AVD´S). Dentre as principais causas dessa limitação, encontram-se a perda da massa muscular esquelética periférica e a progressiva diminuição da força muscular. Objetivo: O presente estudo teve o propósito de verificar a associação da força muscular periférica com a função pulmonar e com a capacidade física de adolescentes e adultos com FC. Métodos: Estudo transversal e prospectivo, com pacientes atendidos pelo Programa para Adultos com FC do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com idade maior ou igual a 16 anos, com estabilidade clínica. As avaliações do estudo incluíam: teste de força muscular (1RM), teste de caminhada de seis minutos (TC6M) e espirometria. Resultados: Foram incluídos no estudo 41 pacientes, sendo 27 dos pacientes do sexo feminino. A média de idade foi de 24,6 ± 7,6 anos, a média do Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1) foi de 57,9 ± 25,1 % do previsto, todos os pacientes tinham etnia caucasiana e 31,7% referiram praticar atividade física regularmente. O grau de força muscular em membros superiores demonstrou associação moderada com a frequência cardíaca em repouso, com o VEF1 em litros e com a Capacidade Vital Forçada (CVF) em litros. O grau de força muscular em membros inferiores correlacionou-se moderadamente com a distância percorrida no TC6M, com a saturação periférica de oxigênio (SpO2) em repouso, com a SpO2 no final do TC6M, com o delta SpO2, com o Borg no final do TC6M, com o VEF1 em litros e em porcentagem do previsto, com a CVF em litros e em porcentagem do previsto e com o Índice de Massa Muscular (IMC). Conclusão: O estudo mostrou que a força muscular periférica dos pacientes apresentou associação com as variáveis de função pulmonar. Além disso, o grau de força muscular em membros inferiores também apresentou associação com a capacidade funcional de pacientes adolescentes e adultos com FC. A avaliação da força muscular periférica pode ser utilizada como uma forma de estimar uma melhor ou pior capacidade física e funcional em pacientes adolescentes e adultos com FC.
id UFRGS-2_cbf9aa9a43d3c686a38cd702ab03cfa7
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/200793
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Borba, Gabrielle CostaRovedder, Paula Maria Eidt2019-10-18T03:53:07Z2015http://hdl.handle.net/10183/200793001067854Introdução: A fibrose cística (FC) é a doença hereditária mais comum na população caucasiana. O caráter multissistêmico da doença repercute em importantes comprometimentos clínicos aos pacientes, que frequentemente apresentam progressiva limitação ao exercício físico e redução das atividades de vida diária (AVD´S). Dentre as principais causas dessa limitação, encontram-se a perda da massa muscular esquelética periférica e a progressiva diminuição da força muscular. Objetivo: O presente estudo teve o propósito de verificar a associação da força muscular periférica com a função pulmonar e com a capacidade física de adolescentes e adultos com FC. Métodos: Estudo transversal e prospectivo, com pacientes atendidos pelo Programa para Adultos com FC do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com idade maior ou igual a 16 anos, com estabilidade clínica. As avaliações do estudo incluíam: teste de força muscular (1RM), teste de caminhada de seis minutos (TC6M) e espirometria. Resultados: Foram incluídos no estudo 41 pacientes, sendo 27 dos pacientes do sexo feminino. A média de idade foi de 24,6 ± 7,6 anos, a média do Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1) foi de 57,9 ± 25,1 % do previsto, todos os pacientes tinham etnia caucasiana e 31,7% referiram praticar atividade física regularmente. O grau de força muscular em membros superiores demonstrou associação moderada com a frequência cardíaca em repouso, com o VEF1 em litros e com a Capacidade Vital Forçada (CVF) em litros. O grau de força muscular em membros inferiores correlacionou-se moderadamente com a distância percorrida no TC6M, com a saturação periférica de oxigênio (SpO2) em repouso, com a SpO2 no final do TC6M, com o delta SpO2, com o Borg no final do TC6M, com o VEF1 em litros e em porcentagem do previsto, com a CVF em litros e em porcentagem do previsto e com o Índice de Massa Muscular (IMC). Conclusão: O estudo mostrou que a força muscular periférica dos pacientes apresentou associação com as variáveis de função pulmonar. Além disso, o grau de força muscular em membros inferiores também apresentou associação com a capacidade funcional de pacientes adolescentes e adultos com FC. A avaliação da força muscular periférica pode ser utilizada como uma forma de estimar uma melhor ou pior capacidade física e funcional em pacientes adolescentes e adultos com FC.application/pdfporFibrose císticaForça muscularEspirometriaForça muscular periférica associa-se com a função pulmonar e a capacidade de exercício em pacientes com fibrose císticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPorto Alegre, BR-RS2015Fisioterapiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001067854.pdf.txt001067854.pdf.txtExtracted Texttext/plain53948http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/200793/2/001067854.pdf.txt81e1dadab9adb85bb9c7f2df44bba16eMD52ORIGINAL001067854.pdfTexto completoapplication/pdf456253http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/200793/1/001067854.pdfb071d21032350d2354aa6f4e5417bc49MD5110183/2007932019-10-19 03:55:54.67796oai:www.lume.ufrgs.br:10183/200793Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-10-19T06:55:54Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Força muscular periférica associa-se com a função pulmonar e a capacidade de exercício em pacientes com fibrose cística
title Força muscular periférica associa-se com a função pulmonar e a capacidade de exercício em pacientes com fibrose cística
spellingShingle Força muscular periférica associa-se com a função pulmonar e a capacidade de exercício em pacientes com fibrose cística
Borba, Gabrielle Costa
Fibrose cística
Força muscular
Espirometria
title_short Força muscular periférica associa-se com a função pulmonar e a capacidade de exercício em pacientes com fibrose cística
title_full Força muscular periférica associa-se com a função pulmonar e a capacidade de exercício em pacientes com fibrose cística
title_fullStr Força muscular periférica associa-se com a função pulmonar e a capacidade de exercício em pacientes com fibrose cística
title_full_unstemmed Força muscular periférica associa-se com a função pulmonar e a capacidade de exercício em pacientes com fibrose cística
title_sort Força muscular periférica associa-se com a função pulmonar e a capacidade de exercício em pacientes com fibrose cística
author Borba, Gabrielle Costa
author_facet Borba, Gabrielle Costa
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Borba, Gabrielle Costa
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Rovedder, Paula Maria Eidt
contributor_str_mv Rovedder, Paula Maria Eidt
dc.subject.por.fl_str_mv Fibrose cística
Força muscular
Espirometria
topic Fibrose cística
Força muscular
Espirometria
description Introdução: A fibrose cística (FC) é a doença hereditária mais comum na população caucasiana. O caráter multissistêmico da doença repercute em importantes comprometimentos clínicos aos pacientes, que frequentemente apresentam progressiva limitação ao exercício físico e redução das atividades de vida diária (AVD´S). Dentre as principais causas dessa limitação, encontram-se a perda da massa muscular esquelética periférica e a progressiva diminuição da força muscular. Objetivo: O presente estudo teve o propósito de verificar a associação da força muscular periférica com a função pulmonar e com a capacidade física de adolescentes e adultos com FC. Métodos: Estudo transversal e prospectivo, com pacientes atendidos pelo Programa para Adultos com FC do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com idade maior ou igual a 16 anos, com estabilidade clínica. As avaliações do estudo incluíam: teste de força muscular (1RM), teste de caminhada de seis minutos (TC6M) e espirometria. Resultados: Foram incluídos no estudo 41 pacientes, sendo 27 dos pacientes do sexo feminino. A média de idade foi de 24,6 ± 7,6 anos, a média do Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1) foi de 57,9 ± 25,1 % do previsto, todos os pacientes tinham etnia caucasiana e 31,7% referiram praticar atividade física regularmente. O grau de força muscular em membros superiores demonstrou associação moderada com a frequência cardíaca em repouso, com o VEF1 em litros e com a Capacidade Vital Forçada (CVF) em litros. O grau de força muscular em membros inferiores correlacionou-se moderadamente com a distância percorrida no TC6M, com a saturação periférica de oxigênio (SpO2) em repouso, com a SpO2 no final do TC6M, com o delta SpO2, com o Borg no final do TC6M, com o VEF1 em litros e em porcentagem do previsto, com a CVF em litros e em porcentagem do previsto e com o Índice de Massa Muscular (IMC). Conclusão: O estudo mostrou que a força muscular periférica dos pacientes apresentou associação com as variáveis de função pulmonar. Além disso, o grau de força muscular em membros inferiores também apresentou associação com a capacidade funcional de pacientes adolescentes e adultos com FC. A avaliação da força muscular periférica pode ser utilizada como uma forma de estimar uma melhor ou pior capacidade física e funcional em pacientes adolescentes e adultos com FC.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-10-18T03:53:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/200793
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001067854
url http://hdl.handle.net/10183/200793
identifier_str_mv 001067854
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/200793/2/001067854.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/200793/1/001067854.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 81e1dadab9adb85bb9c7f2df44bba16e
b071d21032350d2354aa6f4e5417bc49
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224585666887680