Força muscular periférica associa-se com a função pulmonar e a capacidade de exercício em pacientes com fibrose cística
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/200793 |
Resumo: | Introdução: A fibrose cística (FC) é a doença hereditária mais comum na população caucasiana. O caráter multissistêmico da doença repercute em importantes comprometimentos clínicos aos pacientes, que frequentemente apresentam progressiva limitação ao exercício físico e redução das atividades de vida diária (AVD´S). Dentre as principais causas dessa limitação, encontram-se a perda da massa muscular esquelética periférica e a progressiva diminuição da força muscular. Objetivo: O presente estudo teve o propósito de verificar a associação da força muscular periférica com a função pulmonar e com a capacidade física de adolescentes e adultos com FC. Métodos: Estudo transversal e prospectivo, com pacientes atendidos pelo Programa para Adultos com FC do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com idade maior ou igual a 16 anos, com estabilidade clínica. As avaliações do estudo incluíam: teste de força muscular (1RM), teste de caminhada de seis minutos (TC6M) e espirometria. Resultados: Foram incluídos no estudo 41 pacientes, sendo 27 dos pacientes do sexo feminino. A média de idade foi de 24,6 ± 7,6 anos, a média do Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1) foi de 57,9 ± 25,1 % do previsto, todos os pacientes tinham etnia caucasiana e 31,7% referiram praticar atividade física regularmente. O grau de força muscular em membros superiores demonstrou associação moderada com a frequência cardíaca em repouso, com o VEF1 em litros e com a Capacidade Vital Forçada (CVF) em litros. O grau de força muscular em membros inferiores correlacionou-se moderadamente com a distância percorrida no TC6M, com a saturação periférica de oxigênio (SpO2) em repouso, com a SpO2 no final do TC6M, com o delta SpO2, com o Borg no final do TC6M, com o VEF1 em litros e em porcentagem do previsto, com a CVF em litros e em porcentagem do previsto e com o Índice de Massa Muscular (IMC). Conclusão: O estudo mostrou que a força muscular periférica dos pacientes apresentou associação com as variáveis de função pulmonar. Além disso, o grau de força muscular em membros inferiores também apresentou associação com a capacidade funcional de pacientes adolescentes e adultos com FC. A avaliação da força muscular periférica pode ser utilizada como uma forma de estimar uma melhor ou pior capacidade física e funcional em pacientes adolescentes e adultos com FC. |
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