Inclusão e surdez na educação infantil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/71992 |
Resumo: | A inclusão na educação infantil é o assunto abordado neste trabalho. A surdez diz respeito ao fato de a pessoa não ouvir. Um dos maiores problemas neste caso é a comunicação, mas esta pode ser realizada de diversas outras maneiras, incluindo a língua de sinais. A partir do trabalho com uma turma de alunos de maternal, na qual um aluno é surdo, é fundamental pensar sobre a aprendizagem da turma como um todo. Com a observação da interação entre os alunos e a demonstração de aprendizagem por meio das atitudes e realização das tarefas propostas pretendeu-se verificar as vantagens e desvantagens da inclusão de um aluno surdo numa turma de ouvintes, na educação infantil. Analisar as atitudes e aprendizagens dos alunos ouvintes e do aluno surdo levando em consideração os estudos das pesquisadoras Ana Paula Santana e Isabel Parolin se constitui no foco principal deste trabalho, que pautou-se pela questão “Como a inclusão de um aluno surdo na educação infantil pode contribuir para a aprendizagem da turma como um todo?”. Para responder a esta questão foi necessário verificar como os alunos estavam aprendendo. A pesquisa aqui descrita foi realizada a partir de leituras e observações feitas em sala de aula e registros escritos e imagens das atitudes e aprendizagens dos alunos, focalizando principalmente na contribuição da interação entre os alunos para a aprendizagem da turma como um todo. A interação entre as pessoas possibilita o contato com o antes desconhecido, ou mesmo, a aceitação de outro ponto de vista antes não percebido. A educação escolar deve utilizar as diferenças para proporcionar aprendizagens. De acordo com Parolin (2010), promover a inclusão e a aprendizagem, não é simplesmente colocar o aluno numa turma regular de ensino, mas utilizar as diferenças para ensinar. Como a maioria dos surdos não fala, são considerados pelos leigos e por muitos professores ainda, como mudos. Escolher o melhor caminho a ser seguido não é fácil, pois mesmo com tantos estudos e informações acerca da surdez e diferentes formas de comunicação, ainda há divergências em relação à forma de comunicação mais eficiente e que atenda melhor as necessidades das pessoas surdas. Os ouvintes envolvidos com os surdos têm opiniões diferentes, e mesmo os surdos, nem todos compartilham a mesma opinião em relação à melhor forma de comunicação. Aprendizagem é o que a escola deve possibilitar aos alunos, tenham eles ou não necessidades educacionais especiais. É necessário que a escola faça os devidos ajustes para ensinar a todas as crianças. Cada ser humano é diferente. Ensinar para que todos aprendam deve ser a meta de todas as escolas. A inclusão deste aluno na educação infantil está sendo positiva, pois tanto os alunos ouvintes como o surdo estão aprendendo juntos. Foi possível perceber, ao longo do período de observação, que o aluno surdo em questão neste trabalho, mostrou-se muito perceptivo visualmente e atento aos acontecimentos à sua volta. Ainda assim, vemos que é necessário melhor aperfeiçoamento da escola para ensinar mais e melhor. |
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Schwanck, Tânea MengueAvila, Ivany Souza2013-05-28T01:45:09Z2010http://hdl.handle.net/10183/71992000880815A inclusão na educação infantil é o assunto abordado neste trabalho. A surdez diz respeito ao fato de a pessoa não ouvir. Um dos maiores problemas neste caso é a comunicação, mas esta pode ser realizada de diversas outras maneiras, incluindo a língua de sinais. A partir do trabalho com uma turma de alunos de maternal, na qual um aluno é surdo, é fundamental pensar sobre a aprendizagem da turma como um todo. Com a observação da interação entre os alunos e a demonstração de aprendizagem por meio das atitudes e realização das tarefas propostas pretendeu-se verificar as vantagens e desvantagens da inclusão de um aluno surdo numa turma de ouvintes, na educação infantil. Analisar as atitudes e aprendizagens dos alunos ouvintes e do aluno surdo levando em consideração os estudos das pesquisadoras Ana Paula Santana e Isabel Parolin se constitui no foco principal deste trabalho, que pautou-se pela questão “Como a inclusão de um aluno surdo na educação infantil pode contribuir para a aprendizagem da turma como um todo?”. Para responder a esta questão foi necessário verificar como os alunos estavam aprendendo. A pesquisa aqui descrita foi realizada a partir de leituras e observações feitas em sala de aula e registros escritos e imagens das atitudes e aprendizagens dos alunos, focalizando principalmente na contribuição da interação entre os alunos para a aprendizagem da turma como um todo. A interação entre as pessoas possibilita o contato com o antes desconhecido, ou mesmo, a aceitação de outro ponto de vista antes não percebido. A educação escolar deve utilizar as diferenças para proporcionar aprendizagens. De acordo com Parolin (2010), promover a inclusão e a aprendizagem, não é simplesmente colocar o aluno numa turma regular de ensino, mas utilizar as diferenças para ensinar. Como a maioria dos surdos não fala, são considerados pelos leigos e por muitos professores ainda, como mudos. Escolher o melhor caminho a ser seguido não é fácil, pois mesmo com tantos estudos e informações acerca da surdez e diferentes formas de comunicação, ainda há divergências em relação à forma de comunicação mais eficiente e que atenda melhor as necessidades das pessoas surdas. Os ouvintes envolvidos com os surdos têm opiniões diferentes, e mesmo os surdos, nem todos compartilham a mesma opinião em relação à melhor forma de comunicação. Aprendizagem é o que a escola deve possibilitar aos alunos, tenham eles ou não necessidades educacionais especiais. É necessário que a escola faça os devidos ajustes para ensinar a todas as crianças. Cada ser humano é diferente. Ensinar para que todos aprendam deve ser a meta de todas as escolas. A inclusão deste aluno na educação infantil está sendo positiva, pois tanto os alunos ouvintes como o surdo estão aprendendo juntos. Foi possível perceber, ao longo do período de observação, que o aluno surdo em questão neste trabalho, mostrou-se muito perceptivo visualmente e atento aos acontecimentos à sua volta. Ainda assim, vemos que é necessário melhor aperfeiçoamento da escola para ensinar mais e melhor.Inclusion in early childhood education is the subject of this work. The hearing relates to the fact that the person does not listen. One of the biggest problems here is communication, but this can be accomplished in several other ways, including sign language. From the work with a group of students from kindergarten, in which a student is deaf, it is imperative to think about learning the class as a whole. With the observation of the interaction between students and demonstration of learning through the attitudes and achievement of the tasks proposed revisions are intended to verify the advantages and disadvantages of including a deaf student in a class of listeners at the kindergarten. To assess attitudes and students' learning of deaf students and listeners taking into account the studies of researchers and Ana Isabel Santana Parolin constitutes the main focus of this work, which was guided by the question "How does adding a deaf student in kindergarten can contribute to learning in the class as a whole? ". To answer this question was necessary to determine how students were learning. The research described here was done from readings and observations in the classroom and written records and pictures of the attitudes and student learning, focusing primarily on the contribution of interaction among students for learning the class as a whole. The interaction between people enables contact with the previously unknown, or even to accept a different point of view not previously noticed. School education should be used to provide learning differences. According to Parolin (2010), promote inclusion and learning, not simply place the student in a regular classroom teaching, but used to teach the differences. Like most deaf people do not talk, are considered by many teachers and lay still as dumb. Choose the best way forward is not easy, because even with so many studies and information about deafness and different forms of communication, there are still differences over how to communicate more efficiently and better meet the needs of deaf people. The listeners involved with deaf people have different opinions, and even the deaf, not everyone shares the same opinion regarding the best form of communication. Learning is what schools should provide students, whether or not they have special educational needs. It is necessary that the school make adjustments to teach all children. Every human being is different. Teach for everyone to learn should be the goal of all schools. The inclusion of students in early childhood education is positive, because both the deaf and hearing students are learning together. It was possible to see over the observation period, the deaf student in question in this work, was very visually perceptive and attentive to the events around them. Still, we see that it is necessary to better improve the school to teach more and better.application/pdfporInclusão escolarSurdezEducação infantilInclusionDeafnessInteractionLearningInclusão e surdez na educação infantilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de EducaçãoPorto Alegre, BR-RS2010Pedagogia: Ensino a Distância: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000880815.pdf000880815.pdfTexto completoapplication/pdf552495http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71992/1/000880815.pdfcf45ff64506a112813ffd3615fc0fe19MD51TEXT000880815.pdf.txt000880815.pdf.txtExtracted Texttext/plain63746http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71992/2/000880815.pdf.txt005346e6ed0aeab1160bde363813e488MD52THUMBNAIL000880815.pdf.jpg000880815.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1040http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71992/3/000880815.pdf.jpgcc0e8b4d20a7fcaa486140f6f7d02330MD5310183/719922018-10-09 09:11:43.254oai:www.lume.ufrgs.br:10183/71992Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-09T12:11:43Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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