Caracterização de argamassas estabilizadas para revestimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Leonardo Tatsch
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/188638
Resumo: A argamassa estabilizada trata-se de uma tecnologia relativamente nova na construção civil, pois os aditivos presentes em sua composição permitem que a mesma se mantenha trabalhável por períodos de até 72 horas, sendo dosada em central e transportada em caminhões betoneiras, chegando preparada no canteiro de obras e prontas pra uso. Por ser recente no mercado da construção, a argamassa estabilizada não possui a mesma quantidade de estudos e pesquisas publicadas que os sistemas convencionais de argamassas (industrializadas ou realizadas em betoneira). A norma brasileira estabelece métodos para a determinação e avaliação das propriedades de argamassas para assentamento e revestimento em geral, mas a argamassa estabilizada, por possuir componentes diferentes de outros tipos de argamassa, possui características distintas, como tempo de cura maior, que devem ser levadas em consideração nos métodos de análise. Neste contexto, este trabalho visa à caracterização e análise de propriedades no estado fresco e endurecido de argamassas estabilizadas para revestimento segundo alguns requisitos da NBR 13281 (ABNT, 2005), através dos ensaios de consistência, de densidade (nos dois estados), de absorção por capilaridade, de tração na flexão e compressão axial, assim como também a avaliação dos níveis de retração, sendo as argamassas estabilizadas fornecidas por dois fabricantes diferentes da região de Porto Alegre e denominadas como “A” e “B”, pela ordem de coleta nas obras. Os resultados obtidos apresentaram níveis baixos e semelhantes de retração entre as argamassas analisadas, porém com grande diferença nos valores de resistência à tração na flexão. Em média, a argamassa “A” apresentou 31% da resistência à tração da argamassa “B”, ao mesmo tempo em que obteve apenas 17% da resistência à compressão. Nos ensaios de absorção por capilaridade, a argamassa “A” absorveu aproximadamente 50% a mais que a argamassa “B”, evidenciando a diferença entre os fornecedores.
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