A arte de ser bela: uma análise crítica sobre identidades femininas, ideais de beleza e modernidade na revista Eu Sei Tudo no início do século XX

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alibio, Nádia Campos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/157375
Resumo: Este trabalho se propõe a analisar um recorte de textos e imagens femininas da revista ilustrada Eu Sei Tudo. A publicação mensal tinha em média 120 páginas e contava com conteúdos de temáticas e formatos variados. Apresentava-se como um “Magazine mensal ilustrado – scientifico, artístico, histórico e litterario”. Circulou entre 1917 a 1958 e era impressa pela Companhia Editora Americana no Rio de Janeiro. Foi feito um levantamento nas edições da primeira década de produção da Eu Sei Tudo (1917-1926) em busca de um recorte para abordar as representações femininas para este trabalho. A coluna A arte de ser bella, destinada “às leitoras” trazia conteúdo sobre a manutenção e cuidados de beleza. Presente em 22 edições, foi escolhida para uma Análise de Conteúdo (Bardin, 2011). Para discutir das representações de gênero e a construção do ideal de beleza feminina e de modernidade, foi feito um cruzamento do contexto histórico na imprensa brasileira com os aspectos da condição da mulher no início do século XX. Como base teórica, propõe-se um diálogo entre os Estudos de Gênero, sob o viés pós-estruturalista (Butler, 2015); a História da perspectiva das mulheres (Perrot, 2007; Besse, 1999; Pedro, 2005); a História Cultural na Comunicação (Barbosa, 2005; Darnton, 2010); a Imprensa Feminina (Buitoni,1981, 1986); e a construção da Beleza (Eco, 2004; Wolf, 1992). A pesquisa buscou compreender quais ideais estavam por trás dos procedimentos de embelezamento divulgados na revista Eu Sei Tudo dentro da coluna A arte de ser bella. Através da interpretação dos textos e imagens presentes no recorte, foi feita uma catalogação do conteúdo. Buscou-se articular e compreender as relações de sentidos políticos identitários femininos que surgiram das leituras. Compreendeu-se que o dispositivo legitimava aspectos como a pele branca, a magreza, a fragilidade feminina, a higiene e a juventude como partes importantes do processo de embelezamento.
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