Prevalência dos achados radiográficos de impacto femoroacetabular em adultos assintomáticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Scheidt, Rodrigo Benedet
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Galia, Carlos Roberto, Diesel, Cristiano Valter, Rosito, Ricardo, Macedo, Carlos Alberto de Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/164838
Resumo: Objetivo: determinar a prevalência dos sinais radiográficos de impacto femoroacetabular (IFA) em adultos assintomáticos e correlacionar com dados do exame físico. Métodos: estudo transversal, com 82 voluntários, 164 quadris, selecionados por conveniência, assintomáticos, entre 40 e 60 anos de idade. Esses foram submetidos à anamnese e exame clínico do quadril, exame radiográfico com três incidências, antero-posterior (AP) de bacia, Dunn a 45° e falso perfil de Lequesne de cada quadril, para mensuração das variáveis. Aferimos o ângulo alfa, offset anterior do colo femoral, ângulo cérvico diafisário, ângulo CE de Wiberg, índice acetabular, ângulo de Sharp, além dos sinais do cruzamento, da espinha isquiática e da parede posterior. Resultados: nossa amostra foi formada por 66% de mulheres, com média de idade de 50,4 anos. O ângulo alfa médio foi de 45.10º, DP = 8.6. 25% dos quadris apresentaram ângulo alfa maior ou igual a 50°; entre os homens a prevalência foi 34% e entre as mulheres 11%. Encontramos sinais radiográficos indicativos de impacto femoroacetabular em 42,6% dos quadris, sejam eles femorais ou acetabulares, e o aumento do ângulo alfa esteve relacionado com o decréscimo na rotação interna do quadril (p < 0,001). Conclusão: Os achados radiográficos de impacto femoroacetabular em pacientes assintomáticos foram frequentes na amostra estudada. O aumento do ângulo alfa esteve relacionado com o decréscimo da rotação interna.
id UFRGS-2_d266f0ae399a203d54d86fb886a8e648
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/164838
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Scheidt, Rodrigo BenedetGalia, Carlos RobertoDiesel, Cristiano ValterRosito, RicardoMacedo, Carlos Alberto de Souza2017-08-04T02:38:24Z20140100-6991http://hdl.handle.net/10183/164838001024959Objetivo: determinar a prevalência dos sinais radiográficos de impacto femoroacetabular (IFA) em adultos assintomáticos e correlacionar com dados do exame físico. Métodos: estudo transversal, com 82 voluntários, 164 quadris, selecionados por conveniência, assintomáticos, entre 40 e 60 anos de idade. Esses foram submetidos à anamnese e exame clínico do quadril, exame radiográfico com três incidências, antero-posterior (AP) de bacia, Dunn a 45° e falso perfil de Lequesne de cada quadril, para mensuração das variáveis. Aferimos o ângulo alfa, offset anterior do colo femoral, ângulo cérvico diafisário, ângulo CE de Wiberg, índice acetabular, ângulo de Sharp, além dos sinais do cruzamento, da espinha isquiática e da parede posterior. Resultados: nossa amostra foi formada por 66% de mulheres, com média de idade de 50,4 anos. O ângulo alfa médio foi de 45.10º, DP = 8.6. 25% dos quadris apresentaram ângulo alfa maior ou igual a 50°; entre os homens a prevalência foi 34% e entre as mulheres 11%. Encontramos sinais radiográficos indicativos de impacto femoroacetabular em 42,6% dos quadris, sejam eles femorais ou acetabulares, e o aumento do ângulo alfa esteve relacionado com o decréscimo na rotação interna do quadril (p < 0,001). Conclusão: Os achados radiográficos de impacto femoroacetabular em pacientes assintomáticos foram frequentes na amostra estudada. O aumento do ângulo alfa esteve relacionado com o decréscimo da rotação interna.Objective: To determine the prevalence of radiographic signs of femoroacetabular impingement (FAI) in asymptomatic adults and correlate them with data from physical examinations. Methods: We conducted a cross-sectional study with 82 asymptomatic volunteers, 164 hips, between 40 and 60 years of age, selected by convenience. They were submitted to anamnesis and clinical examination of the hip, anteroposterior (AP) pelvis radiographs with three incidences, Dunn 45º and Lequesne false profile of each hip, to measure the variables. We measured the alpha angle, anterior offset of the femoral neck, cervical diaphyseal angle, CE angle of Wiberg, acetabular index, Sharp angle, and the crossing, ischial spine and posterior wall signs. Results: Our sample consisted of 66% women, mean age of 50.4 years. The average alpha angle was 45.10º, SD = 8.6. One quarter of the hips showed alpha angle greater than or equal to 50º; among men the prevalence was 34%, and among women, 11%. We found indicative radiographic signs of femoroacetabular impingement in 42.6% of hips, whether femoral or acetabular, and the increased alpha angle was related to the decrease in hip internal rotation (p < 0.001). Conclusion: The radiographic findings of femoroacetabular impingement in asymptomatic patients were frequent in the studied sample. The increase in alpha angle was associated with decreased internal rotation.application/pdfporRevista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Rio de Janeiro. Vol. 41, n. 1 (jan./feb. 2014), p. 36-42QuadrilImpacto femoroacetabularRadiografiaPrevalênciaFemoroacetabular impingementHipRadiographyCross-sectional studiesPrevalencePrevalência dos achados radiográficos de impacto femoroacetabular em adultos assintomáticosPevalence of radiographic findings os femoroacetabular impingement in asymptomatic adults info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001024959.pdf001024959.pdfTexto completoapplication/pdf1237675http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164838/1/001024959.pdfdb175d6cb4e902204a23141207aa5c06MD51TEXT001024959.pdf.txt001024959.pdf.txtExtracted Texttext/plain33032http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164838/2/001024959.pdf.txte1acbf05104ef1ddbd91cf9ce6f5f84fMD52THUMBNAIL001024959.pdf.jpg001024959.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2059http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164838/3/001024959.pdf.jpgdb10ee139d057a48e495c42347b209baMD5310183/1648382018-10-18 09:17:51.355oai:www.lume.ufrgs.br:10183/164838Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-18T12:17:51Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Prevalência dos achados radiográficos de impacto femoroacetabular em adultos assintomáticos
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Pevalence of radiographic findings os femoroacetabular impingement in asymptomatic adults
title Prevalência dos achados radiográficos de impacto femoroacetabular em adultos assintomáticos
spellingShingle Prevalência dos achados radiográficos de impacto femoroacetabular em adultos assintomáticos
Scheidt, Rodrigo Benedet
Quadril
Impacto femoroacetabular
Radiografia
Prevalência
Femoroacetabular impingement
Hip
Radiography
Cross-sectional studies
Prevalence
title_short Prevalência dos achados radiográficos de impacto femoroacetabular em adultos assintomáticos
title_full Prevalência dos achados radiográficos de impacto femoroacetabular em adultos assintomáticos
title_fullStr Prevalência dos achados radiográficos de impacto femoroacetabular em adultos assintomáticos
title_full_unstemmed Prevalência dos achados radiográficos de impacto femoroacetabular em adultos assintomáticos
title_sort Prevalência dos achados radiográficos de impacto femoroacetabular em adultos assintomáticos
author Scheidt, Rodrigo Benedet
author_facet Scheidt, Rodrigo Benedet
Galia, Carlos Roberto
Diesel, Cristiano Valter
Rosito, Ricardo
Macedo, Carlos Alberto de Souza
author_role author
author2 Galia, Carlos Roberto
Diesel, Cristiano Valter
Rosito, Ricardo
Macedo, Carlos Alberto de Souza
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Scheidt, Rodrigo Benedet
Galia, Carlos Roberto
Diesel, Cristiano Valter
Rosito, Ricardo
Macedo, Carlos Alberto de Souza
dc.subject.por.fl_str_mv Quadril
Impacto femoroacetabular
Radiografia
Prevalência
topic Quadril
Impacto femoroacetabular
Radiografia
Prevalência
Femoroacetabular impingement
Hip
Radiography
Cross-sectional studies
Prevalence
dc.subject.eng.fl_str_mv Femoroacetabular impingement
Hip
Radiography
Cross-sectional studies
Prevalence
description Objetivo: determinar a prevalência dos sinais radiográficos de impacto femoroacetabular (IFA) em adultos assintomáticos e correlacionar com dados do exame físico. Métodos: estudo transversal, com 82 voluntários, 164 quadris, selecionados por conveniência, assintomáticos, entre 40 e 60 anos de idade. Esses foram submetidos à anamnese e exame clínico do quadril, exame radiográfico com três incidências, antero-posterior (AP) de bacia, Dunn a 45° e falso perfil de Lequesne de cada quadril, para mensuração das variáveis. Aferimos o ângulo alfa, offset anterior do colo femoral, ângulo cérvico diafisário, ângulo CE de Wiberg, índice acetabular, ângulo de Sharp, além dos sinais do cruzamento, da espinha isquiática e da parede posterior. Resultados: nossa amostra foi formada por 66% de mulheres, com média de idade de 50,4 anos. O ângulo alfa médio foi de 45.10º, DP = 8.6. 25% dos quadris apresentaram ângulo alfa maior ou igual a 50°; entre os homens a prevalência foi 34% e entre as mulheres 11%. Encontramos sinais radiográficos indicativos de impacto femoroacetabular em 42,6% dos quadris, sejam eles femorais ou acetabulares, e o aumento do ângulo alfa esteve relacionado com o decréscimo na rotação interna do quadril (p < 0,001). Conclusão: Os achados radiográficos de impacto femoroacetabular em pacientes assintomáticos foram frequentes na amostra estudada. O aumento do ângulo alfa esteve relacionado com o decréscimo da rotação interna.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-08-04T02:38:24Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/164838
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0100-6991
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001024959
identifier_str_mv 0100-6991
001024959
url http://hdl.handle.net/10183/164838
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Rio de Janeiro. Vol. 41, n. 1 (jan./feb. 2014), p. 36-42
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164838/1/001024959.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164838/2/001024959.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164838/3/001024959.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv db175d6cb4e902204a23141207aa5c06
e1acbf05104ef1ddbd91cf9ce6f5f84f
db10ee139d057a48e495c42347b209ba
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224924740714496