Prevalência dos achados radiográficos de impacto femoroacetabular em adultos assintomáticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Scheidt, Rodrigo Benedet
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/48973
Resumo: Objetivo: determinar a prevalência dos sinais radiográficos de impacto femoroacetabular em adultos assintomáticos e correlacionar com dados do exame físico. Métodos: estudo transversal, realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com 82 indivíduos, 164 quadris de pacientes entre 40 e 60 anos de idade assintomáticos. Foram submetidos à anamnese e exame clínico completo do quadril e exame radiográfico com três incidências, AP de bacia, Dunn a 45° e falso perfil de Lequesne de cada quadril, para mensuração das variáveis. Entre elas o ângulo alfa, offset anterior do colo femoral, ângulo cérvico diafisário, ângulo CE de Wiberg, índice acetabular, ângulo de Sharp, além dos sinais do cruzamento, da espinha isquiática e da parede posterior. Resultados: nossa amostra foi formada por 66% de mulheres, com média de idade de 50,4 anos. O ângulo alfa médio foi de 45.10º, DP = 8.6. 25% dos quadris apresentaram ângulo alfa maior ou igual a 50°; entre os homens esse número foi ainda maior, 34% e apenas 11% entre as mulheres. Encontramos sinais radiográficos indicativos de impacto femoroacetabular em 42,6% dos quadris, sejam eles femorais ou acetabulares. O aumento do alfa esteve relacionado com o decréscimo na rotação interna do quadril (p < 0,001). Conclusão: Os achados radiográficos de impacto femoroacetabular em pacientes assintomáticos são freqüentes e o aumento do ângulo alfa esteve relacionado com o decréscimo da rotação interna.
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spelling Scheidt, Rodrigo BenedetGalia, Carlos Roberto2012-05-18T09:19:46Z2011http://hdl.handle.net/10183/48973000827317Objetivo: determinar a prevalência dos sinais radiográficos de impacto femoroacetabular em adultos assintomáticos e correlacionar com dados do exame físico. Métodos: estudo transversal, realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com 82 indivíduos, 164 quadris de pacientes entre 40 e 60 anos de idade assintomáticos. Foram submetidos à anamnese e exame clínico completo do quadril e exame radiográfico com três incidências, AP de bacia, Dunn a 45° e falso perfil de Lequesne de cada quadril, para mensuração das variáveis. Entre elas o ângulo alfa, offset anterior do colo femoral, ângulo cérvico diafisário, ângulo CE de Wiberg, índice acetabular, ângulo de Sharp, além dos sinais do cruzamento, da espinha isquiática e da parede posterior. Resultados: nossa amostra foi formada por 66% de mulheres, com média de idade de 50,4 anos. O ângulo alfa médio foi de 45.10º, DP = 8.6. 25% dos quadris apresentaram ângulo alfa maior ou igual a 50°; entre os homens esse número foi ainda maior, 34% e apenas 11% entre as mulheres. Encontramos sinais radiográficos indicativos de impacto femoroacetabular em 42,6% dos quadris, sejam eles femorais ou acetabulares. O aumento do alfa esteve relacionado com o decréscimo na rotação interna do quadril (p < 0,001). Conclusão: Os achados radiográficos de impacto femoroacetabular em pacientes assintomáticos são freqüentes e o aumento do ângulo alfa esteve relacionado com o decréscimo da rotação interna.Objective: The objective of this research is to determine the prevalence of radiographic markers of femoroacetabular impingement in asymptomatic adults and correlate with data from physical examination. Methods: A cross-sectional study conducted at Hospital de Clinicas in Porto Alegre, with 82 individuals, 164 hips of asymptomatic individuals between 40 and 60 years old. They were subjected to a complete medical history and examination of the hip, three X-ray incidences, pelvis AP, Dunn 45° view and the Lequesne false profile of each hip, for the measurement of variables. The variables were the alpha angle, anterior femoral offset, neck shaft angle, CE angle of Wiberg, acetabular index, Sharp’s angle, in addition to crossover sign and the posterior ischial spine and the posterior wall sign. Results: the sample was made up of 66% women, average age of 50.4 years old. The average alpha angle was 45.10 º, SD = 8.6. 25% of the hips showed alpha angle greater than or equal to 50 °, among me n the figure was even higher, 34% and only 11% among women. We found radiographic signs indicative of femoroacetabular impingement in 42,6% of hips, whether femoral or acetabular. The increase in alpha angle was related to the decrease in hip internal rotation (p <0.001). Conclusion: The radiographic markers of femoroacetabular impingement were frequent in asymptomatic patients, and the increase in alpha angle was associated with decreased internal rotation of the hip.application/pdfporQuadrilImpacto femoroacetabularRadiografiaPrevalênciaFemoroacetabular impingementAlpha angleHipX-rayAsymptomaticPrevalência dos achados radiográficos de impacto femoroacetabular em adultos assintomáticosPevalence of radiographic findings os femoroacetabular impingement in asymptomatic adults info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências CirúrgicasPorto Alegre, BR-RS2011mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000827317.pdf000827317.pdfTexto completoapplication/pdf1065313http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/48973/1/000827317.pdf2b2cdb58a34c4e4663c6d7db74841994MD51TEXT000827317.pdf.txt000827317.pdf.txtExtracted Texttext/plain101077http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/48973/2/000827317.pdf.txt3c83e14b6f654b2ca65b678045ad0003MD52THUMBNAIL000827317.pdf.jpg000827317.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1302http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/48973/3/000827317.pdf.jpgfb6a283ad2aad91ace9893649033faffMD5310183/489732018-10-11 09:23:17.103oai:www.lume.ufrgs.br:10183/48973Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-11T12:23:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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