O processo de verticalização no centro histórico de Porto Alegre (1930 - 1960)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/106615 |
Resumo: | O Centro de uma cidade é o elemento mais importante de sua estrutura e, por conseguinte, o ponto ótimo para a localização dos principais equipamentos da cidade. Em virtude de sua importância e, também por consequência desta, o Centro de uma grande cidade é o local de maior aglomeração de pessoas, comércio e serviços, dela, ou mesmo de sua região; e sua paisagem é, normalmente, marcada por ocupação intensiva do solo, com aglomeração de edificações mais altas em relação ao restante da cidade. Neste contexto, este trabalho tem por objetivo analisar o Processo de Verticalização ocorrido no Centro Histórico de Porto Alegre ao longo do período de 1930 a 1960. No trabalho, é retomado o histórico de ocupação do núcleo, desde os primórdios, passando pela formação dos arraiais ao longo do século XIX, e pelas transformações e modernizações ocorridas na estrutura da cidade na primeira metade do século XX. O Processo de Verticalização, analisado em três diferentes perspectivas – econômica, através da valorização do uso intensivo do solo; populacional, através do aumento de densidade populacional acarretado por estas edificações; e simbólica, pela vinculação à imagem de grandeza e modernidade que esse tipo de construção trazia à cidade – faz parte de um processo maior de transformação e modernização a que Porto alegre foi submetida ao longo, sobretudo, da primeira metade do século XX. Com uma legislação inicialmente restritiva, posteriormente estimuladora, a verticalização de Porto Alegre ocorreu em uma espécie de escalonamento, o qual pode ser dividido nos seguintes grupos: edifícios de 6 a 7 pavimentos ao final da década de 1910, mantendo essa média ao longo da década de 1920; na década de 1930 um conjunto de edifícios com média de 10 pavimentos; na de 1940, média de 15 pavimentos; e na de 1950, média superando os 20 pavimentos e chegando ao seu limite máximo. O tipo de ocupação dessas edificações seguiu um padrão semelhante: os edifícios do primeiro conjunto eram, em geral, para fins de hotelaria; o segundo conjunto, predominantemente para fins residenciais; o terceiro, mesclado o uso entre residências, comércio e escritórios; e o quarto, predonderantemente para fins comerciais e de escritórios. |
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Cunha, Ronell daStrohaecker, Tania Marques2014-11-11T02:14:20Z2014http://hdl.handle.net/10183/106615000944340O Centro de uma cidade é o elemento mais importante de sua estrutura e, por conseguinte, o ponto ótimo para a localização dos principais equipamentos da cidade. Em virtude de sua importância e, também por consequência desta, o Centro de uma grande cidade é o local de maior aglomeração de pessoas, comércio e serviços, dela, ou mesmo de sua região; e sua paisagem é, normalmente, marcada por ocupação intensiva do solo, com aglomeração de edificações mais altas em relação ao restante da cidade. Neste contexto, este trabalho tem por objetivo analisar o Processo de Verticalização ocorrido no Centro Histórico de Porto Alegre ao longo do período de 1930 a 1960. No trabalho, é retomado o histórico de ocupação do núcleo, desde os primórdios, passando pela formação dos arraiais ao longo do século XIX, e pelas transformações e modernizações ocorridas na estrutura da cidade na primeira metade do século XX. O Processo de Verticalização, analisado em três diferentes perspectivas – econômica, através da valorização do uso intensivo do solo; populacional, através do aumento de densidade populacional acarretado por estas edificações; e simbólica, pela vinculação à imagem de grandeza e modernidade que esse tipo de construção trazia à cidade – faz parte de um processo maior de transformação e modernização a que Porto alegre foi submetida ao longo, sobretudo, da primeira metade do século XX. Com uma legislação inicialmente restritiva, posteriormente estimuladora, a verticalização de Porto Alegre ocorreu em uma espécie de escalonamento, o qual pode ser dividido nos seguintes grupos: edifícios de 6 a 7 pavimentos ao final da década de 1910, mantendo essa média ao longo da década de 1920; na década de 1930 um conjunto de edifícios com média de 10 pavimentos; na de 1940, média de 15 pavimentos; e na de 1950, média superando os 20 pavimentos e chegando ao seu limite máximo. O tipo de ocupação dessas edificações seguiu um padrão semelhante: os edifícios do primeiro conjunto eram, em geral, para fins de hotelaria; o segundo conjunto, predominantemente para fins residenciais; o terceiro, mesclado o uso entre residências, comércio e escritórios; e o quarto, predonderantemente para fins comerciais e de escritórios.The center of a city is the most important element of it’s structure and, therefore, the optimal point for the location of the main facilities of the city. Because of it’s importance, and consequently also of this, the center of a big city is the site of highest concentrations of people, trade and services, it, or even your region; and your landscape is usually marked by intensive land use, with higher agglomeration of buildings in relation to the rest of the city. In this context, this paper aims to analyze the process Piggybacking occurred in the Historic Center of Porto Alegre over the period 1930-1960. In the paper, a return to the historical core occupation, since the beginnings, through training camp throughout the nineteenth century, and by the changes and modernizations that have taken place in the structure of the city in the first half of the twentieth century. The process Piggybacking analyzed in three different perspectives - economic, through the enhancement of the intensive use of land; population, by increasing population density brought about by these buildings; and symbolic, by linking the image of grandeur and modernity that this type of construction would bring to the city - a part of a larger process of transformation and modernization that Porto Alegre was submitted along, especially the first half of the twentieth century. With a later stimulatory initially restrictive legislation uprighting of Porto Alegre was in a kind of escalation, which can be divided into the following groups: buildings 6-7 floors at the end of the 1910s, maintaining that average over the decade 1920; in 1930 a collection of buildings with an average of 10 floors; in 1940, an average of 15 floors; and in 1950, surpassing the average 20 floors and reaching to the ceiling. The occupation of these buildings followed a similar pattern: the buildings of the first set were, in general, for purposes of hospitality; the second set, mainly for residential purposes; the third, mixed use of residential, commercial and offices; and fourth, predonderantemente for commercial and office.application/pdfporProcesso de verticalizaçãoAdensamento urbanoTransformation and modernizationPiggybacking processO processo de verticalização no centro histórico de Porto Alegre (1930 - 1960)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2014Geografia: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000944340.pdf000944340.pdfTexto completoapplication/pdf3354164http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/106615/1/000944340.pdf3bd24fdf50b4583f54017c4460308c6cMD51TEXT000944340.pdf.txt000944340.pdf.txtExtracted Texttext/plain193451http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/106615/2/000944340.pdf.txt848386878c88f2641bb39ec7c953a17bMD52THUMBNAIL000944340.pdf.jpg000944340.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1051http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/106615/3/000944340.pdf.jpg60466200b1a883174c948331a009123bMD5310183/1066152018-10-22 07:36:24.832oai:www.lume.ufrgs.br:10183/106615Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-22T10:36:24Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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