Freqüência cardíaca e percepção subjetiva do esforço no meio aquático : diferenças em relação ao meio terrestre e aplicações na prescrição do exercício - uma revisão
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/71969 |
Resumo: | A intensidade na qual o esforço é realizado constitui um aspecto fundamental na elaboração e no controle de qualquer programa de exercícios. Atividades conduzidas nos meios terrestre e aquático apresentam especificidades distintas; aspectos como volume do corpo imerso, posição corporal e temperatura da água levam o organismo a condições diferenciadas daquelas observadas no meio terrestre, assim influenciando os indicadores de intensidade do esforço. Considerando que freqüência cardíaca e percepção subjetiva do esforço são os indicadores mais utilizados no controle da intensidade do esforço em exercícios aquáticos, a presente revisão objetiva analisar as principais alterações que ocorrem nessas variáveis em condição de imersão, comparando com o meio terrestre, bem como as implicações dessas alterações na prescrição do exercício. Para tanto, são apresentadas as principais alterações decorrentes de situações de repouso e exercício, na corrida e no ciclismo aquáticos, na hidroginástica e na natação. Por fim, são tecidas algumas considerações acerca das implicações dessas alterações na prescrição do exercício, bem como algumas estratégias para utilização dessas variáveis em sessões de exercícios no meio aquático. Em relação à freqüência cardíaca, pode-se concluir que ocorre redução nos batimentos cardíacos durante a imersão, influenciada pela temperatura da água, pela profundidade de imersão, pela ausência ou presença de esforço, pelo tipo e intensidade do exercício. Tal redução deve ser considerada ao utilizar esse indicador de intensidade do esforço no meio aquático. Quanto à percepção subjetiva do esforço, a escala de Borg parece ser uma opção adequada para o controle da intensidade de exercícios aquáticos, considerando-se as recomendações inerentes a sua aplicação. |
id |
UFRGS-2_d4d355b3c0a9a83f558204632be4e52f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/71969 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Graef, Fabiane InêsKruel, Luiz Fernando Martins2013-05-28T01:44:54Z20061517-8692http://hdl.handle.net/10183/71969000683886A intensidade na qual o esforço é realizado constitui um aspecto fundamental na elaboração e no controle de qualquer programa de exercícios. Atividades conduzidas nos meios terrestre e aquático apresentam especificidades distintas; aspectos como volume do corpo imerso, posição corporal e temperatura da água levam o organismo a condições diferenciadas daquelas observadas no meio terrestre, assim influenciando os indicadores de intensidade do esforço. Considerando que freqüência cardíaca e percepção subjetiva do esforço são os indicadores mais utilizados no controle da intensidade do esforço em exercícios aquáticos, a presente revisão objetiva analisar as principais alterações que ocorrem nessas variáveis em condição de imersão, comparando com o meio terrestre, bem como as implicações dessas alterações na prescrição do exercício. Para tanto, são apresentadas as principais alterações decorrentes de situações de repouso e exercício, na corrida e no ciclismo aquáticos, na hidroginástica e na natação. Por fim, são tecidas algumas considerações acerca das implicações dessas alterações na prescrição do exercício, bem como algumas estratégias para utilização dessas variáveis em sessões de exercícios no meio aquático. Em relação à freqüência cardíaca, pode-se concluir que ocorre redução nos batimentos cardíacos durante a imersão, influenciada pela temperatura da água, pela profundidade de imersão, pela ausência ou presença de esforço, pelo tipo e intensidade do exercício. Tal redução deve ser considerada ao utilizar esse indicador de intensidade do esforço no meio aquático. Quanto à percepção subjetiva do esforço, a escala de Borg parece ser uma opção adequada para o controle da intensidade de exercícios aquáticos, considerando-se as recomendações inerentes a sua aplicação.The intensity in which effort is expended is essential to the elaboration and control of any exercise program. Whether an activity is performed on land or in water makes a whole difference, because aspects such as volume of immersed body, body position and water temperature result in body conditions different from those seen on land exercise and, thus, influence indicators of the intensity of effort. Considering that heart rate and perceived effort are the most frequently used indicators for the control of the intensity of effort in water exercises, the present review aims at analyzing the main changes that take place in those variables in immersion, comparing to land conditions, as well as the implications of these changes in the prescription of exercise. Therefore, the main changes resulting from situations of rest and exercise, in running and water biking, in water gym and swimming are described herein. Finally, some light is shed on the implications of these changes in the prescription of exercise, as well as on some strategies for the use of these variables in exercise performed in water. In relation to heart rate, one can conclude that occurs a reduction in heart beats during immersion, influenced by water temperature, immersion depth, absence or presence of effort, type and intensity of the exercise. Such reduction should be considered when using this indicator of intensity of effort in water. In relation to perceived exertion, Borg´s scale seems to be a suitable option to control water exercises intensity, being considered its application recommendations.La intensidad en que el esfuerzo es realizado constituye un aspecto fundamental en la elaboración y en el control de cualquier programa de ejercicios. Actividades conducidas en medios terrestres y acuáticos presentan especificidades distintas, siendo que aspectos como volumen del cuerpo sumergido, posición corporal y temperatura del agua llevan al organismo a condiciones diferenciadas de aquellas observadas en el medio terrestre, influenciando de este modo los indicadores de intensidad del esfuerzo. Considerando que frecuencia cardiaca y percepción subjetiva del esfuerzo son los indicadores más utilizados en el control de la intensidad del esfuerzo en ejercicios acuáticos, la presente revisión tiene por objetivo analizar las principales alteraciones que ocurre en estas variables en condiciones de sumergimiento, comparando con el medio terrestre, así como las implicaciones de esas alteraciones en la prescripción del ejercicio. Para tal fin, son presentadas las principales alteraciones que discurren de situaciones de reposo y ejercicio, en la carrera y en el ciclismo acuáticos, en la hidrogimnasia y en la natación. Finalmente, se hilan algunas consideraciones acerca de las implicaciones de estas alteraciones en la prescripción del ejercicio, como también algunas estrategias para la utilización de estas variables en sesiones de ejercicios en medios acuáticos. En relación a la frecuencia cardiaca, se puede concluir que ocurre una reducción en los latidos cardiacos cuando están sumergidos, influenciada por la temperatura del agua, por la profundidad a la que se sumergen, por la ausencia o presencia del esfuerzo, por el tipo e intensidad del ejercicio. Tal reducción debe de ser considerada a utilizar este indicador de intensidad de esfuerzo en el medio acuático. Respecto a la percepción subjetiva del esfuerzo, la escala de Borg parece ser una opción adecuada para el control de la intensidad de los ejercicios acuáticos, llevándose en cuenta las recomendaciones inherentes a su aplicación.application/pdfporRevista brasileira de medicina do esporte. São Paulo: SBME, 1997-. . Vol. 12, n. 4 (jul./ago. 2006), p. 221-227Frequência cardíacaFisiologia do exercícioImersãoExercício físicoHeart ratePerceived exertionImmersionExerciseFrecuencia cardiacaEsfuerzo percibidoBuceoEjercicioFreqüência cardíaca e percepção subjetiva do esforço no meio aquático : diferenças em relação ao meio terrestre e aplicações na prescrição do exercício - uma revisãoFrecuencia cardiaca y percepción subjetiva del esfuerzo en el medio acuático : diferencias en relación al medio terrestre y aplicaciones en la prescripción del ejercicio – una revisiónHeart rate and perceived exertion at aquatic environment : differences in relation to land environment and applications for exercise prescription – a reviewEstrangeiroinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000683886.pdf000683886.pdfTexto completoapplication/pdf60276http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71969/1/000683886.pdf7d33fd096f22fb0a6c5a708be26d85b8MD51000683886-02.pdf000683886-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf52062http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71969/2/000683886-02.pdfd97359e0a64d738b81b853284009c634MD52TEXT000683886-02.pdf.txt000683886-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain49696http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71969/3/000683886-02.pdf.txt4c0d1f15055e8bf64df74d401f0b0a49MD53000683886.pdf.txt000683886.pdf.txtExtracted Texttext/plain57024http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71969/4/000683886.pdf.txtaee76af032fd8ea9c70c7df698936a8aMD54THUMBNAIL000683886.pdf.jpg000683886.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2206http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71969/5/000683886.pdf.jpg587210e13dbbd10c5493b7236d3aa13bMD55000683886-02.pdf.jpg000683886-02.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2089http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71969/6/000683886-02.pdf.jpg71edf01b6d09706d91b43181b834da36MD5610183/719692023-03-12 03:24:03.683498oai:www.lume.ufrgs.br:10183/71969Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-03-12T06:24:03Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Freqüência cardíaca e percepção subjetiva do esforço no meio aquático : diferenças em relação ao meio terrestre e aplicações na prescrição do exercício - uma revisão |
dc.title.alternative.es.fl_str_mv |
Frecuencia cardiaca y percepción subjetiva del esfuerzo en el medio acuático : diferencias en relación al medio terrestre y aplicaciones en la prescripción del ejercicio – una revisión |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Heart rate and perceived exertion at aquatic environment : differences in relation to land environment and applications for exercise prescription – a review |
title |
Freqüência cardíaca e percepção subjetiva do esforço no meio aquático : diferenças em relação ao meio terrestre e aplicações na prescrição do exercício - uma revisão |
spellingShingle |
Freqüência cardíaca e percepção subjetiva do esforço no meio aquático : diferenças em relação ao meio terrestre e aplicações na prescrição do exercício - uma revisão Graef, Fabiane Inês Frequência cardíaca Fisiologia do exercício Imersão Exercício físico Heart rate Perceived exertion Immersion Exercise Frecuencia cardiaca Esfuerzo percibido Buceo Ejercicio |
title_short |
Freqüência cardíaca e percepção subjetiva do esforço no meio aquático : diferenças em relação ao meio terrestre e aplicações na prescrição do exercício - uma revisão |
title_full |
Freqüência cardíaca e percepção subjetiva do esforço no meio aquático : diferenças em relação ao meio terrestre e aplicações na prescrição do exercício - uma revisão |
title_fullStr |
Freqüência cardíaca e percepção subjetiva do esforço no meio aquático : diferenças em relação ao meio terrestre e aplicações na prescrição do exercício - uma revisão |
title_full_unstemmed |
Freqüência cardíaca e percepção subjetiva do esforço no meio aquático : diferenças em relação ao meio terrestre e aplicações na prescrição do exercício - uma revisão |
title_sort |
Freqüência cardíaca e percepção subjetiva do esforço no meio aquático : diferenças em relação ao meio terrestre e aplicações na prescrição do exercício - uma revisão |
author |
Graef, Fabiane Inês |
author_facet |
Graef, Fabiane Inês Kruel, Luiz Fernando Martins |
author_role |
author |
author2 |
Kruel, Luiz Fernando Martins |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Graef, Fabiane Inês Kruel, Luiz Fernando Martins |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Frequência cardíaca Fisiologia do exercício Imersão Exercício físico |
topic |
Frequência cardíaca Fisiologia do exercício Imersão Exercício físico Heart rate Perceived exertion Immersion Exercise Frecuencia cardiaca Esfuerzo percibido Buceo Ejercicio |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Heart rate Perceived exertion Immersion Exercise |
dc.subject.spa.fl_str_mv |
Frecuencia cardiaca Esfuerzo percibido Buceo Ejercicio |
description |
A intensidade na qual o esforço é realizado constitui um aspecto fundamental na elaboração e no controle de qualquer programa de exercícios. Atividades conduzidas nos meios terrestre e aquático apresentam especificidades distintas; aspectos como volume do corpo imerso, posição corporal e temperatura da água levam o organismo a condições diferenciadas daquelas observadas no meio terrestre, assim influenciando os indicadores de intensidade do esforço. Considerando que freqüência cardíaca e percepção subjetiva do esforço são os indicadores mais utilizados no controle da intensidade do esforço em exercícios aquáticos, a presente revisão objetiva analisar as principais alterações que ocorrem nessas variáveis em condição de imersão, comparando com o meio terrestre, bem como as implicações dessas alterações na prescrição do exercício. Para tanto, são apresentadas as principais alterações decorrentes de situações de repouso e exercício, na corrida e no ciclismo aquáticos, na hidroginástica e na natação. Por fim, são tecidas algumas considerações acerca das implicações dessas alterações na prescrição do exercício, bem como algumas estratégias para utilização dessas variáveis em sessões de exercícios no meio aquático. Em relação à freqüência cardíaca, pode-se concluir que ocorre redução nos batimentos cardíacos durante a imersão, influenciada pela temperatura da água, pela profundidade de imersão, pela ausência ou presença de esforço, pelo tipo e intensidade do exercício. Tal redução deve ser considerada ao utilizar esse indicador de intensidade do esforço no meio aquático. Quanto à percepção subjetiva do esforço, a escala de Borg parece ser uma opção adequada para o controle da intensidade de exercícios aquáticos, considerando-se as recomendações inerentes a sua aplicação. |
publishDate |
2006 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2006 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2013-05-28T01:44:54Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
Estrangeiro info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/71969 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
1517-8692 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000683886 |
identifier_str_mv |
1517-8692 000683886 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/71969 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Revista brasileira de medicina do esporte. São Paulo: SBME, 1997-. . Vol. 12, n. 4 (jul./ago. 2006), p. 221-227 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71969/1/000683886.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71969/2/000683886-02.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71969/3/000683886-02.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71969/4/000683886.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71969/5/000683886.pdf.jpg http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71969/6/000683886-02.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
7d33fd096f22fb0a6c5a708be26d85b8 d97359e0a64d738b81b853284009c634 4c0d1f15055e8bf64df74d401f0b0a49 aee76af032fd8ea9c70c7df698936a8a 587210e13dbbd10c5493b7236d3aa13b 71edf01b6d09706d91b43181b834da36 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1815447496692858880 |