Um estudo do modelo de macroalocação proposto por Black & Litterman
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/60642 |
Resumo: | A construção de carteiras ótimas é um problema recorrente da gestão de ativos, como por exemplo, em consultorias de investimentos, bancos, asset management, fundos de pensões, entre outras instituições financeiras. E no centro de todas as decisões e estratégias da gestão de ativos está a volatilidade, a qual é de compreensão dos investidores antes mesmo de estudos mais formais, pois o entendimento que o retorno esperado varia diretamente com o risco assumido é de aceitação comum. Em meados da década de 50, os economistas e financistas começaram a tratar de forma mais formal a relação risco e retorno, do ponto de vista para tomada de decisão para investimentos. Com vistas a extrair implicações para construções de carteiras, os investidores, a partir da publicação do trabalho seminal de Markowitz (1952), costumam utilizar os embasamentos teóricos publicados neste estudo, o qual funda as bases da moderna teoria de carteiras. O autor aborda quantitativamente o problema da formação de portfolios, propondo que se leve em consideração para tal fim, além das características individuais dos ativos, a forma como cada ativo se relaciona com os demais, ou seja, a percepção de Markowitz é a de olhar para os ativos no portfolio e não considerar só o risco intrínseco de cada ativo e sim a forma que esses ativos se correlacionam com outros ativos dentro de uma carteira. Porém, a utilização do modelo de Markowitz apresenta problemas como a obtenção de portfolios instáveis com elevada sensibilidade às estimativas de retorno esperado imputadas ao modelo, a geração de portfolios altamente concentrados e não intuitivos, o problema em não considerar os diferentes níveis de incerteza associados às estimativas dos inputs do modelo e o de não levar em consideração a capitalização de mercado. Portanto, este trabalho visa apresentar as limitações do modelo de Markowitz, desenvolver os fundamentos teóricos do modelo construído por Black-Litterman (ver Litterman et al., 1992), o qual busca contornar as dificuldades existentes no modelo de Markowitz e apresentar a construção de um portfolio ótimo, através de dados observados do mercado e por meio da metodologia bayesiana. |
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Barbosa, Vanessa SilvaCaldeira, João Frois2012-11-06T01:37:12Z2010http://hdl.handle.net/10183/60642000863362A construção de carteiras ótimas é um problema recorrente da gestão de ativos, como por exemplo, em consultorias de investimentos, bancos, asset management, fundos de pensões, entre outras instituições financeiras. E no centro de todas as decisões e estratégias da gestão de ativos está a volatilidade, a qual é de compreensão dos investidores antes mesmo de estudos mais formais, pois o entendimento que o retorno esperado varia diretamente com o risco assumido é de aceitação comum. Em meados da década de 50, os economistas e financistas começaram a tratar de forma mais formal a relação risco e retorno, do ponto de vista para tomada de decisão para investimentos. Com vistas a extrair implicações para construções de carteiras, os investidores, a partir da publicação do trabalho seminal de Markowitz (1952), costumam utilizar os embasamentos teóricos publicados neste estudo, o qual funda as bases da moderna teoria de carteiras. O autor aborda quantitativamente o problema da formação de portfolios, propondo que se leve em consideração para tal fim, além das características individuais dos ativos, a forma como cada ativo se relaciona com os demais, ou seja, a percepção de Markowitz é a de olhar para os ativos no portfolio e não considerar só o risco intrínseco de cada ativo e sim a forma que esses ativos se correlacionam com outros ativos dentro de uma carteira. Porém, a utilização do modelo de Markowitz apresenta problemas como a obtenção de portfolios instáveis com elevada sensibilidade às estimativas de retorno esperado imputadas ao modelo, a geração de portfolios altamente concentrados e não intuitivos, o problema em não considerar os diferentes níveis de incerteza associados às estimativas dos inputs do modelo e o de não levar em consideração a capitalização de mercado. Portanto, este trabalho visa apresentar as limitações do modelo de Markowitz, desenvolver os fundamentos teóricos do modelo construído por Black-Litterman (ver Litterman et al., 1992), o qual busca contornar as dificuldades existentes no modelo de Markowitz e apresentar a construção de um portfolio ótimo, através de dados observados do mercado e por meio da metodologia bayesiana.application/pdfporMercado de capitaisGestão de portfólioAtivoModelo de MarkowitzUm estudo do modelo de macroalocação proposto por Black & Littermaninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de AdministraçãoPorto Alegre, BR-RS2010especializaçãoEspecialização em Mercado de Capitaisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000863362.pdf000863362.pdfTexto completoapplication/pdf518912http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/60642/1/000863362.pdf9b3d167e12fd728c67e4f3e0f08e9da0MD51TEXT000863362.pdf.txt000863362.pdf.txtExtracted Texttext/plain51453http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/60642/2/000863362.pdf.txtf0baedd79fae6534b453365c805b9f06MD52THUMBNAIL000863362.pdf.jpg000863362.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1064http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/60642/3/000863362.pdf.jpg4c374a9c65fe9d5cc2f305add71b1c73MD5310183/606422018-10-15 08:48:27.773oai:www.lume.ufrgs.br:10183/60642Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T11:48:27Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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