Evidenciação dos resíduos sólidos das companhias abertas brasileiras e potencialmente poluidoras, após a criação da Lei nº 12.305/2010

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Scherer, Vanessa da Silva
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/148472
Resumo: Com a promulgação da Lei nº 10.305/2010, legislando sobre os princípios, instrumentos cabíveis e objetivos para a gestão integrada dos resíduos sólidos, as empresas brasileiras estão obrigadas a atenderem às exigências legais para o gerenciamento desses resíduos e a divulgarem essas informações à sociedade. O objetivo deste estudo é analisar a evidenciação contábil e legal após a aplicação da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) em setores potencialmente poluidores. Assim, foi realizada uma pesquisa descritiva, documental e com abordagem qualitativa, analisando as demonstrações financeiras, as notas explicativas, os relatórios anuais e os relatórios de sustentabilidade das dez maiores companhias abertas brasileiras da BM&FBOVESPA, no período de 2011 a 2014. Observou-se que apenas duas empresas declararam em suas demonstrações financeiras informações sobre os resíduos sólidos, e somente em notas explicativas. Todas as empresas publicaram o relatório de sustentabilidade nos anos pesquisados; a exceção foi a CSN, que não publicou em 2011. Na avaliação geral, os setores que tiveram as melhores práticas foram o de petróleo, gás e biocombustíveis, seguido pelo setor de energia elétrica, e o pior setor foi o de siderurgia e metalurgia. As que tiveram o menor número de práticas de responsabilidade socioambiental foram a CSN e a CCR. Considerando-se os resultados, os efeitos da evidenciação e o custo benefício, as empresas que estão de acordo com as normas contábeis e a PNRS apresentaram relatórios em maior número e mais qualificados, organizados e com informações qualitativas, declarativas e monetárias.
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