Análise do conforto acústico na área de desembarque do Aeroporto Salgado Filho e avaliação da dose de ruído que um fiscal de pista está sujeito

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Buratti, Marcelo Rotava
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/165128
Resumo: grandes centros urbanos. O fato de não poder ser vista e não se conservar no meio ambiente, faz com que as pessoas acabem se acostumando a conviver com esse desconforto. Dentre as fontes de emissão de ruído está a atividade aeroportuária, caracterizada por apresentar elevados índices acústicos em determinadas situações. Nesse contexto, um estudo foi feito dentro da área de desembarque e na pista de operações do Aeroporto Salgado Filho, para examinar os níveis de pressão sonora que os passageiros estão sujeitos, e a que dose de ruído que os operadores de pista estão expostos. Com os dados relevantes das medições em campo, foi realizada uma análise comparativa com as normas NBR 12314 e NR-15, com o intuito de verificar se os valores calculados estavam dentro da faixa de aceitação. Para a sala de desembarque foram avaliados os níveis de pressão sonora, tendo os resultados mostrado que os passageiros estão expostos a ruídos acima do estipulado de 56 dB(A) a 63 dB(A). O melhor caso obteve 80% do tempo níveis de pressão sonora na faixa permitida e o pior caso não apresentou valores aceitáveis em nenhum instante. Foi comprovado que o ruído proveniente da movimentação de aviões no pátio é a fonte principal de poluição sonora para a sala de desembarque. Os valores de dose de ruído mostraram que durante uma jornada de trabalho de 8 horas um fiscal de pista está sujeito a 78% da dose diária de ruído, valor aceitável, mas que não dispensa o uso de proteção individual ao ruído.
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