Avaliação, in vitro, de reparos de restaurações de resina composta envelhecida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Marcela Oliveira de
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/142768
Resumo: O presente estudo tem como objetivo avaliar in vitro, a influência do tratamento de superfície de resina envelhecida submetida a um procedimento reparador. Materiais e Métodos: Foram utilizados 28 cilindros de resina de composta, confeccionados com uma matriz metálica de 4mm de altura e 6mm de diâmetro. Os cilindros foram aleatoriamente divididos em sete grupos, conforme o tratamento de superfície. Os corpos de prova foram avaliados em 24h e após 1 ano de envelhecimento em saliva artificial. Tratamentos de superfície realizados: G1, as superfícies dos cilindros foram jateadas com óxido de alumínio; G2, jateamento seguido da aplicação de silano; G3, jateamento seguido da aplicação de adesivo; G4, aplicação de ácido fluorídrico 9,6%; G5 ácido fluorídrico seguido da aplicação de silano; G6, ácido fluorídrico seguido da aplicação de adesivo. No grupo controle (GC), os cilíndros de resina receberam nenhum tratamento prévio à realização do reparo de resina. Após o tratamento de superfície, reparos de resina composta foram realizados nos cilindros com a mesma matriz metálica. Os cilindros foram então cortados em palitos de área adesiva de 0,5 mm2 e submetidos ao ensaio de resistência adesiva à microtração em uma máquina de ensaio universal Emic DL-2000, na velocidade de 1mm/min. Os valores de resistência de união foram calculados em MPa. A análise dos dados foi realizada por meio de ANOVA a um nível de significância de 5%. Resultados: Os grupos que foram tratados com óxido de alumínio apresentaram maiores médias de resistência a microtração do que os grupos tratados com ácido fluorídrico. O grupo Al2O3 + adesivo, não teve diferença estatística entre 24h e 1 ano. Além disso, quando analisados somente os grupos de 1 ano de armazenamento este grupo apresentou diferença estatisticamente significativa quando comparado ao demais, exceto Al2O3 + silano. Porém, este último teve diferença quando comparado entre 24h e 1 ano.Conclusão: Conclui-se que o envelhecimento da resina composta influenciou na resistência adesiva de reparos, sendo que o jateamento com óxido de alumínio acompanhado de aplicação de adesivo apresentou o melhor resultado.
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No grupo controle (GC), os cilíndros de resina receberam nenhum tratamento prévio à realização do reparo de resina. Após o tratamento de superfície, reparos de resina composta foram realizados nos cilindros com a mesma matriz metálica. Os cilindros foram então cortados em palitos de área adesiva de 0,5 mm2 e submetidos ao ensaio de resistência adesiva à microtração em uma máquina de ensaio universal Emic DL-2000, na velocidade de 1mm/min. Os valores de resistência de união foram calculados em MPa. A análise dos dados foi realizada por meio de ANOVA a um nível de significância de 5%. Resultados: Os grupos que foram tratados com óxido de alumínio apresentaram maiores médias de resistência a microtração do que os grupos tratados com ácido fluorídrico. O grupo Al2O3 + adesivo, não teve diferença estatística entre 24h e 1 ano. Além disso, quando analisados somente os grupos de 1 ano de armazenamento este grupo apresentou diferença estatisticamente significativa quando comparado ao demais, exceto Al2O3 + silano. Porém, este último teve diferença quando comparado entre 24h e 1 ano.Conclusão: Conclui-se que o envelhecimento da resina composta influenciou na resistência adesiva de reparos, sendo que o jateamento com óxido de alumínio acompanhado de aplicação de adesivo apresentou o melhor resultado.The present study aims to evaluate in vitro the influence of surface treatment of aged resin submitted a repair procedure. Materials and Methods: 28 cylinders of resin composite made with a metal matrix of 4 mm in height and 6mm in diameter. The cylinders were randomly divided into seven groups according to surface treatment. The specimens were evaluated in 24h and after 1 year of aging in artificial saliva. Surface treatments performed: G1, the surfaces of the cylinders were blasted with aluminum oxide, G2, then blasting the application of silane, G3, blasting followed by application of adhesive; G4, application of hydrofluoric acid, 9,6% hydrofluoric acid, G5 followed by application of silane and G6, hydrofluoric acid followed by application of adhesive. In the control group (CG), the resin cylinders received no treatment prior the repair resin aplication. After surface treatment, composite repairs were performed in the cylinders with the same metal matrix. The cylinders were then sectioned into beans of 0.5 mm2 bonding area and submitted to microtensile bond strength in a universal testing machine Emic DL-2000, at the crosshead of 1mm/min. The bond strength values were calculated in MPa. Data analysis was performed using ANOVA with a significance level of 5%. Results: The groups treated with aluminum oxide showed the highest mean microtensile bond strength than groups treated with hydrofluoric acid. The group Al2O3 + bond, had no statistical difference between 24h and 1 year. Furthermore, when analyzed only those groups of 1 year of storage this group showed a statistically significant difference when compared to others, except Al2O3 + silane. However, the latter difference was compared between 24h e 1 year. Conclusion: We conclude that aging of the composite influenced the tensile bond strength of repair, and blasting with aluminum oxide followed by application of adhesive showed the best result.application/pdfporResinas compostasComposite ResinsDental Restoration RepairAvaliação, in vitro, de reparos de restaurações de resina composta envelhecidaIn vitro evaluation of repaired aged composite resin info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2011Odontologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000828673.pdf000828673.pdfTexto completoapplication/pdf153121http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142768/1/000828673.pdf8ed9926b99c4ce28b61a0385fc1a1129MD51TEXT000828673.pdf.txt000828673.pdf.txtExtracted Texttext/plain29400http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142768/2/000828673.pdf.txtf2a7d82bba5426df048d5e7fe9a9090eMD52THUMBNAIL000828673.pdf.jpg000828673.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg968http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142768/3/000828673.pdf.jpgf9a42360ddf56f7209e292f278191f9bMD5310183/1427682018-10-26 09:59:31.138oai:www.lume.ufrgs.br:10183/142768Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-26T12:59:31Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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