Culturas juvenis no Programa Mais Educação : diálogos com os educadores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/88124 |
Resumo: | Entender as juventudes hoje implica percorrer um caminho que passa pelo estudo das culturas juvenis, pois é através delas que a busca por identidade e pertencimento se manifesta na vida dos jovens. Diante destas culturas, questiona-se se a escola está preparada para lidar com essa diversidade de ser/estar jovens. O Programa Mais Educação, parece ampliar a presença dessas culturas nas escolas. As oficinas ministradas dentro do Programa traduzem uma participação mais efetiva dos jovens, pois os tempos e espaços são diferenciados do ensino regular, e sem a avaliação formal, percebe-se que os alunos estão motivados para as oficinas, principalmente para a prática de capoeira. É sobre esta temática que este artigo foi construído a fim de analisar as culturas juvenis e o Programa Mais Educação na Escola Municipal de Ensino Fundamental Afonso Guerreiro Lima, de Sapucaia do Sul. Foi realizado questionário com professores, que lecionam para jovens que participam do Programa Mais Educação. As perguntas do questionário contemplaram questões quanto ao andamento do Programa na escola, bem como o nível de conhecimento por parte dos professores para as oficinas ministradas. Nas respostas dos professores verificou-se que os jovens se organizam em espaços onde se identificam pelas suas culturas. Feixa (2006) destaca a importância de se pensar o território na análise dos grupos juvenis. Na escola, como veremos nas transcrições das falas dos professores, há evidências das culturas juvenis no Programa Mais Educação, pois o programa aproxima os jovens de práticas e vivências que estabelecem relações de sentido com o mundo da escola e o mundo fora da escola, como a capoeira, por exemplo, visivelmente mais citada no diálogo com os professores, pois além de ser ministrada no pátio, existe o fator sonoridade, corporeidade e provocação de sentidos, que estão diretamente ligados a uma cultura que se vê no território das cidades e não exclusivamente no contexto escolar. É algo significativo e prazeroso para o jovem, pois no momento em que ele se sente pertencente a um determinado grupo, passa a trabalhar no coletivo. |
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Silva, Rita de Cássia Cardoso daGil, Carmem Zeli de Vargas2014-03-01T01:55:03Z2013http://hdl.handle.net/10183/88124000912329Entender as juventudes hoje implica percorrer um caminho que passa pelo estudo das culturas juvenis, pois é através delas que a busca por identidade e pertencimento se manifesta na vida dos jovens. Diante destas culturas, questiona-se se a escola está preparada para lidar com essa diversidade de ser/estar jovens. O Programa Mais Educação, parece ampliar a presença dessas culturas nas escolas. As oficinas ministradas dentro do Programa traduzem uma participação mais efetiva dos jovens, pois os tempos e espaços são diferenciados do ensino regular, e sem a avaliação formal, percebe-se que os alunos estão motivados para as oficinas, principalmente para a prática de capoeira. É sobre esta temática que este artigo foi construído a fim de analisar as culturas juvenis e o Programa Mais Educação na Escola Municipal de Ensino Fundamental Afonso Guerreiro Lima, de Sapucaia do Sul. Foi realizado questionário com professores, que lecionam para jovens que participam do Programa Mais Educação. As perguntas do questionário contemplaram questões quanto ao andamento do Programa na escola, bem como o nível de conhecimento por parte dos professores para as oficinas ministradas. Nas respostas dos professores verificou-se que os jovens se organizam em espaços onde se identificam pelas suas culturas. Feixa (2006) destaca a importância de se pensar o território na análise dos grupos juvenis. Na escola, como veremos nas transcrições das falas dos professores, há evidências das culturas juvenis no Programa Mais Educação, pois o programa aproxima os jovens de práticas e vivências que estabelecem relações de sentido com o mundo da escola e o mundo fora da escola, como a capoeira, por exemplo, visivelmente mais citada no diálogo com os professores, pois além de ser ministrada no pátio, existe o fator sonoridade, corporeidade e provocação de sentidos, que estão diretamente ligados a uma cultura que se vê no território das cidades e não exclusivamente no contexto escolar. É algo significativo e prazeroso para o jovem, pois no momento em que ele se sente pertencente a um determinado grupo, passa a trabalhar no coletivo.application/pdfporEducação integralCulturaJuventudePrograma Mais Educação.Culturas juvenis no Programa Mais Educação : diálogos com os educadoresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de EducaçãoPorto Alegre, BR-RS2013especializaçãoCurso de Especialização em Educação Integral Integradainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000912329.pdf000912329.pdfTexto completoapplication/pdf153985http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/88124/1/000912329.pdfd6a67dc9e735c8642509663bc26fb585MD51TEXT000912329.pdf.txt000912329.pdf.txtExtracted Texttext/plain33607http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/88124/2/000912329.pdf.txtac919437831cc62d6873077df0e006f3MD52THUMBNAIL000912329.pdf.jpg000912329.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1785http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/88124/3/000912329.pdf.jpg4e77476ccac86a8653b1790ad7d59b36MD5310183/881242018-10-18 08:12:32.989oai:www.lume.ufrgs.br:10183/88124Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-18T11:12:32Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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