As imagens sociais sobre jovens em acolhimento institucional : a perspectiva dos profissionais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dullius, Luana
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/135357
Resumo: A sociedade é atravessada por inúmeras imagens sociais e estigmas que permeiam as relações estabelecidas. As imagens sociais sobre jovens em situação de acolhimento, construídas ao longo de um percurso histórico, foram marcadas por práticas violentas e de exclusão. Apesar da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (Brasil, 1990), muitas concepções, principalmente de conotação negativa, ainda estão presentes e cristalizadas no imaginário social. Compreende-se que as práticas cotidianas de atendimento a essa população são permeadas pelas crenças sobre esses jovens, especialmente dos cuidadores das instituições. Dessa forma, este estudo teve como objetivo investigar a imagem social sobre jovens em acolhimento institucional, a partir da percepção de pessoas que têm/tiveram contato com essa população e daquelas que não tiveram contato, procurando, deste modo, observar se há semelhança ou discrepância de opinião entre esses dois grupos Foi utilizado um questionário em escala likert para avaliar atributos referentes aos jovens, que foi respondido por 224 sujeitos de diversas cidades do Rio Grande do Sul, selecionados por conveniência. Os participantes que trabalham/têm contato com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco (68,4%) atuam nas áreas de assistência social (37,4%), educação (20,1%), saúde (17,8%) e justiça (5,1%). Os resultados indicaram que os jovens acolhidos são caracterizados, de forma geral, por atributos com conotação mais negativa do que jovens típicos. Quanto aos participantes que trabalham/têm contato com jovens em situação de vulnerabilidade, foram observadas diferenças significativas, indicando que esses profissionais consideram que os jovens em acolhimento são mais ansiosos e menos batalhadores. Assim, a partir dos resultados encontrados, destaca-se a necessidade de pesquisas que busquem compreender como essas imagens sociais identificadas afetam as relações e as práticas de trabalho com jovens acolhidos.
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