Avaliação do desempenho energético de um prédio histórico utilizando o RTQ-C

• Autor(a) principal: Ribeiro, Rafaela Lisbôa
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/240956
• topic: Eficiência energética; Prédios históricos; Energy efficiency; Historic building; RTQ-C; ENCE

O presente trabalho tem como objetivo avaliar o nível de desempenho energético atual de um prédio histórico na cidade de Porto Alegre (RS), identificar os pontos que necessitam de maior intervenção, e analisar os possíveis upgrades na edificação para a melhora desse nível. Para isso, utiliza-se o método prescritivo do RTQ-C. Pela dificuldade de obtenção de dados precisos e completos a respeito da edificação, são feitas algumas suposições e simplificações, especialmente em relação aos aparelhos de ar-condicionado e ao sistema de iluminação do edifício. Constata-se que a envoltória tem nível E de eficiência energética, exclusivamente devido à configuração da cobertura, que possui elevada transmitância térmica. O sistema de iluminação é classificado como nível C, pois o pré-requisito de contribuição da luz natural para os níveis A e B não é respeitado. O sistema de condicionamento de ar também atinge nível C de eficiência energética, o que se deve ao fato de muitos aparelhos serem antigos, com COP estimado em 3,0. Nenhuma bonificação é aplicada, visto que a única iniciativa que poderia ser beneficiada é o elevador do prédio, e ele não atinge o nível A de eficiência na avaliação pela norma VDI 4707. Assim, a pontuação total é de 2,19, enquadrando a edificação no nível D de eficiência energética. Como se trata de uma construção histórica, intervenções na envoltória se mostram muito difíceis de serem implementadas. Assim, sugere-se a elevação ao nível A do sistema de iluminação ou do sistema de condicionamento de ar, o que elevaria o edifício ao nível C. O aumento simultâneo desses dois sistemas para o nível A garante à edificação o mesmo nível C de eficiência energética. Por fim, observa-se que o aumento de eficiência ao nível B de apenas um desses dois sistemas individuais, enquanto o outro permanece no nível atual, não se mostra suficiente para mudar a classificação do prédio, apesar de a mudança de nível do sistema de iluminação chegar a uma pontuação muito próxima da necessária.