A escuta da fala marginalizada em ancestral na voz ascendente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schneider, Sabrina Juliana
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/142146
Resumo: Neste trabalho de conclusão desejo mostrar a importância das narrativas orais e discutir o seu valor, uma vez que elas trazem a paixão que vai além dos documentos oficiais da escrita da História, bem como propor um espaço na academia para a discussão a partir de Poéticas marginalizadas. O vídeo Ancestral na Voz Ascendente, traz a história de mulheres, retratando as sociedades machistas nas quais elas viveram, cada uma a seu tempo e espaço. Nele, estabelece-se um diálogo entre duas formas distintas de narração de histórias (ZUMTHOR, 2005). Uma narrativa é feita por Anita, que está em casa e, de forma espontânea, relembra a história de sua mãe, uma pastora de ovelhas. A outra é constituída por uma performance feita por Gilda, na qual a artista recupera a história de suas antepassadas indígenas: a bisavó retirada da aldeia para ser escravizada em uma fazenda, e a avó vendida para uma família da cidade para exercer atividades domésticas. Pensando numa tradição contínua, passada pela oralidade, busca-se valorizar as vozes subalternizadas das mulheres entrevistadas, registrando suas narrativas como forma de resistência ao poder do colonizador. O conteúdo do vídeo e a sua análise no texto são, além de tudo, questionamentos sobre a forma ocidental de narrar a história e a poesia da humanidade, cujo discurso oficial esquece a parte que cabe aos marginalizados e às mulheres, inscrevendo, geralmente, a perspectiva patriarcal como única. Dessa forma, trata-se de um trabalho sobre e de resistência da mulher e dos subalternizados.
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