Metáforas de Identidad : del ‘ mundo interior ’ a las identidades virtuales

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vizer, Eduardo Andrés
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Carvalho, Helenice
Tipo de documento: Artigo
Idioma: spa
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/164985
Resumo: O conceito de identidade é uma noção multiforme. Muitos autores o abordaram a partir da Psicologia, da Sociologia, da Antropologia e dos Estudos Culturais. Historicamente encontramos primeiro uma identificação com os deuses, a terra e o sangue. Na Modernidade, o sujeito passa a tomar distância suficiente de sua comunidade e de suas circunstâncias para desenvolver um grau mais elevado de autonomia individual. Já em nossas sociedades atuais, mediatizadas, “o real” não apenas é mediatizado pelas tecnologias de informação e comunicação, como também é recriado através de tecnologias virtuais e assim reduzível a equações, dados e informação. Este processo está reconfigurando nossas identidades e estas vem sofrendo as transformações impostas pelo choque e pela justaposição entre os processos de globalização e as culturas locais, distorcendo os mecanismos de identificação cultural, seus modelos, seus valores e estilos. Expomos também, três ‘dimensões’ nas quais se revelam e constroem os processos identitários: referencial, intereferencial e autoreferencial. Podemos finalmente nos perguntar como Nietsche fez há 100 anos: eu já não sou eu? O que ‘eu sou’, para vocês, isso eu não sou? Me tornei outro? E estranho a mim mesmo?
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Este processo está reconfigurando nossas identidades e estas vem sofrendo as transformações impostas pelo choque e pela justaposição entre os processos de globalização e as culturas locais, distorcendo os mecanismos de identificação cultural, seus modelos, seus valores e estilos. Expomos também, três ‘dimensões’ nas quais se revelam e constroem os processos identitários: referencial, intereferencial e autoreferencial. Podemos finalmente nos perguntar como Nietsche fez há 100 anos: eu já não sou eu? O que ‘eu sou’, para vocês, isso eu não sou? Me tornei outro? E estranho a mim mesmo?The concept of identity is a multiform notion. Many authors have addressed it from Psychology to Sociology, Anthropology and Cultural Studies. Historically we find first an identification with the gods, the earth and blood. In Modernity, the individual is separated from its community and its original circumstances, developing a higher degree of individual autonomy. In our present mediatized societies, reality is not only mediated by information and communication technologies, but also recreated through virtual technologies and thus deductible to equations, data and information. This process is reshaping our identities, which have suffered transformations imposed by the shock and the juxtaposition between the process of globalization and local cultures, distorting mechanisms of cultural identification, models, values and styles. As a conclusion, we present three 'dimensions' in which identity processes are built: referential, inter-referential and self-referential. Finally, we ask ourselves what Nietzsche did 100 years ago: “is that which I am, that, for you, I am no longer? Is that what 'I am', that, for you, I am not? Is it that I have become another? Am I a stranger to myself?El concepto de identidad es una noción multiforme. Muchos autores lo han abordado desde la psicología a la sociología, la antropología y los Estudios Culturales. Históricamente hallamos primero una identificación con los dioses, la tierra y la sangre. En la Modernidad, el sujeto logra tomar suficiente distancia de su comunidad y sus circunstancias como para desarrollar un grado más elevado de autonomía individual. Ya en nuestras actuales sociedades mediatizadas, “lo real” no solo es mediatizado por las tecnologías de información y comunicación, sino recreada a través de tecnologías virtuales – y así reducible a ecuaciones, datos e información. Este proceso está reconfigurando nuestras identidades y éstas vienen sufriendo las transformaciones impuestas por el choque y la yuxtaposición entre los procesos de globalización y las culturas locales, distorsionando los mecanismos de identificación cultural, sus modelos, sus valores y estilos. Exponemos también, tres ‘dimensiones’ en las que se revelan y construyen los procesos identitarios: referencial, inter-referencial y autorreferencial. Podemos finalmente preguntarnos como Nietzsche hace 100 años: ¿es que yo ya no soy yo? ¿Es que lo que ‘yo soy’, eso, para ustedes, no lo soy? ¿Es que me he vuelto otro? ¿Y extraño a mí mismo?application/pdfspaIntexto. Porto Alegre. N. 34 (set./dez. 2015), p. 467-491Identidade culturalIdentificationsModernityMetaphors of identityCyberidentitiesIdentificacionesModernidadMetáforas de identidadCiberidentidadesMetáforas de Identidad : del ‘ mundo interior ’ a las identidades virtualesMetáforas de identidade: do “mundo interior” às identidades virtuaisMetaphors of Identity: from the "inner world" to virtual identitiesinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000992039.pdf000992039.pdfTexto completo (espanhol)application/pdf1159690http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164985/1/000992039.pdfe8795bccdd4ca929730d9e1e3f80b6d2MD51TEXT000992039.pdf.txt000992039.pdf.txtExtracted Texttext/plain75290http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164985/2/000992039.pdf.txt893bc8cd49448397e39eea2673d519e8MD52THUMBNAIL000992039.pdf.jpg000992039.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1623http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164985/3/000992039.pdf.jpgd2443d2c017feb052f9e8667e99f5cd7MD5310183/1649852021-09-18 04:50:09.805296oai:www.lume.ufrgs.br:10183/164985Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-09-18T07:50:09Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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