O poder familiar exercido de fato pelas madrastas nas famílias recompostas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/250071 |
Resumo: | A presente monografia tem como objetivo estudar as relações estabelecidas entre madrastas e seus enteados nas famílias recompostas, a fim de investigar o exercício de um poder familiar de fato que faça jus a reconhecimento legal. Diante da ausência de legitimidade social e jurídica do papel exercido pelas madrastas, buscou-se compreender se e como as funções parentais são assumidas por elas dentro de seus ambientes familiares. Foi utilizada uma leitura interdisciplinar, combinando conhecimentos da Psicologia, da Sociologia e do Direito. O trabalho adota a abordagem qualitativa e é uma pesquisa de natureza exploratória, realizada mediante um estudo prático-teórico do tema, mesclando a revisão bibliográfica com uma pesquisa de campo. O estudo prático teve como população-alvo mulheres que se encontram atualmente exercendo o papel de madrastas e que tenham iniciado o relacionamento com seus parceiros quando pelo menos um de seus enteados ainda era menor de idade. Teve como amostra 175 madrastas que responderam a um questionário estruturado composto de perguntas fechadas e abertas relacionadas ao exercício de funções parentais, vínculos afetivos estabelecidos com os enteados e o papel assumido por elas dentro de suas famílias. Os resultados demonstraram que (i) a maioria das madrastas auxilia no exercício das funções parentais, como definição da convivência, organização da rotina e manutenção do sustento dos enteados; (ii) a maior parte das madrastas estabelece com seus enteados um vínculo afetivo forte e capaz de sobreviver a um eventual término do relacionamento com seus parceiros; (iii) a maior parte das madrastas considera que exerce um papel materno complementar ao da mãe dentro de suas famílias. |
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