Mobilidade corporativa : políticas públicas de gestão de demanda de viagens como forma de mitigar impactos de polos geradores de viagens
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/138301 |
Resumo: | De forma inexorável, os transtornos que os congestionamentos vêm causando em cidades brasileiras e os desafios de melhorar a mobilidade urbana são cada vez maiores. Parte disso pode ser justificada pelos incentivos fiscais na compra de automóveis dos últimos anos, os quais reforçam uma cultura de transporte individual e se contrapõem à capacidade viária atual. As obras de infraestrutura da malha viária e o aumento da qualidade do transporte público idealizadas pelo Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC) instituído pelo Governo Federal não foram suficientes para conter o aumento da demanda viária. Investir apenas na expansão da capacidade viária induz o aparecimento de uma demanda anteriormente reprimida pelos congestionamentos e, desta forma, as vias se tornam saturadas novamente. É preciso usar medidas de Gestão de Demanda de Viagens (GDV), as quais atuam na cultura e no modo de como a população se desloca pela cidade e tem como objetivo a otimização do uso da infraestrutura e dos serviços disponíveis. Os motivos dos deslocamentos das pessoas são diversos, mas em cidades brasileiras, de uma forma geral, metade das viagens é causada pelo trajeto casa-trabalho. Este trabalho tem como objetivo agregar o conceito que se deve mudar a cultura e influenciar a escolha por um transporte mais sustentável da população com medidas que reduzam os impactos causados por grandes empreendimentos. Pretende-se introduzir, em cidades brasileiras, programas que obrigam Polos Geradores de Viagens a implantarem planos de mobilidade corporativa. Estes incentivam o uso de transportes alternativos ao transporte individual motorizado. Nos Estados Unidos, estes programas obrigatórios já existem desde a década de 80 e são conhecidos como Trip Reduction Ordinances (TROs). Estas normas para redução de viagens foram reunidas, expostas, analisadas e foram comparadas em termos históricos, legislativos, geográficos, socioeconômicos e de padrão de viagens com a realidade brasileira. Através disso, verificou-se que todas as cidades que possuam polos geradores de viagens podem implantar as normas para redução de viagens. A eficácia e os bons resultados serão sucedidos de acordo com adaptações, adequada implantação, monitoramento e manutenção das políticas. |
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Almeida, Bruno Moribe Ando HirschmannNodari, Christine TesselePetzhold, Guillermo Sant'Anna2016-04-15T02:07:57Z2015http://hdl.handle.net/10183/138301000989145De forma inexorável, os transtornos que os congestionamentos vêm causando em cidades brasileiras e os desafios de melhorar a mobilidade urbana são cada vez maiores. Parte disso pode ser justificada pelos incentivos fiscais na compra de automóveis dos últimos anos, os quais reforçam uma cultura de transporte individual e se contrapõem à capacidade viária atual. As obras de infraestrutura da malha viária e o aumento da qualidade do transporte público idealizadas pelo Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC) instituído pelo Governo Federal não foram suficientes para conter o aumento da demanda viária. Investir apenas na expansão da capacidade viária induz o aparecimento de uma demanda anteriormente reprimida pelos congestionamentos e, desta forma, as vias se tornam saturadas novamente. É preciso usar medidas de Gestão de Demanda de Viagens (GDV), as quais atuam na cultura e no modo de como a população se desloca pela cidade e tem como objetivo a otimização do uso da infraestrutura e dos serviços disponíveis. Os motivos dos deslocamentos das pessoas são diversos, mas em cidades brasileiras, de uma forma geral, metade das viagens é causada pelo trajeto casa-trabalho. Este trabalho tem como objetivo agregar o conceito que se deve mudar a cultura e influenciar a escolha por um transporte mais sustentável da população com medidas que reduzam os impactos causados por grandes empreendimentos. Pretende-se introduzir, em cidades brasileiras, programas que obrigam Polos Geradores de Viagens a implantarem planos de mobilidade corporativa. Estes incentivam o uso de transportes alternativos ao transporte individual motorizado. Nos Estados Unidos, estes programas obrigatórios já existem desde a década de 80 e são conhecidos como Trip Reduction Ordinances (TROs). Estas normas para redução de viagens foram reunidas, expostas, analisadas e foram comparadas em termos históricos, legislativos, geográficos, socioeconômicos e de padrão de viagens com a realidade brasileira. Através disso, verificou-se que todas as cidades que possuam polos geradores de viagens podem implantar as normas para redução de viagens. A eficácia e os bons resultados serão sucedidos de acordo com adaptações, adequada implantação, monitoramento e manutenção das políticas.application/pdfporEngenharia civilMobilidade corporativa : políticas públicas de gestão de demanda de viagens como forma de mitigar impactos de polos geradores de viagensinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EngenhariaPorto Alegre, BR-RS2015Engenharia Civilgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000989145.pdf000989145.pdfTexto completoapplication/pdf1950230http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/138301/1/000989145.pdf0d167efeeadf032e10e74822726305cdMD51TEXT000989145.pdf.txt000989145.pdf.txtExtracted Texttext/plain184628http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/138301/2/000989145.pdf.txt55444d6fbbd6dc0c1903a8c4949dcc0fMD52THUMBNAIL000989145.pdf.jpg000989145.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1211http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/138301/3/000989145.pdf.jpg2fc720cf729ab3b9c90203ae46e4e1fdMD5310183/1383012018-10-24 09:03:08.683oai:www.lume.ufrgs.br:10183/138301Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-24T12:03:08Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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