Contribuições para o projeto de intervenção no revestimento da fachada do prédio 11105 : Escola de Engenharia Nova da UFRGS

• Autor(a) principal: Gonçalves, Caio Bonela
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/218032
• topic: Engenharia civil; Fachadas; Revestimento; Juntas

Pouco realizado, mas muito relevante, o projeto de fachada, além da função estética, exerce grande influência no desempenho da edificação, refletindo no conforto dos usuários e durabilidade da construção. Essa relevância é acrescida quando se trata de um patrimônio histórico, pois, também, exerce função cultural. Desse modo, este trabalho traz contribuições, a nível de projeto, para intervenção na fachada da Escola de Engenharia Nova da UFRGS (código 11105), Patrimônio Cultural do Rio Grande do Sul localizado no Campus Centro, Avenida Osvaldo Aranha, 99, Porto Alegre (RS). Atualmente, a execução da fachada do prédio encontra-se interrompida e em mau estado de conservação. Com isso, são levantadas neste trabalho recomendações de projeto de revestimento visando contribuir para recuperação da fachada do edifício e são abordados os requisitos dos materiais e procedimentos executivos necessários. Além disso, são apresentados os possíveis tratamentos para as manifestações patológicas, a partir da elaboração da ficha de identificação de danos, bem como o mapa de danos, realizados por meio de inspeção visual. Por fim, foi exposto, em formato de desenho técnico, a solução proposta, com posicionamento de juntas, telas de reforço e demais detalhes construtivos. O prédio tem, aproximadamente, uma área construída de 11725 m² e fachada de 9520 m², sendo 5715 m² em revestimento de argamassa — objeto de estudo deste trabalho — dividido em: acabamento de argamassa técnica decorativa (68%), acabamento cerâmico (31%) e acabamento em tinta (1%). As principais manifestações patológicas observadas na fachada foram: desagregação, descolamento, desplacamento da cerâmica e do revestimento de argamassa, eflorescência e manchamento. Destaca-se, neste trabalho, observação à NBR 13755 (ABNT, 2017) e à NBR 16648 (ABNT, 2018), que tratam dos assuntos intrínsecos às fachadas com revestimento cerâmico e de argamassa.