Interação entre a percepção de cuidado materno recebido na infância e o comportamento alimentar de adolescentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/187590 |
Resumo: | Introdução: As adversidades no início da vida e da infância como, por exemplo, variações na qualidade da sensibilidade ou do cuidado materno parecem estar relacionadas com um maior risco para obesidade na vida adulta, assim como alterações do comportamento alimentar, como aumento do consumo de alimentos palatáveis. Experiência de dificuldades na relação mãe/filho está associada a um excesso de consumo alimentar impulsionado pelo comer emocional em meninas. O comer emocional é definido pela alimentação em resposta a estados de excitação emocional, como medo, raiva ou ansiedade. Neste trabalho, pretendemos verificar se a percepção de cuidado materno recebido na infância se relaciona com o estilo de alimentação emocional em adultos jovens. Métodos: Setenta e cinco adolescentes participantes do estudo PROTAIA (Programa de transtornos de ansiedade na infância e adolescência), residentes em Porto Alegre, responderam o Parental Bonding Instrument (PBI – avaliação do cuidado materno percebido), utilizado para avaliar o cuidado materno, e o Dutch Eating Behavior Questionnaire (DEBQ), para avaliação dos comportamentos alimentares. Um modelo de análise de regressão foi elaborado para analisar a associação entre o comportamento alimentar, utilizando o domínio de consumo emocional do DEBQ como variável dependente e cuidado materno (PBI), sexo e ansiedade como variáveis independentes. Resultados: O comportamento alimentar emocional foi inversamente associado aos níveis de cuidado materno de forma significativa (beta = -0.316; p = 0.006). Conclusão: Os resultados demonstraram uma associação negativa entre cuidados maternos e estilo de alimentação emocional. Assim, variações no cuidado materno na infância são um importante preditor da alimentação emocional, e podem estar envolvidas no desenvolvimento de distúrbios alimentares ou nos diferentes hábitos alimentares em adolescentes com distúrbios emocionais. |
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Ergang, Bárbara CristinaManfro, Gisele GusMachado, Tania Diniz2019-01-03T04:01:48Z2017http://hdl.handle.net/10183/187590001083623Introdução: As adversidades no início da vida e da infância como, por exemplo, variações na qualidade da sensibilidade ou do cuidado materno parecem estar relacionadas com um maior risco para obesidade na vida adulta, assim como alterações do comportamento alimentar, como aumento do consumo de alimentos palatáveis. Experiência de dificuldades na relação mãe/filho está associada a um excesso de consumo alimentar impulsionado pelo comer emocional em meninas. O comer emocional é definido pela alimentação em resposta a estados de excitação emocional, como medo, raiva ou ansiedade. Neste trabalho, pretendemos verificar se a percepção de cuidado materno recebido na infância se relaciona com o estilo de alimentação emocional em adultos jovens. Métodos: Setenta e cinco adolescentes participantes do estudo PROTAIA (Programa de transtornos de ansiedade na infância e adolescência), residentes em Porto Alegre, responderam o Parental Bonding Instrument (PBI – avaliação do cuidado materno percebido), utilizado para avaliar o cuidado materno, e o Dutch Eating Behavior Questionnaire (DEBQ), para avaliação dos comportamentos alimentares. Um modelo de análise de regressão foi elaborado para analisar a associação entre o comportamento alimentar, utilizando o domínio de consumo emocional do DEBQ como variável dependente e cuidado materno (PBI), sexo e ansiedade como variáveis independentes. Resultados: O comportamento alimentar emocional foi inversamente associado aos níveis de cuidado materno de forma significativa (beta = -0.316; p = 0.006). Conclusão: Os resultados demonstraram uma associação negativa entre cuidados maternos e estilo de alimentação emocional. Assim, variações no cuidado materno na infância são um importante preditor da alimentação emocional, e podem estar envolvidas no desenvolvimento de distúrbios alimentares ou nos diferentes hábitos alimentares em adolescentes com distúrbios emocionais.Introduction: Adversities on early life and infancy (such as low maternal care) are related to increased sweet food consumption. The negative quality of mother/child relationship affects emotional overeating in girls, which is defined by eating in response to emotional arousal states such as fear, anger or anxiety. We aimed at verifying if maternal care during infancy can influence emotional eating style in young adults. Methods: Seventy-five adolescents participants in PROTAIA (anxiety disorder in childhood and adolescence program), residents of Porto Alegre, answered the Parental Bonding Instrument (PBI - assessment of perceived maternal care), used to evaluate maternal care, and the Dutch Eating Behavior Questionnaire (DEBQ), to evaluate eating behaviors. Regression analysis models were built to predict eating behavior, using the Emotional Eating domain of the DEBQ as the dependent variable and maternal care, gender, and anxiety as the independent variables. Results: Eating behavior was significantly predicted by levels of maternal care (beta=-0.316; p=0.006). Conclusion: The results demonstrated a negative association between maternal care and emotional eating style. Thus it seems that the maternal care on infancy is an important predictor of emotional eating in youth and could be involved on the development of eating disorders or on the different eating behavior in adolescents with emotional disorders.application/pdfporCuidado da criançaComportamento maternoAdolescenteComportamento alimentarEating behaviorsAnxietyMaternal careInteração entre a percepção de cuidado materno recebido na infância e o comportamento alimentar de adolescentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPorto Alegre, BR-RS2017Nutriçãograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001083623.pdf.txt001083623.pdf.txtExtracted Texttext/plain70078http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/187590/2/001083623.pdf.txt5d52f574efe54fce32fe271001744eb4MD52ORIGINAL001083623.pdfTexto completoapplication/pdf520758http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/187590/1/001083623.pdf3de22830a1ca2bdcf4425f7fb2585f95MD5110183/1875902019-01-04 04:03:50.066589oai:www.lume.ufrgs.br:10183/187590Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-01-04T06:03:50Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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