Racismo estrutural na nomeação de cargos comissionados no município de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lemos, Rogério Bueno de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/253488
Resumo: No Município de Porto Alegre, não há negros nomeados em 740 cargos comissionados testados pela pesquisa. No total, são 833 casos. Partindo deste fato, a pesquisa aponta que há racismo estrutural na contratação de pessoas para ocuparem este tipo de cargo. O presente trabalho aponta as causas e também para uma solução no que diz respeito à falta de representatividade da comunidade negra nos cargos de chefia, gerência e assessoramento. Para tanto, utiliza-se como metodologia uma abordagem qualitativa, com pesquisa de campo, documentos e descritiva, com técnica de revisão bibliográfica, no sentido de demonstrar que existem algum grupo que estão em vantagem em relação aos negros, no que diz respeito à representatividade e acesso a determinados espaços. No início a revisão demonstra a importância do servidor para a administração pública, especialmente os cargos comissionados, que desempenham funções de direção, chefia e assessoramento. Após, indica que o fisiologismo político e o presidencialismo de coalizão são as causas de nomeação de grupos específicos que buscam se perpetuar no poder, barrando negros de ocuparem o mesmo espaço, configurando o racismo estrutural. Este, por sua vez, é tratado na sequência. Por fim o trabalho sugere, como solução para equacionar o problema, adoção de processo seletivo para nomeação de cargos comissionados.
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