Estudo comparativo da capacidade diagnóstica da radiografia digital e convencional na detecção de fratura radicular vertical in vitro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Lisângela da
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/143512
Resumo: As fraturas radiculares verticais (FRV) apresentam complexo diagnóstico e podem determinar um prognóstico ruim para o paciente, ocorrendo geralmente em dentes com tratamento endodôntico e pinos metálicos. Os exames radiográficos são a primeira escolha para a investigação das FRV, no entanto a literatura é controversa quanto à indicação entre os métodos convencional e digital. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade diagnóstica da radiografia digital (RD) e radiografia convencional (RC) na detecção de FRV, por meio de tomadas ortogonais e dissociadas, em dentes com diferentes condições clínicas radiculares. Sessenta dentes monorradiculares, randomizados, foram divididos aleatoriamente, por sorteio, em três grupos de 20 dentes, conforme a condição do canal radicular: vazio, preenchido com material endodôntico e preenchido com material endodôntico e pino metálico. Dez dentes de cada grupo foram fraturados artificialmente (grupo teste), os demais formaram o grupo controle. Radiografias digitais e convencionais foram adquiridas com posicionamento ortogonal e dissociadas horizontalmente em 15°, para mesial e para distal. A avaliação foi realizada em quatro tempos por três examinadores, calibrados e cegados. A moda foi utilizada para realização dos cálculos de sensibilidade, especificidade e acurácia. A área sob a Curva ROC (acROC) e Intervalo de Confiança (IC) foram utilizados para comparar o desempenho dos métodos, assim como, a influência da dissociação radiográfica. As radiografias dissociadas apresentaram maior acROC quando comparadas às radiografias ortogonais. Observou-se, através do IC, diferença estatisticamente significativa entre radiografias convencionais ortogonais (RCO) e radiografias digitais dissociadas (RDD) (0,403-0,697; 0,767-0,967). Detectou-se superioridade no desempenho da RD sobre a RC analisando-se apenas as incidências ortogonais (IC 0,403-0,697; 0,622-0,878). Considerando a forte tendência de superioridade na acurácia da radiografia digital, aliada a menor dose de radiação, conclui-se que o sistema digital com dissociação radiográfica é o mais adequado para a investigação de FRV.
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Sessenta dentes monorradiculares, randomizados, foram divididos aleatoriamente, por sorteio, em três grupos de 20 dentes, conforme a condição do canal radicular: vazio, preenchido com material endodôntico e preenchido com material endodôntico e pino metálico. Dez dentes de cada grupo foram fraturados artificialmente (grupo teste), os demais formaram o grupo controle. Radiografias digitais e convencionais foram adquiridas com posicionamento ortogonal e dissociadas horizontalmente em 15°, para mesial e para distal. A avaliação foi realizada em quatro tempos por três examinadores, calibrados e cegados. A moda foi utilizada para realização dos cálculos de sensibilidade, especificidade e acurácia. A área sob a Curva ROC (acROC) e Intervalo de Confiança (IC) foram utilizados para comparar o desempenho dos métodos, assim como, a influência da dissociação radiográfica. As radiografias dissociadas apresentaram maior acROC quando comparadas às radiografias ortogonais. Observou-se, através do IC, diferença estatisticamente significativa entre radiografias convencionais ortogonais (RCO) e radiografias digitais dissociadas (RDD) (0,403-0,697; 0,767-0,967). Detectou-se superioridade no desempenho da RD sobre a RC analisando-se apenas as incidências ortogonais (IC 0,403-0,697; 0,622-0,878). Considerando a forte tendência de superioridade na acurácia da radiografia digital, aliada a menor dose de radiação, conclui-se que o sistema digital com dissociação radiográfica é o mais adequado para a investigação de FRV.The diagnosis of vertical root fractures (VRF) is difficult. VRF may determine a poor prognosis, and are commonly detected in teeth undergoing endodontic treatment or that use metallic posts. Radiographs are the first choice to detect VRF, though results published in the literature are controversial as to the indication of conventional or digital techniques. This study evaluated the capacity of orthogonal and angled digital and conventional radiographs to detect VRF in teeth presenting different root conditions. Sixty monoradicular teeth were randomized in three groups as to root canal condition: no filling, filled with endodontic material, and filled with endodontic material and metallic posts. Ten teeth in each group were artificially fractured (test group). Control teeth were not fractured. Orthogonal and angled (15º) digital and conventional radiographs were acquired mesially and distally. Three blinded and calibrated observers carried out evaluations at four different times. Modal values were used to calculate sensitivity, specificity and accuracy of methods. The area under the ROC curve (auROC) and confidence intervals (CI) were used to compare performance across methods, as well as the influence of angle in radiographic imaging. Angled radiographs led to larger auROC, when compared to orthogonal radiographs. CI revealed statistically significant differences between conventional orthogonal and digital angled radiographs (0.403-0.697 and 0.767-0.967, respectively). Nevertheless, digital radiographs afforded better results, when only orthogonal incidences are considered, compared to conventional radiographs (CI 0.403-0.697; 0.622-0.878). Considering the strong trend of better results afforded by digital radiographs, together with lower radiation exposure, it is concluded that the digital system using angled radiographs is the most appropriate to investigate VRF.application/pdfporRadiografia dentariaDental digital radiographyDiagnosisTooth rootEstudo comparativo da capacidade diagnóstica da radiografia digital e convencional na detecção de fratura radicular vertical in vitroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2013Odontologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000899042.pdf000899042.pdfTexto completoapplication/pdf905582http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143512/1/000899042.pdfb6aada776ef51e19c170158ce005c6a7MD51TEXT000899042.pdf.txt000899042.pdf.txtExtracted Texttext/plain48996http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143512/2/000899042.pdf.txtec15eb9f684530c46412c2673b83b0b8MD52THUMBNAIL000899042.pdf.jpg000899042.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1001http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143512/3/000899042.pdf.jpgcad65aa93523dcc4645136a99a77f581MD5310183/1435122018-10-26 10:15:15.497oai:www.lume.ufrgs.br:10183/143512Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-26T13:15:15Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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