Uso terapêutico de mio-inositol como tratamento em pacientes com síndrome do ovário policístico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jonas, Camila Feksa
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/204272
Resumo: Introdução: A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma patologia comum de perfil endócrina heterogênea caracterizada por um ciclo menstrual irregular, resistência insulínica periférica ou hiperinsulinemia, hiperandrogenismo e ovários policísticos. A resistência à insulina afeta pelo menos metade das mulheres com SOP, sendo fator de risco para progressão de comorbidades, incluindo síndrome metabólica, hipertensão, dislipidemia, intolerância à glicose e diabetes. Estudos mostram que as mulheres com SOP podem apresentar melhoras com a suplementação de mio inositol na posologia de 4g (fracionado duas vezes ao dia ou não). O manejo das manifestações clínicas da SOP pode ser feito, então, com tratamento farmacológico e não farmacológico. Objetivo: desenvolver um artigo de revisão de literatura para analisar o que é a síndrome dos ovários policísticos, os critérios de diagnóstico, a avaliação e o tratamento baseados em evidências, com intuito de investigar a ação terapêutica do Mio inositol. Metodos: Pesquisa em banco de dados Pubmed, Scielo, livros de medicina e nutrição e diretrizes pesquisadas no período março de 2019 a novembro de 2019. Resultados: Cerca de 57 artigos foram analisados investigando as melhores condutas terapêuticas para manejo da doença. Estudos a favor e contra em relação à utilização da monoterapia de mio inositol, sendo sempre necessária a personalização do tratamento. Conclusão: Apoiamos o Roterdam em adultos com seus critérios diagnósticos da síndrome dos ovários policísticos (ciclos menstruais irregulares e hiperandrogenismo).Uma vez diagnosticado, a conduta terapêutica e de manejo dietético incluem características reprodutivas, metabólicas e comorbidades associadas. Educação e intervenção de estilo de vida para prevenção são fundamentais. Os sintomas podem ser tratados com manejo farmacológico denominado Mio inositol. É um sensibilizador de insulina recomendado combinado ou sozinho, dependendo do caso. A evidência total é de baixa qualidade, exigindo mais artigos para concluir os efeitos do Mio inositol.
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Objetivo: desenvolver um artigo de revisão de literatura para analisar o que é a síndrome dos ovários policísticos, os critérios de diagnóstico, a avaliação e o tratamento baseados em evidências, com intuito de investigar a ação terapêutica do Mio inositol. Metodos: Pesquisa em banco de dados Pubmed, Scielo, livros de medicina e nutrição e diretrizes pesquisadas no período março de 2019 a novembro de 2019. Resultados: Cerca de 57 artigos foram analisados investigando as melhores condutas terapêuticas para manejo da doença. Estudos a favor e contra em relação à utilização da monoterapia de mio inositol, sendo sempre necessária a personalização do tratamento. Conclusão: Apoiamos o Roterdam em adultos com seus critérios diagnósticos da síndrome dos ovários policísticos (ciclos menstruais irregulares e hiperandrogenismo).Uma vez diagnosticado, a conduta terapêutica e de manejo dietético incluem características reprodutivas, metabólicas e comorbidades associadas. Educação e intervenção de estilo de vida para prevenção são fundamentais. Os sintomas podem ser tratados com manejo farmacológico denominado Mio inositol. É um sensibilizador de insulina recomendado combinado ou sozinho, dependendo do caso. A evidência total é de baixa qualidade, exigindo mais artigos para concluir os efeitos do Mio inositol.Introduction: Polycystic ovary syndrome (PCOS) is a common pathology of heterogeneous endocrine profile characterized by an irregular menstrual cycle, peripheral insulin resistance or hyperinsulinemia, hyperandrogenism, and polycystic ovaries. Insulin resistance affects at least half of women with PCOS and is a risk factor for progression of comorbidities, including metabolic syndrome, hypertension, dyslipidemia, glucose intolerance, and diabetes. Studies show that women with PCOS may improve with myosin supplementation at a dosage of 4g (fractionated twice daily or not). Management of the clinical manifestations of PCOS can then be done with pharmacological and non-pharmacological treatment. Objective: To develop a literature review article to analyze what polycystic ovary syndrome is, the criteria for diagnosis, the evaluation and the treatment based on evidence, in order to investigate the therapeutic action of Mio inositol. Methods: Pubmed database search, Scielo, medical and nutrition books and guidelines searched from March 2019 to November 2019. Results: About 57 articles were analyzed investigating the best therapeutic approaches for disease management. Studies for and against in relation to the use of mios inositol monotherapy, being always necessary the personalization of the treatment. Conclusion: We support Rotterdam in adults with its diagnostic criteria for polycystic ovary syndrome (irregular menstrual cycles and hyperandrogenism). Once diagnosed, therapeutic management and dietary management include reproductive, metabolic characteristics and associated comorbidities. Education and lifestyle intervention for prevention are key. Symptoms can be treated with pharmacological management called Mio inositol. It is a recommended insulin sensitizer combined or alone, depending on the case. Total evidence is of poor quality, requiring more articles to complete the effects of Mio inositol.application/pdfporSíndrome do ovário policísticoHiperandrogenismoInositolRevisãoPolycystic ovary syndromeHyperandrogenismPCOS treatmentMyo inositolUso terapêutico de mio-inositol como tratamento em pacientes com síndrome do ovário policísticoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPorto Alegre, BR-RS2019Nutriçãograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001109117.pdf.txt001109117.pdf.txtExtracted Texttext/plain78753http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/204272/2/001109117.pdf.txt76bcfe741b5d4b7a31877ae5679ea007MD52ORIGINAL001109117.pdfTexto completoapplication/pdf1108407http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/204272/1/001109117.pdf53173206e5f24a0b47a60950e3de886eMD5110183/2042722021-12-06 05:38:09.836138oai:www.lume.ufrgs.br:10183/204272Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-12-06T07:38:09Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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