Contribuição do hiperandrogenismo para o desenvolvimento de síndrome metabólica em mulheres obesas com síndrome dos ovários policísticos
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Data de Publicação: | 2013 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032013001200006 http://hdl.handle.net/11449/109845 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a contribuição do hiperandrogenismo para o desenvolvimento da síndrome metabólica (SM) em mulheres obesas com ou sem Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo no qual foram incluídas 60 mulheres obesas com fenótipo clássico da SOP - Consenso de Rotterdam - e 70 obesas sem SOP. A SM foi diagnosticada pelos critérios do NCEP-ATP III. A obesidade foi definida pelo índice de massa corpórea e o hirsutismo, pelo Índice de Ferriman-Gallwey (IFG). As dosagens realizadas foram: testosterona total, sulfato de dehidroepiandrosterona (SDHEA), insulina e glicose, colesterol total, HDL e triglicerídios. A resistência insulínica (RI) foi avaliada pelo HOMA-IR e pelo índice de sensibilidade à insulina de Matsuda e De Fronzo. A analise estatística foi realizada com o teste t de Student, teste do χ² e análise de regressão logística multivariada (p<0,05). RESULTADOS: As obesas com SOP apresentaram significativamente maiores valores de IFG (15,4±6,1), circunferência da cintura (105,6±11,4 cm), testosterona (135,8±71,4 ng/dL), SDHEA (200,8±109,2 µg/dL), HOMA-IR (8,4±8,5) e menores valores de ISI (2,0±1,8) quando comparadas às obesas não SOP (3,2±2,1; 101,4±9,2 cm; 50,0±18,2 ng/dL; 155,0±92,7 µg/dL; 5,1±4,7; 3,3±2,7, respectivamente) (p<0,05). A frequência de SM foi significativamente maior nas obesas com SOP (75%) do que nas obesas não SOP (52,8%) (p=0,01). A análise multivariada não demonstrou contribuição das variávies IFG, testoterona total e SDHEA para o desenvolvimento da SM (p>0,05). CONCLUSÃO: Mulheres obesas com SOP apresentam maior frequência de SM quando comparadas às obesas não SOP. O hiperandrogenismo não mostrou influência nesse grupo de mulheres estudadas. |
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Contribuição do hiperandrogenismo para o desenvolvimento de síndrome metabólica em mulheres obesas com síndrome dos ovários policísticosContribution of hyperandrogenism to the development of metabolic syndrome in obese women with polycystic ovary syndromeSíndrome dos ovários policísticosSíndrome x metabólicaObesidadeHiperandrogenismoMulheresPolycystic ovary syndromeMetabolic syndrome XObesityHyperandrogenismWomenOBJETIVO: Avaliar a contribuição do hiperandrogenismo para o desenvolvimento da síndrome metabólica (SM) em mulheres obesas com ou sem Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo no qual foram incluídas 60 mulheres obesas com fenótipo clássico da SOP - Consenso de Rotterdam - e 70 obesas sem SOP. A SM foi diagnosticada pelos critérios do NCEP-ATP III. A obesidade foi definida pelo índice de massa corpórea e o hirsutismo, pelo Índice de Ferriman-Gallwey (IFG). As dosagens realizadas foram: testosterona total, sulfato de dehidroepiandrosterona (SDHEA), insulina e glicose, colesterol total, HDL e triglicerídios. A resistência insulínica (RI) foi avaliada pelo HOMA-IR e pelo índice de sensibilidade à insulina de Matsuda e De Fronzo. A analise estatística foi realizada com o teste t de Student, teste do χ² e análise de regressão logística multivariada (p<0,05). RESULTADOS: As obesas com SOP apresentaram significativamente maiores valores de IFG (15,4±6,1), circunferência da cintura (105,6±11,4 cm), testosterona (135,8±71,4 ng/dL), SDHEA (200,8±109,2 µg/dL), HOMA-IR (8,4±8,5) e menores valores de ISI (2,0±1,8) quando comparadas às obesas não SOP (3,2±2,1; 101,4±9,2 cm; 50,0±18,2 ng/dL; 155,0±92,7 µg/dL; 5,1±4,7; 3,3±2,7, respectivamente) (p<0,05). A frequência de SM foi significativamente maior nas obesas com SOP (75%) do que nas obesas não SOP (52,8%) (p=0,01). A análise multivariada não demonstrou contribuição das variávies IFG, testoterona total e SDHEA para o desenvolvimento da SM (p>0,05). CONCLUSÃO: Mulheres obesas com SOP apresentam maior frequência de SM quando comparadas às obesas não SOP. O hiperandrogenismo não mostrou influência nesse grupo de mulheres estudadas.PURPOSE: To assess the contribution of hyperandrogenism to the development of metabolic syndrome (MetS) in obese women with polycystic ovary syndrome (PCOS). METHODS: Retrospective cross-sectional study conducted on 60 obese women with classic PCOS phenotype - Rotterdam Consensus - and 70 non-PCOS obese women. MetS was diagnosed by the NCEP-ATP III criteria and obesity was defined by body mass index. The Ferriman-Gallwey score (mFG) was used to evaluate hirsutism. The following measurements were performed: total testosterone, dehydroepiandrosterone sulfate (DHEA-S), glucose and insulin, total cholesterol, HDL, and triglycerides. Insulin resistance was measured using the HOMA-IR and insulin sensitivity index of Matsuda and De Fronzo (ISI). Statistical analysis was performed using the Student's t-test, χ² test and multivariate logistic regression analysis (p<0.05). RESULTS: Obese women with PCOS had significantly higher mFG (15.4±6.1), waist circunference (105.6±11.4 cm), DHEA-S (200.8±109.2 µg/dL), testosterone (135.8±71.4 ng/dL), and HOMA-IR (8.4±8.5) values and lower ISI values (2.0±1.8) than non-obese PCOS women (3.2±2.1; 101.4±9.2 cm; 155.0±92.7 µg/dL; 50.0±18.2 ng/dL; 5.1±4.7 and 3.3±2.7, respectively) (p<0.05). The frequency of MetS was higher in PCOS obese (75%) than non-PCOS obese (52.8%) women (p=0.015). Multivariate analysis did not reveal the contribution of the variables IFG, testosterone, and DHEAS to the development of MetS (p>0.05). CONCLUSION: Obese women with PCOS have a higher frequency of metabolic syndrome than non-PCOS obese women, and hyperandrogenism does not contribute to the development of metabolic syndrome in this group of women.Universidade Federal do Paraná Departamento de TocoginecologiaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Programa de Pós-Graduação em Ginecologia, Obstetrícia e MastologiaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Instituto de Biociências Departamento de BioestatísticaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Programa de Pós-Graduação em Ginecologia, Obstetrícia e MastologiaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Instituto de Biociências Departamento de BioestatísticaFederação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e ObstetríciaUniversidade Federal do Paraná (UFPR)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Rehme, Marta Francis BenevidesPontes, Anaglória [UNESP]Corrente, José Eduardo [UNESP]Franco Junior, Jose Gonçalves [UNESP]Pontes, Anaglória [UNESP]2014-10-01T13:08:36Z2014-10-01T13:08:36Z2013-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article562-568application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032013001200006Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 35, n. 12, p. 562-568, 2013.0100-7203http://hdl.handle.net/11449/10984510.1590/S0100-72032013001200006S0100-72032013001200006S0100-72032013001200006.pdf051417865466768405141786546676840000-0001-5478-4996SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia0,292info:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-16T14:06:53Zoai:repositorio.unesp.br:11449/109845Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-16T14:06:53Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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