O uso da ocitocina exógena no trabalho de parto : uma revisão integrativa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/147954 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo identificar em que momento do trabalho de parto é necessário ou indicado o uso de ocitocina exógena, bem como analisar seus potenciais benefícios e riscos durante esse processo. Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura orientada pela seguinte questão: em qual momento do Trabalho de Parto será necessário ou indicado o uso de ocitocina exógena? As buscas foram realizadas nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Sistema On-line de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE) e Índice Cumulativo da Enfermagem & Literatura da Saúde (CINAHL), no período de 2005 a 2014. Os descritores utilizados foram: Trabalho de Parto Induzido (Labor, induced), Trabalho de Parto (Labor, Obstetric) e Ocitocina (Oxytocin). A amostra foi formada por 41 artigos, publicados na maioria no ano de 2011 (22%) de origem americana (55%) de um total de 100% de trabalhos estrangeiros. Nos artigos analisados foram identificadas distintas abordagens em relação ao uso de ocitocina durante o trabalho de parto incluindo seus potenciais benefícios e riscos. O uso da ocitocina no trabalho de parto e na indução do trabalho de parto não está regulamentado, possivelmente pela falta de estudos que apresentem evidências. Portanto, não há uma definição do melhor momento para utilizar a ocitocina no trabalho de parto. A associação do uso da ocitocina com o misoprostol para dilatar o colo uterino reduz as horas de trabalho de parto. Na indução do trabalho de parto o uso da ocitocina por um período superior a 12 horas mostra-se pouco efetivo, assim como a sua utilização em mulheres que foram submetidas anteriormente a cesarianas. O uso de ocitocina durante o trabalho de parto tem demonstrado que diminui o tempo do mesmo, porém aumenta o número de analgesias e o risco de ocorrer efeitos adversos. A partir destes resultados será proposto no serviço no qual atuo a implantação da ocitocina como medicamento de alta vigilância, garantindo a segurança na sua dispensação e administração. Além disso, proponho também ações de educação em serviço junto à equipe de enfermagem, para promover e estimular a produção de ocitocina endógena nas pacientes que estão em trabalho de parto, visando diminuir a necessidade de utilização da ocitocina exógena, que como foi demonstrado nesta RI, pode causar muitos efeitos adversos a mãe e ao feto. |
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Domingues, Rafaela QuintanaCogo, Ana Luisa Petersen2016-09-07T02:13:43Z2016http://hdl.handle.net/10183/147954001001272O presente estudo teve como objetivo identificar em que momento do trabalho de parto é necessário ou indicado o uso de ocitocina exógena, bem como analisar seus potenciais benefícios e riscos durante esse processo. Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura orientada pela seguinte questão: em qual momento do Trabalho de Parto será necessário ou indicado o uso de ocitocina exógena? As buscas foram realizadas nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Sistema On-line de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE) e Índice Cumulativo da Enfermagem & Literatura da Saúde (CINAHL), no período de 2005 a 2014. Os descritores utilizados foram: Trabalho de Parto Induzido (Labor, induced), Trabalho de Parto (Labor, Obstetric) e Ocitocina (Oxytocin). A amostra foi formada por 41 artigos, publicados na maioria no ano de 2011 (22%) de origem americana (55%) de um total de 100% de trabalhos estrangeiros. Nos artigos analisados foram identificadas distintas abordagens em relação ao uso de ocitocina durante o trabalho de parto incluindo seus potenciais benefícios e riscos. O uso da ocitocina no trabalho de parto e na indução do trabalho de parto não está regulamentado, possivelmente pela falta de estudos que apresentem evidências. Portanto, não há uma definição do melhor momento para utilizar a ocitocina no trabalho de parto. A associação do uso da ocitocina com o misoprostol para dilatar o colo uterino reduz as horas de trabalho de parto. Na indução do trabalho de parto o uso da ocitocina por um período superior a 12 horas mostra-se pouco efetivo, assim como a sua utilização em mulheres que foram submetidas anteriormente a cesarianas. O uso de ocitocina durante o trabalho de parto tem demonstrado que diminui o tempo do mesmo, porém aumenta o número de analgesias e o risco de ocorrer efeitos adversos. A partir destes resultados será proposto no serviço no qual atuo a implantação da ocitocina como medicamento de alta vigilância, garantindo a segurança na sua dispensação e administração. Além disso, proponho também ações de educação em serviço junto à equipe de enfermagem, para promover e estimular a produção de ocitocina endógena nas pacientes que estão em trabalho de parto, visando diminuir a necessidade de utilização da ocitocina exógena, que como foi demonstrado nesta RI, pode causar muitos efeitos adversos a mãe e ao feto.This study aimed to identify at what time of labor is required or indicated the use of exogenous oxytocin and analyze their potential benefits and risks in the process. This is an integrative review of the literature guided by the question: at what time of Obstetric Labor will be necessary or indicated the use of exogenous oxytocin? The searches were conducted in the databases Latin American and Caribbean Health Sciences (LILACS), System Online Search and Medical Literature Analysis (MEDLINE) and Index Cumulative Nursing & Health Literature (CINAHL) from 2005 to 2014. the descriptors used were: Working Labor Induced (Labor, induced) Obstetric Labor (Labor, Obstetric) and Oxytocin (Oxytocin). The sample consisted of 41 articles published in the most in 2011 (22%) of American origin (55%) of a total of 100% of foreign works. In the articles analyzed were identified distinct approaches to the use of oxytocin during labor including its potential benefits and risks. The use of oxytocin during labor and in the induction of labor is not regulated, possibly due to lack of studies with evidence. Therefore, there is a definition of the best time to use oxytocin during labor. The combination of the use of oxytocin with misoprostol to dilate the cervix reduces the hours of labor. In the induction of labor the use of oxytocin for a period greater than 12 hours proves ineffective, as well as its use in women who have previously received caesarean section. The use of oxytocin during labor has been shown to diminish the same time, but increases the number of analgesia and the risk of adverse effects occur. Through these results will be proposed in the service where I work; make oxytocin, a high surveillance medicine in order to improve safety in their dispensing and administration. They also offer service education actions the nursing team, to promote and stimulate the production of endogenous oxytocin in patients who are in labor in order to reduce the need for use of exogenous oxytocin, which was already shown in this RI, can cause many adverse effects to mother and fetus.application/pdfporOcitocinaTrabalho de partoTrabalho de parto induzidoParto induzidoEnfermagem obstétricaInduced laborObstetric laborOxytocinO uso da ocitocina exógena no trabalho de parto : uma revisão integrativainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EnfermagemPorto Alegre, BR-RS2016especializaçãoCurso de Especialização em Enfermagem Obstétricainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001001272.pdf001001272.pdfTexto completoapplication/pdf537491http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/147954/1/001001272.pdf085f4ac4af7cc7ba7e357e97acc47461MD51TEXT001001272.pdf.txt001001272.pdf.txtExtracted Texttext/plain55541http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/147954/2/001001272.pdf.txt23b70170cc06c446a44076b2d1110692MD52THUMBNAIL001001272.pdf.jpg001001272.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1042http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/147954/3/001001272.pdf.jpgeb90dc174ae9882b6dd8c17a1fadfa6dMD5310183/1479542018-10-29 08:49:38.326oai:www.lume.ufrgs.br:10183/147954Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-29T11:49:38Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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