A Intertextualidade na composição de canção popular : um relato pessoal acerca da produção do EP “Nada Diferente”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tabbal, Arthur Miguel Machado
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/212546
Resumo: A intertextualidade como fenômeno já foi estudada por diversos autores, tanto no campo da literatura, representada por Julia Kristeva (1969) e Harold Bloom (1973) quanto na área da música, com Joseph Straus (1990), Kevin Korsyn (1991) e Charles Rosen (1980) e ainda em relativamente recentes publicações nacionais que se baseiam nesses autores, como por exemplo os trabalhos de Barbosa e Barranechea (2003) e Escudeiro (2012). No presente trabalho, busco expressar um relato pessoal do uso da intertextualidade como ferramenta composicional, especificamente para a composição de canção popular. O resultado deste é uma produção fonográfica de minha autoria, cujo conteúdo é analisado sob a perspectiva da intertextualidade em música e poesia (já que ambas numa relação simbiótica estão presentes na canção), efetivamente deixando explícitas todas as fontes de inspiração, pelo menos as conhecidas por mim, das ideias musicais e textuais que foram condensadas neste EP, que chamo de “Nada Diferente”. A intertextualidade, quando não utilizada em má-fé como no caso do plágio previsto em lei, abre espaço para um sem-número de possibilidades de elaboração do material artístico. Pessoalmente, considero o que produzi neste trabalho como uma homenagem ao trabalho desses grandes artistas, seja do passado recente ou distante, cuja obra fascina a tantas pessoas e que serviram de inspiração para as canções aqui apresentadas. Nada se cria, tudo se constrói. E construção exige, além das ferramentas, o material.
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