Efeito de anti-inflamatório sobre o modelo agudo de convulsão induzido por pentilenotetrazol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Padilha, Rafael Bremm
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/236937
Resumo: A epilepsia é uma desordem neurológica caracterizada pela excessiva emissão de impulsos elétricos de certos tipos de células cerebrais, neurônios. As principais características são as descargas espontâneas, excessivas e hipersincrônicas recorrentes. Estima-se que 50 milhões de pessoas no mundo possuam epilepsia, tratando-se de uma das doenças neurológicas mais comuns. A convulsão, por sua vez, também é desencadeada por emissões elétricas de neurônios; todavia, alterações a níveis motores, mentais e até psíquicos também estão presentes. De certa forma, a manifestação de um quadro convulsivo ao longo da vida não caracteriza a epilepsia, mas dois ou mais, em um intervalo de tempo não longo, é um indício desta desordem. Nos últimos anos, evidências experimentais e clínicas sugerem que a manifestação de um processo inflamatório iniciado tanto a nível periférico quanto a nível neuronal pode ser uma das causas precursoras do desenvolvimento do status epilepticus. Neste trabalho, foram utilizados ratos Wistar para mimetizar o modelo animal de convulsão agudo induzido por pentilenotetrazol. A partir da análise da crise motora, proposta por Racine, avaliou-se o efeito de diferentes doses de um anti-inflamatório esteroidal, a prednisolona. Observou-se que o fármaco diminuiu a severidade das crises convulsivas nas duas doses avaliadas (1 e 5 mg/Kg), quando comparado ao grupo controle salina. Embora a prednisolona apresente, aparentemente, atividade anticonvulsivante, novos estudos são necessários para maior compreensão e elucidação desse efeito. Espera-se que novas alternativas terapêuticas possam auxiliar na redução e controle das crises convulsivas.
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