Autonomia profissional e proteção das crianças no depoimento especial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/264921 |
Resumo: | O Depoimento Especial (DE) é uma prática polêmica no contexto do Sistema de Justiça, desde seu surgimento no cenário nacional, por evocar opiniões bastante diversas de pesquisadores e profissionais. Para investigar as percepções de profissionais da Psicologia e Serviço Social sobre a autonomia e a proteção das crianças no DE, foi realizado um survey online com 36 entrevistadores forenses em atuação no Brasil. Foram realizadas análises estatísticas descritivas e análise de conteúdo e os resultados apontaram aspectos negativos e positivos da lei, bem como opiniões favoráveis e desfavoráveis sobre a participação da Psicologia e do Serviço Social no DE. A autonomia profissional e a proteção à criança foram apresentadas pelos participantes como indissociadas, pois percebem que autonomia para conduzir a entrevista de acordo com os protocolos repercute na proteção da criança no contexto forense. As situações reveladas pelos profissionais demonstram que são necessárias qualificação continuada e mudanças nas práticas do Sistema de Justiça, de forma que possa ser mantido o respeito aos profissionais e sua autonomia na condução dos protocolos de entrevista, a fim de garantir a proteção integral às crianças. |
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Pelisoli, Cátula da LuzDell'Aglio, Debora Dalbosco2023-09-13T03:32:51Z20232175-5027http://hdl.handle.net/10183/264921001176257O Depoimento Especial (DE) é uma prática polêmica no contexto do Sistema de Justiça, desde seu surgimento no cenário nacional, por evocar opiniões bastante diversas de pesquisadores e profissionais. Para investigar as percepções de profissionais da Psicologia e Serviço Social sobre a autonomia e a proteção das crianças no DE, foi realizado um survey online com 36 entrevistadores forenses em atuação no Brasil. Foram realizadas análises estatísticas descritivas e análise de conteúdo e os resultados apontaram aspectos negativos e positivos da lei, bem como opiniões favoráveis e desfavoráveis sobre a participação da Psicologia e do Serviço Social no DE. A autonomia profissional e a proteção à criança foram apresentadas pelos participantes como indissociadas, pois percebem que autonomia para conduzir a entrevista de acordo com os protocolos repercute na proteção da criança no contexto forense. As situações reveladas pelos profissionais demonstram que são necessárias qualificação continuada e mudanças nas práticas do Sistema de Justiça, de forma que possa ser mantido o respeito aos profissionais e sua autonomia na condução dos protocolos de entrevista, a fim de garantir a proteção integral às crianças.La Declaración Especial (DE) es una práctica controvertida en el contexto del Sistema de Justicia, desde su aparición en la escena nacional, porque evoca opiniones diferentes de investigadores y profesionales. Para investigar las percepciones de los profesionales de Psicología y Trabajo Social sobre autonomía y protección de los niños, se realizó una encuesta en línea, respondido por 36 entrevistadores forenses que trabajan en Brasil. Se realizaron análisis estadísticos descriptivos y análisis de contenido y los resultados mostraron aspectos negativos y positivos de la ley, así como opiniones favorables y desfavorables sobre la participación de la Psicología y el Trabajo Social en la DE. Los participantes presentaron la autonomía profesional y la protección infantil como inseparables, ya que se dan cuenta de que la autonomía para realizar la entrevista de acuerdo con los protocolos tiene un impacto en la protección infantil. Las situaciones reveladas por los profesionales demuestran que la calificación continua y los cambios en las prácticas del Sistema de Justicia siguen siendo necesarios, por lo que se puede mantener el respeto por los profesionales y su autonomía en la realización de protocolos de entrevista, a fin de garantizar la protección total de los niños.The Special Testimony (ST) is a controversial practice in the context of the Justice System, since its emergence on the national scene, because it evokes quite different opinions of researchers and professionals. To investigate the perceptions of Psychology and Social Work professionals about autonomy and protection of children in ST, an online survey was conducted with 36 forensic interviewers working in Brazil. Descriptive statistical analyzes and content analysis were performed. The results showed negative and positive aspects of the law, as well as favorable and unfavorable opinions about the participation of Psychology and Social Work in ST. Professional autonomy and child protection were presented by the participants as inseparable, as they realize that autonomy to conduct the interview according to the protocols has an impact on child protection in the forensic context. The situations revealed by professionals demonstrate that continued qualification and changes in the practices of the Justice System are necessary, so that respect for professionals and their autonomy in conducting interview protocols can be maintained, in order to ensure full protection for children.application/pdfporRevista de Psicologia da IMED. Passo Fundo: Faculdade Meridional IMED, 2009-. Vol. 15, n. 1 (jan./jun. 2023), p. 49-65Maus-tratos infantisPsicologia forenseTestemunhoAutonomia profissionalAtuação do assistente socialAtuação do psicólogoInterviewSex offenseJustice systemSpecial testimonyEntrevistaOfensa sexualSistema de justiciaTestimonio especialAutonomia profissional e proteção das crianças no depoimento especialProfessional autonomy and protection of children in the special testimony Autonomia profesional y protección de los niños en el testimonio especial info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001176257.pdf.txt001176257.pdf.txtExtracted Texttext/plain49257http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/264921/2/001176257.pdf.txt7c41eb71777fee20e9d6db4f9b70d47aMD52ORIGINAL001176257.pdfTexto completoapplication/pdf259882http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/264921/1/001176257.pdf6e03ba3990dca704eea5eee54fdcd96aMD5110183/2649212023-09-14 03:26:28.932678oai:www.lume.ufrgs.br:10183/264921Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-09-14T06:26:28Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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