Da ausência à presença de referência : os pronomes no movimento da língua à enunciação
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/196230 |
Resumo: | Este artigo procura responder à seguinte questão: Como os pronomes pessoais, formas vazias, tornam-se plenas nos atos de enunciação? A resposta a essa indagação é respondida a partir da verificação do tratamento conferido aos pronomes pessoais nas Gramáticas Tradicionais da Língua Portuguesa – de Carlos Rocha Lima, de Celso Cunha e Lindley Cintra e de Evanildo Bechara – para, na sequência do trabalho, ser apresentada a reflexão sobre pronomes na teorização sobre linguagem de Émile Benveniste. A discussão sobre os pronomes pessoais, presente nas duas primeiras seções do artigo, embasa, na terceira seção, o estudo de fatos de linguagem que colocam em relevo a singularidade do sentido das formas de pessoa, porque essas formas estão vinculadas à enunciação sempre única que as contém para que cada um dos locutores possa se propor alternadamente como “sujeito” (“eu”) e implantar o outro (“tu”) na relação intersubjetiva. Trata-se de uma realidade de discurso em que as pessoas “eu” e “tu” se definem em termos de locução. A referência às pessoas de discurso cumpre, assim, uma função importante na comunicação intersubjetiva, sem a qual não haveria possibilidade de cada locutor ocupar um lugar no discurso para, desse modo, revelar uma posição única na linguagem. |
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Silva, Carmem Luci da CostaSoares, Isadora LagunaCosta, Aline Moretto2019-06-25T02:39:48Z20181678-8931http://hdl.handle.net/10183/196230001094298Este artigo procura responder à seguinte questão: Como os pronomes pessoais, formas vazias, tornam-se plenas nos atos de enunciação? A resposta a essa indagação é respondida a partir da verificação do tratamento conferido aos pronomes pessoais nas Gramáticas Tradicionais da Língua Portuguesa – de Carlos Rocha Lima, de Celso Cunha e Lindley Cintra e de Evanildo Bechara – para, na sequência do trabalho, ser apresentada a reflexão sobre pronomes na teorização sobre linguagem de Émile Benveniste. A discussão sobre os pronomes pessoais, presente nas duas primeiras seções do artigo, embasa, na terceira seção, o estudo de fatos de linguagem que colocam em relevo a singularidade do sentido das formas de pessoa, porque essas formas estão vinculadas à enunciação sempre única que as contém para que cada um dos locutores possa se propor alternadamente como “sujeito” (“eu”) e implantar o outro (“tu”) na relação intersubjetiva. Trata-se de uma realidade de discurso em que as pessoas “eu” e “tu” se definem em termos de locução. A referência às pessoas de discurso cumpre, assim, uma função importante na comunicação intersubjetiva, sem a qual não haveria possibilidade de cada locutor ocupar um lugar no discurso para, desse modo, revelar uma posição única na linguagem.This article seeks to answer the following question: How do personal pronouns, empty forms, become full in enunciation acts? This question is answered by researching the treatment traditional grammars of the Portuguese Language – by Carlos Rocha Lima, by Celso Cunha and Lindley Cintra, and by Evanildo Bechara – give to personal pronouns, to subsequently present the reflection on pronouns in Émile Benveniste's theorizing about language. The discussion on personal pronouns, featured in the first two sections of the article, is the basis for the third section, which presents the study of language facts that highlight the singularity of the meaning of the personal forms, because these forms are linked to the ever-unique enunciation that contains them so that each speaker may alternatively define themselves as a "subject" (“I”) and constitute the other (“you”) in the intersubjective relationship. It is a reality of discourse in which the persons “I” and “you” define themselves in terms of locution. Thus the reference to discourse persons fulfills an important function in the intersubjective communication, without which it would not be possible for each speaker to occupy a place in discourse, thereby revealing a unique position in language.application/pdfporRevista virtual de estudos da linguagem - ReVEL. Novo Hamburgo, RS. Vol. 16, n. 30 (mar. 2018), p. 50-77Pronome pessoalEnunciaçãoGramáticaLíngua portuguesaPersonal pronounsEmpty formsEnunciationDa ausência à presença de referência : os pronomes no movimento da língua à enunciaçãoFrom absence to presence of reference : pronouns in the language move towards enunciationinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001094298.pdf.txt001094298.pdf.txtExtracted Texttext/plain73355http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/196230/2/001094298.pdf.txtf75fa6307fcba0f478c48791cb5d3bc0MD52ORIGINAL001094298.pdfTexto completoapplication/pdf443942http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/196230/1/001094298.pdf5f50af128f520b86c73c7d2f0f5dae51MD5110183/1962302023-09-24 03:40:25.515501oai:www.lume.ufrgs.br:10183/196230Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-09-24T06:40:25Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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