Bloco Afro Odomode no Vinte de Novembro : celebração e resistência negra nas ruas de Porto Alegre, RS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/177713 |
Resumo: | Muito se fala que o Rio Grande do Sul não tem tradição de Carnaval, no entanto ao adentrar a história que rodeia o Instituto Sociocultural Afro-Sul Odomode emerge uma tradição de carnaval que perdura por 43 anos. Desde o fim das atividades da Escola Garotos da Orgia o Grupo Afro- Sul de música e dança manteve sua herança carnavalesca através do Bloco Afro Odomode. Criado em 1999, o Bloco saiu às ruas de Porto Alegre por 16 anos, no entanto, a sua saída no ano de 2016 foi embargada pela administração municipal, ano em que o carnaval sofreu diversas restrições impostas pelo poder público. Diante disso, esta pesquisa buscou investigar a trajetória do Bloco Afro Odomode e destacar a importância da ocupação das ruas na data de 20 de Novembro, Dia da Consciência Negra, compreendendo o Bloco como uma manifestação cultural integrante do patrimônio cultural negro da cidade. Este trabalho insere-se no campo da Sociomuseologia ampliando a noção de espaço museal e patrimônio cultural. Nesse sentido foram utilizadas como metodologia da pesquisa observação participante e entrevista semiestruturada, visando a valorização das narrativas orais trazidas pelos de saberes, Iara Deodoro e Paulo Romeu. |
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Silva, Natalia Souza daPereira, Eráclito2018-05-10T02:30:42Z2017http://hdl.handle.net/10183/177713001062158Muito se fala que o Rio Grande do Sul não tem tradição de Carnaval, no entanto ao adentrar a história que rodeia o Instituto Sociocultural Afro-Sul Odomode emerge uma tradição de carnaval que perdura por 43 anos. Desde o fim das atividades da Escola Garotos da Orgia o Grupo Afro- Sul de música e dança manteve sua herança carnavalesca através do Bloco Afro Odomode. Criado em 1999, o Bloco saiu às ruas de Porto Alegre por 16 anos, no entanto, a sua saída no ano de 2016 foi embargada pela administração municipal, ano em que o carnaval sofreu diversas restrições impostas pelo poder público. Diante disso, esta pesquisa buscou investigar a trajetória do Bloco Afro Odomode e destacar a importância da ocupação das ruas na data de 20 de Novembro, Dia da Consciência Negra, compreendendo o Bloco como uma manifestação cultural integrante do patrimônio cultural negro da cidade. Este trabalho insere-se no campo da Sociomuseologia ampliando a noção de espaço museal e patrimônio cultural. Nesse sentido foram utilizadas como metodologia da pesquisa observação participante e entrevista semiestruturada, visando a valorização das narrativas orais trazidas pelos de saberes, Iara Deodoro e Paulo Romeu.Much is said that Rio Grande do Sul has no tradition of Carnival, however, as you enter the history that surrounds the Afro-Sul Odomode Sociocultural Institute, there is a carnival tradition that lasted 43 years. Since the end of the activities of the Garotos da Orgia Samba School the Afro-Sul Group of music and dance has maintained this carnival heritage through the Block Afro Odomode. Created in 1999, the Block was taken to the streets of Porto Alegre for 16 years, however, in the year of 2016 was embargoed by the city administration, same year that the carnival suffered several restrictions imposed by the public power. Therefore, this research sought to investigate the trajectory of the Block Afro Odomode and to highlight the importance of the occupation of the streets on November 20th, Black Consciousness Day, comprising the Block as a cultural manifestation integral to the black cultural heritage of the city. This work is part of the field of Sociomuseology, expanding the notion of museum space and cultural heritage. In this sense, the participant observation and semi-structured interviews were used as research methodology, aiming at valuing the oral narratives brought by knowledge, from Iara Deodoro and Paulo Romeu.application/pdfporCarnaval : Porto Alegre (RS)Consciência negraAfro-Sul OdomodeTwenty of NovemberBlack ConsciousnessCarnivalCultural heritageBloco Afro Odomode no Vinte de Novembro : celebração e resistência negra nas ruas de Porto Alegre, RSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Biblioteconomia e ComunicaçãoPorto Alegre, BR-RS2017Museologia: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001062158.pdf001062158.pdfTexto completoapplication/pdf1130897http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/177713/1/001062158.pdf26b590ab1c0022062d86fa4f626fb3c3MD51TEXT001062158.pdf.txt001062158.pdf.txtExtracted Texttext/plain203186http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/177713/2/001062158.pdf.txtaf4832d4cd9aeef02898ec6a308d0bf7MD5210183/1777132018-05-11 02:33:29.700204oai:www.lume.ufrgs.br:10183/177713Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-05-11T05:33:29Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Muito se fala que o Rio Grande do Sul não tem tradição de Carnaval, no entanto ao adentrar a história que rodeia o Instituto Sociocultural Afro-Sul Odomode emerge uma tradição de carnaval que perdura por 43 anos. Desde o fim das atividades da Escola Garotos da Orgia o Grupo Afro- Sul de música e dança manteve sua herança carnavalesca através do Bloco Afro Odomode. Criado em 1999, o Bloco saiu às ruas de Porto Alegre por 16 anos, no entanto, a sua saída no ano de 2016 foi embargada pela administração municipal, ano em que o carnaval sofreu diversas restrições impostas pelo poder público. Diante disso, esta pesquisa buscou investigar a trajetória do Bloco Afro Odomode e destacar a importância da ocupação das ruas na data de 20 de Novembro, Dia da Consciência Negra, compreendendo o Bloco como uma manifestação cultural integrante do patrimônio cultural negro da cidade. Este trabalho insere-se no campo da Sociomuseologia ampliando a noção de espaço museal e patrimônio cultural. Nesse sentido foram utilizadas como metodologia da pesquisa observação participante e entrevista semiestruturada, visando a valorização das narrativas orais trazidas pelos de saberes, Iara Deodoro e Paulo Romeu. |
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