Contribuições para a curricularização da extensão universitária no curso de Engenharia Civil da UFRGS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fraga, Isadora Melo
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/240261
Resumo: A extensão surgiu na universidade brasileira como uma forma de estabelecer laços com a sociedade. Com a participação ativa do movimento estudantil e de outros educadores, o caráter assistencialista da extensão foi revisto e essa componente passou a ser vista como principal ferramenta para a universidade realizar a sua função social. Ao perceber a sua importância para o meio acadêmico, a Extensão Universitária (E.U.) passou a ser reivindicada e estruturalizada. Após mais de 20 anos de análise e discussões, em nível nacional, para se definir conceitos e diretrizes da atividade de E.U., ela é definida como obrigatória no currículo de cursos de graduação na resolução nº 7 de 18 de dezembro de 2018 do Conselho Nacional de Educação que traz a proposta de assegurar 10% da carga horária total de um curso de ensino superior em projetos e programas de extensão. Atualmente, em 2021, algumas universidades já cumprem esse objetivo, mas o prazo definido para que todas as instituições se adéquem é de dezembro de 2022. A UFRGS ainda está em fase de discussão sobre a inserção da Extensão Universitária nos currículos de seus cursos, o mesmo acontece com quase a totalidade dos cursos da Escola de Engenharia. Com o objetivo de contribuir para essa discussão, sugerir ações e fornecer dados para facilitar as tomadas de decisão da Escola de Engenharia e principalmente, no curso de Engenharia Civil, esse trabalho buscou ouvir e entender os interesses dos futuros principais envolvidos na execução, coordenação ou potenciais públicos-alvo das atividades de Extensão Universitária. Foram identificadas oportunidades para a criação de atividades que contribuam para o enriquecimento da formação dos alunos e que integrem a matriz curricular do curso, sendo esse um ponto comum de interesse para realizar ações de Extensão Universitária entre os discentes e docentes. O setor privado, público e de organizações sociais se mostrou aberto e interessado em fazer parte de ações de Extensão Universitária e os docentes da Escola de Engenharia estão dispostos a participar de capacitações e treinamentos sobre o tema. A pesquisa também mostrou que entre os alunos os principais desafios para a curricularização serão em relação à carga horária do curso e necessidade de deslocamento para participar das ações. Mesmo com direcionamentos e sugestões para o avanço da discussão da curricularização no curso de Engenharia Civil muitas respostas só serão obtidas quando a curricularização de fato acontecer. Assim, é recomendado que todos envolvidos nesse processo estejam preparados para avaliar crítica e continuamente as alterações de currículo realizadas para a inserção das atividades de Extensão Universitária.
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Após mais de 20 anos de análise e discussões, em nível nacional, para se definir conceitos e diretrizes da atividade de E.U., ela é definida como obrigatória no currículo de cursos de graduação na resolução nº 7 de 18 de dezembro de 2018 do Conselho Nacional de Educação que traz a proposta de assegurar 10% da carga horária total de um curso de ensino superior em projetos e programas de extensão. Atualmente, em 2021, algumas universidades já cumprem esse objetivo, mas o prazo definido para que todas as instituições se adéquem é de dezembro de 2022. A UFRGS ainda está em fase de discussão sobre a inserção da Extensão Universitária nos currículos de seus cursos, o mesmo acontece com quase a totalidade dos cursos da Escola de Engenharia. Com o objetivo de contribuir para essa discussão, sugerir ações e fornecer dados para facilitar as tomadas de decisão da Escola de Engenharia e principalmente, no curso de Engenharia Civil, esse trabalho buscou ouvir e entender os interesses dos futuros principais envolvidos na execução, coordenação ou potenciais públicos-alvo das atividades de Extensão Universitária. Foram identificadas oportunidades para a criação de atividades que contribuam para o enriquecimento da formação dos alunos e que integrem a matriz curricular do curso, sendo esse um ponto comum de interesse para realizar ações de Extensão Universitária entre os discentes e docentes. O setor privado, público e de organizações sociais se mostrou aberto e interessado em fazer parte de ações de Extensão Universitária e os docentes da Escola de Engenharia estão dispostos a participar de capacitações e treinamentos sobre o tema. A pesquisa também mostrou que entre os alunos os principais desafios para a curricularização serão em relação à carga horária do curso e necessidade de deslocamento para participar das ações. Mesmo com direcionamentos e sugestões para o avanço da discussão da curricularização no curso de Engenharia Civil muitas respostas só serão obtidas quando a curricularização de fato acontecer. Assim, é recomendado que todos envolvidos nesse processo estejam preparados para avaliar crítica e continuamente as alterações de currículo realizadas para a inserção das atividades de Extensão Universitária.The university extension appeared at the Brazilian university as a way of establishing ties with society. With the active participation of the student movement and other educators, the assistance character of the extension was revised and this component came to be seen as the main tool for the university to carry out its social function. When realizing its importance for the academic environment, the University Extension started to be claimed and structured. After more than 20 years of analysis and discussions, at the national level, to define concepts and guidelines of university extension activity, it is defined as mandatory in the curriculum of undergraduate courses in resolution No. 7 of December 18, 2018 of Conselho Nacional de Educação that brings the proposal to ensure 10% of the total workload of a higher education course in extension projects and programs. Currently, in 2021, some universities already meet this objective, but the deadline set for all institutions to adapt is December 2022. UFRGS is still in the discussion phase about the inclusion of Extension in the curricula of its courses, the same happens with almost all the courses of the Escola de Engenharia. In order to contribute to this discussion, suggest actions and provide data to facilitate decision-making at the Escola de Engenharia and especially in the Civil Engineering course, this work sought to listen and understand the interests of the main futures involved in the execution, coordination or potential target audiences of university extension activities. Opportunities were identified for the creation of activities that contribute to the enrichment of students' education and that integrate the course's curriculum, which is a common point of interest for carrying out University Extension actions among students and teachers. The private, public and social organizations sectors showed themselves to be open and interested in taking part in University Extension actions, and the Faculty of Escola de Engenharia are willing to participate in qualifications and training on the subject. The survey also showed that among students, the main challenges for curricularization will be in relation to the course load and the need to travel to participate in the actions. Even with directions and suggestions for advancing the discussion of curricularization in the Civil Engineering course, many answers will only be obtained when the curricularization actually takes place. Thus, it is recommended that everyone involved in this process is prepared to critically and continuously assess the curriculum changes made for the insertion of University Extension activities.application/pdfporEngenharia civilEnsino de engenhariaExtensão universitáriaUniversity ExtensionCurriculumCivil EngineeringContribuições para a curricularização da extensão universitária no curso de Engenharia Civil da UFRGSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EngenhariaPorto Alegre, BR-RSEngenharia Civilgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001139341.pdf.txt001139341.pdf.txtExtracted Texttext/plain143046http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/240261/2/001139341.pdf.txt856c374ccc7806d30500e8823981dbbbMD52ORIGINAL001139341.pdfTexto completoapplication/pdf956335http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/240261/1/001139341.pdfa9ab1428155ba5c9b1b3b6230e48abe6MD5110183/2402612022-06-15 04:48:53.111486oai:www.lume.ufrgs.br:10183/240261Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-06-15T07:48:53Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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