Automedicação entre profissionais da saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Galvan, Micheli Rita
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Dal Pai, Daiane, Echevarría-Guanilo, Maria Elena
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/158622
Resumo: O presente estudo teve como objetivo identificar as evidências disponíveis na literatura sobre automedicação em profissionais da saúde. Realizouse revisão integrativa da literatura com buscas na Base de Dados de Enfermagem (BDEnf), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Embase, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Pubmed, SCOPUS, Web of Science, Biblioteca Virtual em Saúde Brasil (BVS) e no portal de periódicos Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Foram selecionados 19 artigos que atenderam aos critérios de inclusão, sendo a maioria classificada com nível de evidência 6 (n=17). A análise dos artigos permitiu identificar que a automedicação é prática frequente e aceita entre profissionais da saúde, com destaque para a categoria médica, mencionados na maioria das publicações (n=8) e com as maiores prevalências. O consumo de fármacos que não exigem prescrição foi acentuado em farmacêuticos e profissionais de enfermagem. A prevalência mostrou-se maior em profissionais mais jovens e com mais escolaridade. O sintoma que mais estimulou a automedicação foi a dor de cabeça e os medicamentos mais usados foram os analgésicos. A análise realizada permitiu identificar lacunas relacionadas à compreensão dos aspectos laborais associados à automedicação e os efeitos dessa prática sobre a saúde dos profissionais. É necessário identificar medidas que controlem essa prática a fim de preservar a saúde dos trabalhadores da área da saúde.
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spelling Galvan, Micheli RitaDal Pai, DaianeEchevarría-Guanilo, Maria Elena2017-05-26T02:31:10Z20161415-2762http://hdl.handle.net/10183/158622001010426O presente estudo teve como objetivo identificar as evidências disponíveis na literatura sobre automedicação em profissionais da saúde. Realizouse revisão integrativa da literatura com buscas na Base de Dados de Enfermagem (BDEnf), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Embase, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Pubmed, SCOPUS, Web of Science, Biblioteca Virtual em Saúde Brasil (BVS) e no portal de periódicos Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Foram selecionados 19 artigos que atenderam aos critérios de inclusão, sendo a maioria classificada com nível de evidência 6 (n=17). A análise dos artigos permitiu identificar que a automedicação é prática frequente e aceita entre profissionais da saúde, com destaque para a categoria médica, mencionados na maioria das publicações (n=8) e com as maiores prevalências. O consumo de fármacos que não exigem prescrição foi acentuado em farmacêuticos e profissionais de enfermagem. A prevalência mostrou-se maior em profissionais mais jovens e com mais escolaridade. O sintoma que mais estimulou a automedicação foi a dor de cabeça e os medicamentos mais usados foram os analgésicos. A análise realizada permitiu identificar lacunas relacionadas à compreensão dos aspectos laborais associados à automedicação e os efeitos dessa prática sobre a saúde dos profissionais. É necessário identificar medidas que controlem essa prática a fim de preservar a saúde dos trabalhadores da área da saúde.This study aimed to get to know the available evidence in the national and international literature about self-medication among health professionals. An integrative revision was carried out based on research data from Nursing Data (BDEnf), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Embase, Latin-American Literature and from Caribbean in Health Science (LILACS), Pubmed, SCOPUS, Web of Science, Health Virtual Library Brazil (BVS) and the portal of journals Scientific Electronic Library Online (SciELO). Nineteen articles considered inclusive according to criteria of inclusiveness were selected, and the majority was classified with evidence levels 6 (n=17). The articles’ analyses supported the assertion that self-medication is a frequent practice among health professionals, especially those in the medical area, presenting a greater number of publications (n=8) and the greatest susceptibility. The consumption of drugs not requiring medical prescription was high among pharmaceutical and nursing professionals. Greater susceptibility was shown among younger professionals and those with higher school education. The symptom identified as a great stimulator for the use of drugs was a headache and painkillers were the most frequently used drugs. Such analysis allowed us to spot gaps in the understanding of the labor aspects associated with self-medication and the effects of such practice upon the health of professionals. It is necessary to identify measures that control this practice so as to maintain the health of health professionals.El presente estudio tuvo como objetivo conocer las evidencias disponibles en la literatura nacional e internacional sobre automedicación en profesionales de la salud. Se llevó a cabo una revisión integradora de la literatura con búsquedas en la Base de Datos de Enfermería (BDEnf), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Embase, Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud (LILACS), Pubmed, SCOPUS, Web of Science, Biblioteca Virtual em Saúde Brasil (BVS) y en el portal de publicaciones Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Fueron seleccionados 19 artículos que cumplían los criterios de inclusión, la mayoría de nivel de evidencia 6 (n = 17). El análisis de los artículos permitió identificar que la automedicación es una práctica común y aceptada entre los profesionales de la salud, principalmente entre los médicos, se en la mayoría de las publicaciones (n=8) con mayor prevalencia. El consumo de medicamentos que no requieren receta fue superior entre farmacéuticos y enfermeros. La prevalencia fue mayor en individuos más jóvenes y con estudios superiores. El síntoma que más estimuló la automedicación fue el dolor de cabeza, y los fármacos más utilizados fueron los analgésicos. El análisis permitió identificar carencia de información sobre la comprensión de los aspectos laborales asociados a la automedicación y los efectos de esa práctica sobre la salud de los profesionales. Es necesario identificar medidas que permitan controlar esta práctica con el fin de preservar la salud de los trabajadores del área de la salud.application/pdfporReme : revista mineira de enfermagem. Vol. 20 (2016), e959Automedicação : Pessoal de saúdeSaúde do trabalhadorEducação em saúdeSelf medicationHealth personnelOccupational healthHealth educationAutomedicaciónPersonal de saludSalud laboralEducación en saludAutomedicação entre profissionais da saúdeSelf medication among health professionals Automedicación entre profesionales de la salud info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001010426.pdf001010426.pdfTexto completoapplication/pdf293765http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/158622/1/001010426.pdfe091c02743e14675fa124ebe2645b91eMD51TEXT001010426.pdf.txt001010426.pdf.txtExtracted Texttext/plain51210http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/158622/2/001010426.pdf.txtc610e82129bab8affffece643f7f07a5MD5210183/1586222023-04-22 03:23:02.37524oai:www.lume.ufrgs.br:10183/158622Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-04-22T06:23:02Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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