Ainda somos sujeitos desejantes?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Weinmann, Amadeu de Oliveira
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/223462
Resumo: Este artigo inscreve-se na tradição de abertura do pensamento psicanalítico para a filosofia de Foucault. A partir de algumas proposições de Melman acerca da contemporaneidade, que sugerem que nossa experiência como sujeitos desejantes estaria se desintegrando, debruça-se sobre a genealogia foucaultiana do sujeito de desejo, que propõe que a erótica da Antiguidade cultiva uma experiência ética radicalmente distinta da moderna e não se organiza em torno do desejo recalcado. A hipótese deste artigo é a de que, se nossa experiência como sujeitos de desejo está se decompondo, isso implica inventar uma ética da psicanálise concernente às novas formas de subjetivação.
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spelling Weinmann, Amadeu de Oliveira2021-07-09T04:34:27Z20202316-6010http://hdl.handle.net/10183/223462001122923Este artigo inscreve-se na tradição de abertura do pensamento psicanalítico para a filosofia de Foucault. A partir de algumas proposições de Melman acerca da contemporaneidade, que sugerem que nossa experiência como sujeitos desejantes estaria se desintegrando, debruça-se sobre a genealogia foucaultiana do sujeito de desejo, que propõe que a erótica da Antiguidade cultiva uma experiência ética radicalmente distinta da moderna e não se organiza em torno do desejo recalcado. A hipótese deste artigo é a de que, se nossa experiência como sujeitos de desejo está se decompondo, isso implica inventar uma ética da psicanálise concernente às novas formas de subjetivação.This article follows the tradition of openness of psychoanalytical thought to Foucault’s philosophy. Based on some of Melman’s propositions about contemporaneity, which suggest that our experience as desiring subjects is disintegrating, it focuses on Foucault’s genealogy of the subject of desire, which proposes that the erotic of Antiquity cultivates an ethical experience radically different from the modern and isn’t organized around repressed desire. The hypothesis of this paper is that, if our experience as subjects of desire is falling apart, this means creating an ethics of psychoanalysis concerning the new forms of subjectivity.application/pdfporSig : revista de psicanálise. Porto Alegre. Ano 9, n.1 (jan./jun. 2020), p. 63-74SujeitoDesejoÉticaPsicanálisePsychoanalysisFoucaultSubjectDesireEthicsAinda somos sujeitos desejantes?Are we still desiring subjects? info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001122923.pdf.txt001122923.pdf.txtExtracted Texttext/plain42173http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/223462/2/001122923.pdf.txt40a59c59eab08a48ad7108ca91214f62MD52ORIGINAL001122923.pdfTexto completoapplication/pdf155350http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/223462/1/001122923.pdf0c5e3316af3a3d4c53fbfad3a4884899MD5110183/2234622021-08-18 04:37:27.426613oai:www.lume.ufrgs.br:10183/223462Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-08-18T07:37:27Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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