Adenocarcinoma viloglandular de cérvice uterina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Manoel Afonso Guimarães
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Anschau, Fernando, Marc, Chrystiane da Silva, Meurer, Luíse
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/61998
Resumo: Objetivo: o adenocarcinoma viloglandular (AVG) da cérvice foi identificado como uma variante do adenocarcinoma cervical que ocorre em mulheres jovens e traz um excelente prognóstico. Diante da escassez de estudos relacionados ao tema, nós relatamos seis casos de AVG de cérvice. Métodos: acompanhamos a evolução de seis casos de AVG, no período de 1995 a 2006, no Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Coletamos informações clínicas e histológicas de todas as pacientes e submetemos todas as peças cirúrgicas para revisão histológica. Resultados: a idade média da apresentação foi de 43,5 anos (variando de 27 a 61 anos). Quatro pacientes submeteram-se à histerectomia radical de Wertheim-Meigs e linfadenectomia pélvica bilateral, uma submeteu-se a conização e subseqüente radioterapia e uma a linfadenectomia pélvica seguida de radioterapia. Todas as pacientes estão vivas e bem, sem evidência de recorrência. Conclusões: as implicações da terapia são discutidas. Propomos aqui a inclusão do estudo do padrão de envolvimento linfovascular na determinação diagnóstica do AVG. Assim, ao referenciarmos este diagnóstico, poderemos optar, com cautela, pela terapia conservadora, salvo particularidades de cada caso.
id UFRGS-2_eb08213d7d04bda6dca2267cc2bd9ae9
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/61998
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Gonçalves, Manoel Afonso GuimarãesAnschau, FernandoMarc, Chrystiane da SilvaMeurer, Luíse2012-12-21T01:35:52Z20070100-7203http://hdl.handle.net/10183/61998000702447Objetivo: o adenocarcinoma viloglandular (AVG) da cérvice foi identificado como uma variante do adenocarcinoma cervical que ocorre em mulheres jovens e traz um excelente prognóstico. Diante da escassez de estudos relacionados ao tema, nós relatamos seis casos de AVG de cérvice. Métodos: acompanhamos a evolução de seis casos de AVG, no período de 1995 a 2006, no Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Coletamos informações clínicas e histológicas de todas as pacientes e submetemos todas as peças cirúrgicas para revisão histológica. Resultados: a idade média da apresentação foi de 43,5 anos (variando de 27 a 61 anos). Quatro pacientes submeteram-se à histerectomia radical de Wertheim-Meigs e linfadenectomia pélvica bilateral, uma submeteu-se a conização e subseqüente radioterapia e uma a linfadenectomia pélvica seguida de radioterapia. Todas as pacientes estão vivas e bem, sem evidência de recorrência. Conclusões: as implicações da terapia são discutidas. Propomos aqui a inclusão do estudo do padrão de envolvimento linfovascular na determinação diagnóstica do AVG. Assim, ao referenciarmos este diagnóstico, poderemos optar, com cautela, pela terapia conservadora, salvo particularidades de cada caso.Purpose: the villoglandular adenocarcinoma (VGA) of the cervix has been identified as a variant of cervical adenocarcinoma that occurs in young women, which has an excellent prognosis. Considering the scarcity of studies related to the subject, we report six cases of VGA of the cervix. Methods: we followed the development of six cases of VGA in the period from 1995 to 2006 at Hospital São Lucas of Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). We collected clinical and histologic information of the patients and submitted all the surgical specimens to histological review. Results: mean age at diagnosis was 43.5 years (range 27-61 years). Four patients were submitted to Wertheim-Meigs radical hysterectomy and bilateral pelvic lymphadenectomy, one to conization and subsequent radiotherapy and one to pelvic lymphadenectomy followed by radiotherapy. All the patients were alive and well at the time of this writing, without evidence of recurrence. Conclusions: the implications of therapy are discussed. We propose here the inclusion of the study of the pattern of lymphovascular involvement in determining the diagnosis of VGA. Thus, in referring to this diagnosis, we will be able to opt, with caution, for conservative therapy, except for particularities of each case.application/pdfporRevista brasileira de ginecologia & obstetrícia. Rio de Janeiro. Vol. 29, n. 11 (2007), p. 575-579AdenocarcinomaNeoplasias do colo do úteroPrognósticoUterine cervical neoplasms/therapyPrognosisAdenocarcinoma viloglandular de cérvice uterinaVilloglandular adenocarcinoma of the uterine cervix info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000702447.pdf000702447.pdfTexto completoapplication/pdf127404http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61998/1/000702447.pdfc7a0dd2038df0f229e292a6973101854MD51TEXT000702447.pdf.txt000702447.pdf.txtExtracted Texttext/plain24880http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61998/2/000702447.pdf.txt847867ba33ad009fa5a40a96ffed0fc8MD52THUMBNAIL000702447.pdf.jpg000702447.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1455http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61998/3/000702447.pdf.jpg2db8c01f6b4efce5f9af29df38c7d1aaMD5310183/619982018-10-29 08:10:56.804oai:www.lume.ufrgs.br:10183/61998Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2018-10-29T11:10:56Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Adenocarcinoma viloglandular de cérvice uterina
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Villoglandular adenocarcinoma of the uterine cervix
title Adenocarcinoma viloglandular de cérvice uterina
spellingShingle Adenocarcinoma viloglandular de cérvice uterina
Gonçalves, Manoel Afonso Guimarães
Adenocarcinoma
Neoplasias do colo do útero
Prognóstico
Uterine cervical neoplasms/therapy
Prognosis
title_short Adenocarcinoma viloglandular de cérvice uterina
title_full Adenocarcinoma viloglandular de cérvice uterina
title_fullStr Adenocarcinoma viloglandular de cérvice uterina
title_full_unstemmed Adenocarcinoma viloglandular de cérvice uterina
title_sort Adenocarcinoma viloglandular de cérvice uterina
author Gonçalves, Manoel Afonso Guimarães
author_facet Gonçalves, Manoel Afonso Guimarães
Anschau, Fernando
Marc, Chrystiane da Silva
Meurer, Luíse
author_role author
author2 Anschau, Fernando
Marc, Chrystiane da Silva
Meurer, Luíse
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gonçalves, Manoel Afonso Guimarães
Anschau, Fernando
Marc, Chrystiane da Silva
Meurer, Luíse
dc.subject.por.fl_str_mv Adenocarcinoma
Neoplasias do colo do útero
Prognóstico
topic Adenocarcinoma
Neoplasias do colo do útero
Prognóstico
Uterine cervical neoplasms/therapy
Prognosis
dc.subject.eng.fl_str_mv Uterine cervical neoplasms/therapy
Prognosis
description Objetivo: o adenocarcinoma viloglandular (AVG) da cérvice foi identificado como uma variante do adenocarcinoma cervical que ocorre em mulheres jovens e traz um excelente prognóstico. Diante da escassez de estudos relacionados ao tema, nós relatamos seis casos de AVG de cérvice. Métodos: acompanhamos a evolução de seis casos de AVG, no período de 1995 a 2006, no Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Coletamos informações clínicas e histológicas de todas as pacientes e submetemos todas as peças cirúrgicas para revisão histológica. Resultados: a idade média da apresentação foi de 43,5 anos (variando de 27 a 61 anos). Quatro pacientes submeteram-se à histerectomia radical de Wertheim-Meigs e linfadenectomia pélvica bilateral, uma submeteu-se a conização e subseqüente radioterapia e uma a linfadenectomia pélvica seguida de radioterapia. Todas as pacientes estão vivas e bem, sem evidência de recorrência. Conclusões: as implicações da terapia são discutidas. Propomos aqui a inclusão do estudo do padrão de envolvimento linfovascular na determinação diagnóstica do AVG. Assim, ao referenciarmos este diagnóstico, poderemos optar, com cautela, pela terapia conservadora, salvo particularidades de cada caso.
publishDate 2007
dc.date.issued.fl_str_mv 2007
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2012-12-21T01:35:52Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/61998
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0100-7203
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000702447
identifier_str_mv 0100-7203
000702447
url http://hdl.handle.net/10183/61998
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista brasileira de ginecologia & obstetrícia. Rio de Janeiro. Vol. 29, n. 11 (2007), p. 575-579
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61998/1/000702447.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61998/2/000702447.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61998/3/000702447.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv c7a0dd2038df0f229e292a6973101854
847867ba33ad009fa5a40a96ffed0fc8
2db8c01f6b4efce5f9af29df38c7d1aa
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br
_version_ 1817724868406280192