Temporalidades juvenis e impactos do contexto pandêmico
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/255619 |
Resumo: | Este artigo objetiva refletir sobre os impactos do contexto de pandemia nos modos como jovens experienciam o tempo. Para tanto, partimos de conversas mediadas pelas redes sociais com quatro jovens de diferentes idades, percursos escolares e contextos de vida, todos residentes em Porto Alegre (RS), Brasil. A análise do campo empírico se amparou em autores que vêm se dedicando a compreender diferentes dimensões das temporalidades juvenis, como Carmen Leccardi e José Machado Pais. Foi possível constatar mudanças nas percepções de temporalidade, que puderam ser observadas em duas dimensões: na organização do tempo cotidiano e nas projeções acerca do futuro. Para alguns jovens, o tempo pareceu ter acelerado enquanto para outros, o tempo pareceu mais arrastado e entediante. Além disso, alterações nas trajetórias escolares foram apontadas por alguns jovens como geradoras de mudanças em suas expectativas de futuro. |
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Koerich, Bruna RossiPimenta, Melissa de Mattos2023-03-11T03:30:07Z20231519-6089http://hdl.handle.net/10183/255619001162598Este artigo objetiva refletir sobre os impactos do contexto de pandemia nos modos como jovens experienciam o tempo. Para tanto, partimos de conversas mediadas pelas redes sociais com quatro jovens de diferentes idades, percursos escolares e contextos de vida, todos residentes em Porto Alegre (RS), Brasil. A análise do campo empírico se amparou em autores que vêm se dedicando a compreender diferentes dimensões das temporalidades juvenis, como Carmen Leccardi e José Machado Pais. Foi possível constatar mudanças nas percepções de temporalidade, que puderam ser observadas em duas dimensões: na organização do tempo cotidiano e nas projeções acerca do futuro. Para alguns jovens, o tempo pareceu ter acelerado enquanto para outros, o tempo pareceu mais arrastado e entediante. Além disso, alterações nas trajetórias escolares foram apontadas por alguns jovens como geradoras de mudanças em suas expectativas de futuro.This article considers the impacts of the pandemic context on how young people experience time. To do so, we started with conversations me-diated by social media with four young people of diff erent ages, educational backgrounds, and life contexts, all residing in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. The analysis of these conversations was supported by authors who have been dedicated to understanding diff erent dimensions of youth temporalities, such as Carmen Leccardi and José Machado Pais. It was possible to observe changes in the perceptions of temporality, both in the organization of daily time and in projections about the future. For some young people, time seemed to have accelerated while for others, time appeared to be more sluggish and tedious. In addition, changes in school trajectories were identifi ed by some young people as generators of changes in their expectations for the future.Este artículo tiene por objetivo refl exionar a respeto de los impactos del contexto de la pandemia en las formas en que los jóvenes experimentan el tiempo. Para ello partimos de conversaciones mediadas por redes sociales con cuatro jóvenes de diferentes edades, antecedentes educacionales y contextos de vida, todos residentes en Porto Alegre (RS), Brazil. El análisis del campo empírico fue apoyado por autores que se han dedicado a comprender diferentes dimen-siones de las temporalidades juveniles, como Carmen Leccardi y José Machado Pais. Fue posible observar cambios en las percepciones de la temporalidad en dos dimensiones: en la organización del tiempo diario y en las proyecciones sobre el futuro. Para algunos jóvenes, el tiempo pareció haberse acelerado, mientras para otros, el tiempo pareció haberse vuelto más lento y aburrido. Además, algunos jóvenes identifi caron los cambios em sus trayectorias escolares como generadores de cambios en sus expectativas de futuro.application/pdfporCivitas : revista de ciências sociais. Porto Alegre, RS. Vol. 23, n. 1 (jan./dez. 2023), e-42249, p. [1]-12JovensCOVID-19 (Doença)PandemiasIsolamento socialYouthsCovid-19Youth TemporalitiesSocial isolationFutureJóvenesCovid-19Temporalidades juvenilesAislamiento socialFuturoTemporalidades juvenis e impactos do contexto pandêmicoYouth temporalities and the impacts of the pandemic context Temporalidades juveniles e impactos del contextopandémico info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001162598.pdf.txt001162598.pdf.txtExtracted Texttext/plain46849http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/255619/2/001162598.pdf.txt0ce3c1f6f37749905a71f0ec8e14a820MD52ORIGINAL001162598.pdfTexto completoapplication/pdf748542http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/255619/1/001162598.pdfad311ba28dcd0817a570faaa5635fac9MD5110183/2556192023-03-12 03:23:56.562374oai:www.lume.ufrgs.br:10183/255619Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-03-12T06:23:56Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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