Elementos de competitividade da cadeia produtiva da olivicultura no Rio Grande do Sul
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/127208 |
Resumo: | A tendência mundial da busca por alimentos saudáveis tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, juntamente com a exigência dos consumidores, os quais escolhem cada vez mais produtos capazes não somente de nutrir, mas também de colaborar com a saúde do corpo. Essa atenção toda descobriu na chamada "dieta mediterrânea" um rol de alimentos que possuem essas funções e entre eles destaca-se o azeite de oliva, que ocupa uma posição muito importante nas refeições dos povos que praticam essa dieta há centenas de anos. Isso fez com que o consumo de azeite de oliva no mundo (e sobretudo no Brasil) tenha aumentado consideravelmente nos últimos anos. As experiências de produção de azeite de oliva em países como a Argentina, Uruguai e Chile, com climas e terrenos parecidos com os de algumas regiões do Brasil, despertaram a curiosidade de se produzir tal alimento em terras brasileiras. A investigação destas possibilidades gerou uma série de investimentos em pomares, que por sua vez resultaram em uma incipiente indústria de processamento de azeite de oliva, a qual começa a dar seus primeiros passos no mercado. Uma vez que tal indústria está localizada majoritariamente no sul do estado do Rio Grande do Sul, região historicamente prejudicada sob o ponto de vista econômico, tal fato despertou o interesse do autor nesta temática. O foco principal deste estudo é, portanto, a cadeia de produção olivícola do estado do Rio Grande do sul, sua estruturação, e os elementos que podem dar competitividade à esta cadeia. Para tanto, foi realizado um estudo qualitativoexploratório, no qual foram realizadas entrevistas em profundidade com membros desta cadeia produtiva. Verificou-se que o estado do Rio Grande do Sul tem um grande potencial de produção, mas a cadeia está ainda em estruturação e enfrenta problemas relativos ao estágio inicial em que se encontra, como pouca tecnologia para o cultivo, financiamentos não adequados e concorrência desleal de produtos importados. Para que tenham competitividade, portanto, o estudo analisa possibilidades estratégicas para os vários atores da cadeia produtiva, no intuito de diferenciar e valorizar o produto nacional, sensibilizando o consumidor, o qual desconhece não somente o produto de forma geral, mas também a existência de produtores nacionais qualificados de azeite de oliva. |
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