Estudo da inserção de mini e microgeração fotovoltaica distribuída na projeção de demanda de classe residencial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faria, Emílio Mata
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/105046
Resumo: A projeção de demanda é a base para o planejamento de expansão, de operação e financeiro de uma distribuidora de energia elétrica. A Resolução Normativa nº 482 de 2012, publicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica, permite ao consumidor brasileiro gerar energia a partir de mini e microgeração distribuída e aderir a um sistema de compensação de energia na forma de créditos de energia ativa. O consumidor passa, então, a exercer as ações de consumir e produzir energia, recebendo a denominação de prosumidor. A existência de prosumidores insere novas incertezas no processo de projeção de demanda de energia elétrica, tornando necessário adaptar as metodologias tradicionais de projeção a este novo contexto. Este estudo propõe complementar a metodologia tradicional de projeção de demanda da classe residencial, incluindo mini e microgeração fotovoltaica. Para avaliar o impacto da geração distribuída fotovoltaica na projeção de demanda foi elaborada uma taxa de adesão a este tipo de geração, com base na distribuição estatística de Weibull, nas condições socioeconômicas, no comportamento do consumidor, na continuidade de fornecimento de energia elétrica e na consciência ecológica do consumidor. Para avaliar a metodologia proposta, três cenários foram construídos para projetar a demanda de energia elétrica do RS, denomindados: “dinheiro é o que importa”, “sustentabilidade é o objetivo” e “salvem o planeta”. Esses cenários, através de comparação com a metodologia tradicional, evidenciam a necessidade de incluir mini e microgeração fotovoltaica ao método tradicional de projeção.
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