Efeitos do treinamento de força no desempenho neuromuscular e funcional em atletas de futebol feminino

• Autor(a) principal: Soares, Marco Luan Harden Quines
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/248799
• topic: Futebol feminino; Treinamento de força; Força muscular; Muscle strength; Women's football; Power training; Fuerza muscular; Entrenamiento de potencia; Fútbol femenino

Diversos estudos têm demonstrado a importância da força muscular para a o desempenho e prevenção de lesões no esporte. Assim, o treinamento de força (TF) mostra-se uma estratégia essencial para jogadoras de futebol. Contudo, parece não existir consenso ou recomendações gerais sobre protocolos de TF mais ou menos eficazes para a melhora do desempenho no futebol feminino. O objetivo do presente trabalho de revisão foi avaliar os efeitos do TF no desempenho neuromuscular e funcional de jogadoras de futebol. Foi utilizada a base eletrônica de dados MEDLINE (via PubMed), além de busca manual em referências de estudos já publicados sobre o tema. Dados de um total de 19 artigos (17 de 531 possíveis via PubMed e 2 através de busca em referencial teórico) de intervenção foram analisados. Como resultado, o TF mostrou-se eficaz para a melhora da força muscular máxima, velocidade propulsiva média e potência muscular máxima avaliada nos exercícios de agachamento e hip thrust, desempenho de saltos verticais e horizontais, sprints lineares, sprints com mudança de direção, melhora da composição corporal, aumento da massa muscular total e da massa muscular de membros inferiores. Ainda assim, parece não existir consenso sobre recomendações gerais ou norteadoras de TF para jogadoras de futebol. Diferentes organizações de TF surgem promovendo adaptações. Contudo, algumas adaptações parecem ser alcançadas em maior magnitude em modelos de intervenção mais específicos (e.g. modelos mais voltados para força máxima, potência muscular e velocidade, resistência). Atualmente, modelos TF variados e com distintos tempos de duração são adotados em jogadoras de diferentes níveis de competitividade, o que abre espaço para que novos estudos explorem as lacunas existentes sobre modelos de TF mais ou menos eficazes para adaptações neuromusculares e funcionais, sobretudo no desenvolvimento à longo prazo.