Tratamento da doença do refluxo gastrintestinal em crianças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mello, Elza Daniel de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Capítulo de livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/203583
Resumo: Refluxo gastroesofágico e regurgitação são extremamente comuns durante a infância e com frequência resolvem espontaneamente com o aumento da idade. A maioria das crianças apresenta regurgitação simples, que não requer intervenção ou avaliação, após anamnese cuidadosa e exame físico. Já doença do refluxo gastroesofágico requer outras medidas, após diagnóstico clínico. Mais de 50 por cento das crianças demonstram melhora ou resolução dos sintomas com medidas conservadoras que incluem alimentos espessados, adequado volume de ingestão e fracionamento de refeições; não exposição à fumaça do tabaco; posição vertical após alimentação e decúbito dorsal para lactentes; elevação do ângulo da cama para crianças. Tratamento medicamentoso tem por base a supressão ácida, exercida por antissecretores do ácido (antagonistas H2 e inibidores da bomba de prótons). Os últimos (IBP) são considerados superiores, mas seu uso não deve ser indiscriminado, em face dos efeitos adversos a eles atribuídos, principalmente em uso prolongado. Assim, administração por longo prazo não é aconselhável, devendo-se preferir a mínima dose possível. Não há grande diferença de eficácia entre representantes, mas seus preços de mercado e as apresentações farmacológicas são bastante variáveis. Lactentes só devem ser medicados se apresentarem manifestação clínica exuberante não contornável com medidas conservadoras, preferindo-se ranitidina devido a custo e apresenação mais favorável. Crianças maiores, com sinais e sintomas de DRGE, fazem teste terapêutico por 4 semanas com omeprazol; se houver retorno das manifestações clínicas, faz-se endoscopia digestiva alta.
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