Efeito da apnéia inspiratória sobre a circulação geral e sobre o coração

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Manfroi, Waldomiro Carlos
Data de Publicação: 1984
Outros Autores: Ludwig, Roberto Telles de Freitas, Vieira, Silvia Regina Rios, Goldim, José Roberto, Freitas, Flávio Maciel de, Faraco, Eduardo Zaccaro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/226229
Resumo: Foram estudados três grupos, o 1.º constituído por 8 pacientes normais (GI), o 2.º por 19 pacientes portadores de insuficiência cardíaca congestiva (G2) e o 3.º, por 28 pacientes portadores de cardiopatia isquêmica sem insuficiência cardíaca (G3), durante cateterismo cardíaco em situação basal e em apnéia inspiratória. Durante a inspiração, a pressão média no átrio direito aumentou de 2,0 ± 0,7 mmHg para 5,0 ± 1,8 mmHg (p < 0,05) no G1; de 3,0 ± 0,5 mmHg para 4,0 ± 1,4 mmHg (p < 0,05) no G2; de 3,0 ± 0,4 mmHg para 5,0 ± 1,3 mmHg (p < 0,05) no G3. A pressão média na artéria pulmonar aumentou de 13,0 ± 1,1 mmHg para 18,0 ± 1,8 mmHg (p < 0,05) no G1; permaneceu inalterada no G2 e aumentou de 18,0 ± 3,5 mmHg para 21,2 ± 1,9 mmHg (p < 0,05) no G3. Embora a pressão sistólica de ventrículo esquerdo tenha diminuído discretamente nos três grupos, essa diminuição só foi significativa no G3. Não houve alteração na pressão diastólica final de ventrículo esquerdo. A pressão média na aorta diminuiu de 98,0 ± 3,4 mmHg para 90,0 ± 3,2 mmHg (p < 0,05) no G1; de 94,0 ± 3,9 mmHg para 90,0 ± 3,2 mmHg (p < 0,05) no G2 e de 114,0 ± 3,6 mmHg para 109,0 ± 3,6 mmHg (p < 0,05) no G3. A freqüência cardíaca diminuiu de 80,0 ± 2,8 bpm para 70,0 ± 2,8 bpm (p < 0,01) no G1; de 77,0 ± 3,7 bpm para 70,0 ± 3,2 bpm (p < 0,01) no G2; de 77,0 ± 1,7 bpm para 71,0 ± 1,5 bpm (p < 0,001) no G3. O débito cardíaco diminuiu de 6,5 ± 0,3 l/min para 5,6 ± 0,3 l/min (p < 0,01) no G1; de 5,8 ± 0,3 l/min para 5,0 ± 0,3 1/min (p < 0,001) no G2 e de 5,7 ± 0,2 l/min para 5,0 ± 0,2 1/min (p < 0,001) no G3. O volume sistólico não diminuiu em nenhum dos três grupos. Os dados são expressos em X ± EPM.
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spelling Manfroi, Waldomiro CarlosLudwig, Roberto Telles de FreitasVieira, Silvia Regina RiosGoldim, José RobertoFreitas, Flávio Maciel deFaraco, Eduardo Zaccaro2021-08-27T04:18:39Z19840066-782Xhttp://hdl.handle.net/10183/226229000155821Foram estudados três grupos, o 1.º constituído por 8 pacientes normais (GI), o 2.º por 19 pacientes portadores de insuficiência cardíaca congestiva (G2) e o 3.º, por 28 pacientes portadores de cardiopatia isquêmica sem insuficiência cardíaca (G3), durante cateterismo cardíaco em situação basal e em apnéia inspiratória. Durante a inspiração, a pressão média no átrio direito aumentou de 2,0 ± 0,7 mmHg para 5,0 ± 1,8 mmHg (p < 0,05) no G1; de 3,0 ± 0,5 mmHg para 4,0 ± 1,4 mmHg (p < 0,05) no G2; de 3,0 ± 0,4 mmHg para 5,0 ± 1,3 mmHg (p < 0,05) no G3. A pressão média na artéria pulmonar aumentou de 13,0 ± 1,1 mmHg para 18,0 ± 1,8 mmHg (p < 0,05) no G1; permaneceu inalterada no G2 e aumentou de 18,0 ± 3,5 mmHg para 21,2 ± 1,9 mmHg (p < 0,05) no G3. Embora a pressão sistólica de ventrículo esquerdo tenha diminuído discretamente nos três grupos, essa diminuição só foi significativa no G3. Não houve alteração na pressão diastólica final de ventrículo esquerdo. A pressão média na aorta diminuiu de 98,0 ± 3,4 mmHg para 90,0 ± 3,2 mmHg (p < 0,05) no G1; de 94,0 ± 3,9 mmHg para 90,0 ± 3,2 mmHg (p < 0,05) no G2 e de 114,0 ± 3,6 mmHg para 109,0 ± 3,6 mmHg (p < 0,05) no G3. A freqüência cardíaca diminuiu de 80,0 ± 2,8 bpm para 70,0 ± 2,8 bpm (p < 0,01) no G1; de 77,0 ± 3,7 bpm para 70,0 ± 3,2 bpm (p < 0,01) no G2; de 77,0 ± 1,7 bpm para 71,0 ± 1,5 bpm (p < 0,001) no G3. O débito cardíaco diminuiu de 6,5 ± 0,3 l/min para 5,6 ± 0,3 l/min (p < 0,01) no G1; de 5,8 ± 0,3 l/min para 5,0 ± 0,3 1/min (p < 0,001) no G2 e de 5,7 ± 0,2 l/min para 5,0 ± 0,2 1/min (p < 0,001) no G3. O volume sistólico não diminuiu em nenhum dos três grupos. Os dados são expressos em X ± EPM.Fifty-five patients were studied during cardiac catheterization in the basal condition and during maintained end inspiration. The patients were divided in three groups: group I, eight patients with normal cardiovascular systems; group II, 19 patients with congestive heart failure; group III, 28 patients with ischemic heart disease. During maintained end inspiration, mean right atrial pressure increased from 2.0 ± 0,7 mmHg (X ± SEM ) to 5.0 ± 1.8 mmHg (p < 0.05) in group I; from 3.0 ± 0.5 mm Hg to 4.0 ± 1.4 mmHg (p > 0. 05) in group II; from 3.0 ± 0.4 mmHg to 5.0 ± 1.3 mmHg (p > 0.05) in group III. Mean pulmonary pressure increased from 13.0 ± 1.1 mmHg to 18.0 ± 18 mmHg. (p < 0.05) in group I, did not change in group II and increased in group III from 18,0 ± 3.5 mmHg to 21.2 ± 1.9 mmHg (p < 0.05) in group III. Although left ventricular systolic pressure had a slight decrease in all groups, this decrease proved significant only in patients belonging to group III (p < 0,05). Left-ventricular end-diastolic pressure did not change in any group. The mean aortic pressure decreased from 98.0 ± 3.4 mmHg to 90.0 ± 3.2 mmHg (p < 0.05) in group II and from 114.0 ± 3.6 mmHg to 109.0 ± 3.6 mmHg (p < 0.05) in group III. The heart rate decreased from 80.0 ± 3.2 bpm t o 7 0 . 0 ± 2 . 8 b p m ( p < 0 , 0 1 ) in group I ; from 77.0 ± 3.7 to 70.0 ± 3.2 bpm (p < 0.01) in group II; from 77.0 ± 1,7 bpm to 71.0 ± 1.5 bpm (p < 0,001) in group III. The cardiac output decreased from 6.5 ± 0.3 l/mim to 5.6 ± 0.3 l/ min (p < 0.01) in group I; from 5.8 ± 0.3 1/min to 5.0 ± 0.3 l/ min (p < 0,01) in group II and from 5.7 ± 0.2 l/min to 5.0 ± 0.2 l/min (p < 0.001) in group III. The systolic volume did not change in any group.application/pdfporArquivos Brasileiros de Cardiologia. Sao Paulo. Vol. 42, n. 1 (jan. 1984), p. 5-11.ApnéiaTestes de função respiratóriaEfeito da apnéia inspiratória sobre a circulação geral e sobre o coraçãoinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000155821.pdf.txt000155821.pdf.txtExtracted Texttext/plain28768http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/226229/2/000155821.pdf.txt015f7d4cfd0ad3e542dad8a4c1ea13e6MD52ORIGINAL000155821.pdfTexto completoapplication/pdf653023http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/226229/1/000155821.pdf5febb50f9e3fa773950231541b88fd65MD5110183/2262292021-09-19 04:28:32.596803oai:www.lume.ufrgs.br:10183/226229Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-09-19T07:28:32Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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