Retenção do lucro e reinvestimento : análise de rentabilidade nas seis maiores empresas do setor financeiro listadas na B3 entre 2008 e 2016

• Autor(a) principal: Andrades, Guilherme Matos de
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/197470
• topic: Investimento; Lucro; Rentabilidade; Reinvestment; Economic indicators; Profit reserves; Accounting

A decisão entre buscar recursos de terceiros ou utilizar recursos gerados pela própria entidade exige um planejamento, visando a melhor alavancagem à empresa. Assim, o objetivo deste estudo é analisar a relação entre a retenção de lucros e os investimentos em ativos imobilizados e indicadores de rentabilidade nas empresas do setor financeiro. Quanto aos procedimentos metodológicos, esta pesquisa é classificada como quantitativa, descritiva e documental. Os dados da pesquisa foram coletados em duas bases de dados: Economática® e no Portal CVM. Assim, foi possível calcular as variáveis dependentes: ROA, ROE, Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido, Giro do Ativo e o Grau de Alavancagem Financeira. A variável independente foi o percentual de lucro retido para reservas de lucros. Na análise estatística de Correlação de Pearson, as relações mais significativas foram entre a variável independente e o giro do ativo e o grau de imobilização, tendo como coeficientes de Pearson (ρ) 0,271 e 0,533 respectivamente. Na análise de Regressão Linear Simples, o resultado mais expressivo se confirmou entre as mesmas variáveis em destaque no teste de Correlação. Contudo, para a maioria das análises, os resultados não permitem fazer inferências sobre a relação entre as variáveis utilizadas. Conclui-se que o percentual retido para as reservas de lucros não possui uma associação relevante com os indicadores utilizados. Em relação à variação do imobilizado e do intangível entre exercícios consecutivos, verificou-se uma relação positiva moderada, fator que demonstra a preocupação das companhias na manutenção destes ativos garantidores da atividade operacional para os exercícios futuros.