Comparação do potencial evocado auditivo de tronco encefálico com estímulo de fala em idosos pré e pós reabilitação auditiva

• Autor(a) principal: Panassol, Pâmela da Silva
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/246848
• topic: Idoso; Audição; Potenciais evocados auditivos do tronco encefálico; Percepção auditiva; Electrophysiology; Evoked potentials; Brain stem; Auditory perceptual disorders; Hearing aids; Rehabilitation

Objetivo: comparar os achados encontrados na análise das respostas da onda V obtidas na pesquisa do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) com estímulo de fala em idosos pré e pós reabilitação auditiva. Métodos: Participaram do estudo 20 indivíduos com idade entre 60 e 90 anos. Sendo que dez sujeitos compuseram o Grupo Experimental (GE) e foram submetidos a quatro sessões de Treinamento Auditivo (TA) e dez sujeitos participaram do Grupo Controle (GC) os quais não participaram do TA. Todos participantes realizaram o PEATE com estímulo de fala. Entretanto, no GE o PEATE com estímulo de fala foi realizado pré e pós quatro sessões de TA computadorizado e os indivíduos do GC retornaram após quatro semanas da primeira avaliação para realizá-la novamente. Resultados: Na pré intervenção, quando comparado os dois grupos observou-se que o GE apresentou média de latência maior do que o GC. Após a intervenção, não houve diferença ao comparar os valores obtidos entre os dois grupos. Entretanto, o GE reduziu a latência após a intervenção ao passo que o GC praticamente não modificou, demonstrando uma mudança maior no GE. Quanto a amplitude, não houve diferença entre os grupos em nenhum momento e nem na variação pré e pós intervenção. Conclusão: Foi observada diferença entre os grupos na avaliação inicial do PEATE com estímulo de fala, entretanto, não houve diferença entre os grupos após a intervenção. Isso ocorreu porque o GE reduziu os valores de latência após a intervenção, se assemelhando ao GC.