Infâncias softs : bebês como corpo projeto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borges, Camila Bettim
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/27405
Resumo: A partir dos Estudos da Cultura Visual e dos Estudos Culturais em Educação, este estudo investigativo questiona: Quais representações visuais de bebê são apresentadas nos artefatos culturas para a primeira infância? Como objetivos este trabalho buscou, realizar um levantamento dos corpos de bebês visibilizados nos artefatos visuais relacionados à primeira infância; entender como os bebês e suas infância(s) estão sendo narrados visualmente na contemporaneidade a partir dos artefatos culturais; investigar quais concepções de corpo infantil e de bebê futuras educadoras possuem e finalmente tecer relações entre estas concepções e as possíveis práticas pedagógicas que serão realizadas por elas. Utilizo conceitos como corpo, pedagogias da visualidade e infâncias para dar potência ao estudo investigativo. Participaram desta pesquisa, alunas do primeiro semestre do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Por se tratar de uma pesquisa de caráter qualitativo, utilizei como técnica de investigação a discussão focalizada (Focus Group), mediada pela conversa entre as referidas participantes e a pesquisadora, visando uma reflexão acerca da temática. Como considerações parciais da investigação, percebo que nos artefatos relacionados à primeira infância há a recorrência do corpo infantil, caracterizado pela pele branca, bochechas rosadas, saudável, e adjetivado em grande parte pelas palavras: lindo e feliz. Destaco nesta análise, que os corpos que fogem deste padrão não são falados, mostrados ou apresentados, e tendem a figurar entre as ‗ausências infantis‘, podendo ser chamados os ‗outros da infância‘. Em relação, a percepção que futuras educadoras têm sobre o corpo infantil, vê-se que as mesmas em suas falas não se referem a outros corpos de bebês a não ser os apresentados nos artefatos e que quando pensam em corpo infantil, não vislumbram corpos de bebês, mas de crianças de faixa etária de três a cinco anos.
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