Comparação da força muscular, equilíbrio articular e perfil antropométrico entre jogadores profissionais de futebol de diferentes posições de campo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Minozzo, Felipe
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/116039
Resumo: Estudos prévios têm proposto que a força dos músculos extensores e flexores de joelho, o desequilíbrio entre quadríceps femoral e ísquiotibiais e a assimetria contralateral nos membros inferiores variam de acordo com as posições de campo no futebol. Entretanto, diferentes resultados têm sido encontrados em relação a essas variáveis e uma generalização deste tópico pode levar a erros de interpretação de dados por educadores físicos, treinadores e técnicos de clubes de futebol. Sendo assim, o objetivo desde estudo foi avaliar e comparar a força de extensores e flexores de joelho, os desequilíbrios dos membros inferiores e o perfil antropométrico de jogadores profissionais de futebol que jogam em diferentes posições no campo. A amostra foi composta por 102 jogadores profissionais de futebol (26± 5 anos de idade) que foram mensurados para altura e massa corporal e realizaram um teste de força isocinética para a articulação do joelho em ambos os membros, dominante e não-dominante. O teste consistiu de contrações excêntricas e concêntricas máximas de flexão e extensão de joelho, em um dinamômetro isocinético, a uma velocidade angular de 60º·s. Os picos de torque concêntrico e excêntrico de extensão e flexão de joelho foram utilizados para avaliar a razão funcional e convencional do joelho, bem como a assimetria contralateral nos membros inferiores. Os jogadores foram agrupados de acordo com as seguintes posições de campo: Goleiros, Laterais, Zagueiros, Volantes, Meias e Atacantes.. Os resultados demonstraram que apenas os Goleiros diferem significativamente das demais posições com relação ao perfil antropométrico e picos de torque concêntrico de extensão e flexão de joelhos. Embora todos os jogadores tenham apresentado razões funcionais para os membros dominante (0,74 ± 0,14) e não-dominante (0,76 ± 0,13) abaixo do valor normativo, não houve diferenças significativas entre as posições de campo para os valores de razão convencional e funcional, assim como para assimetria contralateral. Portanto, os resultados obtidos parecem demonstrar o equilíbrio articular funcional do joelho necessário para o desempenho de habilidades no futebol e para as demandas de cada posição no campo. Os resultados demonstraram que a interpretação do perfil isocinético de força deve ser considerado diferentemente nos goleiros comparado às outras posições de campo, devido a especificidade de suas características fisiológicas e realização de treinamentos diferenciados.
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