Vigas de concreto armado pela NBR 6118:2004 : estudo do ganho obtido com o aumento da resistência do concreto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Malacarne, Felipe
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/110123
Resumo: Este trabalho versa sobre o ganho obtido, em termos de momento fletor resistente, com a variação da resistência do concreto em elementos de viga. A versão de 2014 da NBR 6118 incluiu no seu escopo os concretos do Grupo II de resistência, composto pelos concretos de fck entre 55 e 90 MPa. Juntamente com essa inclusão foram definidos novos parâmetros – variáveis – definidores das propriedades desses materiais para o seu emprego no dimensionamento de vigas. Outra mudança relevante foi a extensão das condições de ductilidade para todas as seções das vigas e, de forma diferenciada, para cada grupo de concreto, estabelecendo novas restrições para o limite entre os dimensionamentos com armadura simples ou dupla, resultando no aparecimento de armadura de compressão ainda em Domínio 3. No caso da redistribuição de momentos fletores em vigas hiperestáticas, a condição de ductilidade se restringe à medida que a redistribuição se acentua, podendo mesmo exigir armadura de compressão em Domínio 2. Como consequência do aumento da resistência do concreto observa-se um ganho linear em momento fletor resistente para vigas com concreto do Grupo I, seguido de uma perda localizada de resistência ao se transitar em direção ao Grupo II e passando a um novo ganho, porém, dessa vez, de valor decrescente, entre os concretos C55 e C90. Esse comportamento evidencia o menor aproveitamento da resistência à compressão do concreto à medida que ela aumenta, em função, principalmente, da tendência a um comportamento mais frágil que se observa nesse caso. Quando da realização de redistribuição de momentos fletores é possível verificar que as reduções totais obtidas nas armaduras são maiores para os concretos de menor resistência, sendo que seu aumento tende a atenuar a redução da armadura sobre o apoio a ponto de essa ser igualada ou mesmo suplantada pelo incremento na armadura do vão. Além disso, pode-se inferir que os ganhos obtidos em termos de momento fletor resistente em vigas submetidas à redistribuição de momentos são menores à medida que se intensifica essa redistribuição, verificando-se, além disso, maior perda de resistência na transição entre os Grupo I e II de concretos. Por esse motivo evidencia-se um menor aproveitamento do aumento da resistência do concreto no ganho em momento fletor resistente ao se utilizar concretos do Grupo II.
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